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Proposta De Redação

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Por:   •  19/3/2015  •  1.077 Palavras (5 Páginas)  •  203 Visualizações

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Editorial

Também chamado artigo de fundo, é um texto tipicamente jornalístico que exprime a opinião de um veículo de informação. Em geral, é escrito pelo redator-chefe e publicado nas primeiras páginas de revistas ou jornais, e ele nunca é assinado por exprimir uma espécie de opinião institucional de um determinado jornal, por exemplo.

Objetivo – comunicar a opinião institucional de um veículo de comunicação e buscar a adesão do leitor à posição defendida ao longo do editorial.

Estrutura – dissertativa-argumentativa (ainda que seja interessante justificar a razão do assunto abordado no editorial pelo destaque dado no veículo de comunicação.).

Argumentação – normalmente, mais branda do que num artigo de opinião, por causa das implicações institucionais e jurídicas de um editorial que culpe ou julgue alguém sem provas ou fundamento.

Pessoa do discurso – ainda que historicamente seja comum encontrar editoriais em 1ª pessoa do plural, no caso da UFU, exige-se o uso de uma linguagem impessoal, portanto em 3ª pessoa.

Linguagem – clara, objetiva e adequada à norma padrão. Verbos predominantemente no presente do indicativo. É desaconselhável o uso de gírias, coloquialidades e oralidades mesmo entre aspas.

Máscara – obrigatória e institucional (“este jornal”).

Assinatura – proibida, tal como é praxe nos jornais diários.

Texto 01.

Editorial:

De quem é a culpa?

O nosso tempo é o da diluição, é o da vida em rede, é o da mobilização social espontânea e instantânea, é o tempo das reivindicações inocentemente apartidárias. Neste contexto, este jornal entende e assume a obrigação de se posicionar diante de tais fatos pelo risco que eles representam para a democracia, a liberdade de expressão, o direito à manifestação e a liberdade de imprensa.

Sobre as razões para tudo que os brasileiros têm vivido de bom ou ruim nos últimos meses ligados a manifestações, é importante entender que Black Blocs, mortes violentas, destruição repetida de patrimônio público e particular, etc., são na verdade antes de tudo produto do imobilismo político; da incapacidade dos Governos darem respostas às muitas críticas da maioria da população à qualidade precária dos serviços públicos, dos gastos faraônicos com a Copa, etc.; da crise de representatividade; e da corrupção generalizada. Todavia, nada disso justifica os mortos e os feridos que se somam entre alvejados por rojões; atropelados em fuga da repressão policial; acometidos pelo gás lacrimogênio, pelas balas de borracha ou pelas bombas de efeito moral; feridos em cumprimento de ordens e do trabalho de policial.

São todos vítimas de uma elite econômica e política que não tem mais lugar no Brasil, não por conta da ascensão de uma esquerda revolucionária que jamais esteve no poder no Brasil e jamais estará, mas por ser uma classe que parece incapaz de responder aos anseios mínimos da população e tampouco calá-la por meio da repressão ideológica, institucional, velada ou mesmo policial. A elite que comanda o Brasil é um anacronismo, uma oligarquia saudosa de tempos mais “fáceis” quando as cidades eram bem divididas entre os ricos e os pobres que moravam bem distantes uns dos outros, que locais públicos como shoppings não eram tomados por “rolezinhos”, que aviões eram um meio de transporte de luxo, etc.

Portanto, este jornal, não desresponsabiliza o cidadão que escolheu acender um rojão que matou um cinegrafista trabalhando, não defende Black Blocs como se fossem uma expressão legítima da revolta do povo e não defende a PM em ações nas quais atua de forma indiscriminada e violenta de acordo com a herança repressora de outros tempos. Por outro lado, não se deve simplificar a complexa situação social de nosso país com juízos maniqueístas, pouco informados e fundamentalistas que nada contribuem para que o Brasil seja de fato um país democrático, laico e justo socialmente.

Texto 02.

Editorial – Rede Globo

Não é só a imprensa que está de luto com a morte do nosso colega da TV Bandeirantes Santiago

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