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RESENHA CRÍTICA DO TEXTO “UM OLHAR SOBRE O ENSINO DE CIÊNCIAS EM PAULO FREIRE PRESSUPOSTOS EPISTEMOLÓGICOS E CONSIDERAÇÕES POLÍTICO-PEDAGÓGICAS”.

Por:   •  3/12/2020  •  Resenha  •  455 Palavras (2 Páginas)  •  293 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA

CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

DISCIPLINA: Instrumentalização Para o Ensino de Ciências IV

SEMESTRE LETIVO: 2020.1

ORIENTADOR: Prof. Dr. José Roberto Feitosa Silva

ISA MARIA FERREIRA AZEVEDO

RESENHA CRÍTICA DO TEXTO “UM OLHAR SOBRE O ENSINO DE CIÊNCIAS EM PAULO FREIRE: PRESSUPOSTOS EPISTEMOLÓGICOS E CONSIDERAÇÕES POLÍTICO-PEDAGÓGICAS”.

FORTALEZA

2020

Paulo Freire se tornou muito conhecido pelo seu método de alfabetização baseado nas vivências dos educandos, valorizando a dialogicidade, tornando o indivíduo um sujeito ativo, criticando o que ele denominava de “Educação Bancária”. Além disso, teve grande influência no que se diz respeito ao ensino de ciências, o considerando um lugar privilegiado para a práxis educativa conscientizadora.

Primeiramente, é necessário saber que a ciência nasce dos questionamentos, pelo anseio em achar a resolução de problemas e pela curiosidade do novo. Ademais, para Freire, ninguém é totalmente ignorante ou totalmente sábio, assim sendo, o conhecimento popular não deve ser desprezado pelo professor, pois por meio do diálogo, representa elementos importantes para a compreensão do mundo.

Partindo disso, vê-se a importância do diálogo e da inserção dos conhecimentos de mundo dos estudantes, deixando o conhecimento científico mais acessível e próximo da realidade de quem tem contato com a ciência. Entretanto, trazendo para a realidade da maioria das escolas brasileiras, o que pode se observar é um ensino onde o conhecimento é apenas mostrado aos educandos, sem espaço para questionamentos ou outras ideias, o que torna o indivíduo um sujeito passivo no processo de aprendizagem.

Além disso, para Freire, o processo de ensino não está separado do processo de aprendizagem, pois quem ensina, aprende, e quem aprende, ensina ao aprender. Ou seja, um não está desvinculado do outro, quase como uma relação de causa e consequência. Outrossim, quando se vive a plenitude de ensinar e aprender, o indivíduo tem uma experiência total em vários aspectos, como os políticos e ideológicos.

Por outro lado, o ato de ensinar não pode ser minimizado a um conjunto de técnicas ou métodos, baseada na transferência mecânica que resulte em uma memorização, apenas uma transferência de conhecimento, pois ensinar envolve emoções expressadas por gestos e palavras, podendo gerar várias interpretações, fazendo com que quem aprenda não seja apenas o educando, mas, também, o professor.

Ainda em Freire, é importante que o estudante desenvolva sua autonomia, saindo da ingenuidade e da falta de criticidade, tornando-se um sujeito ativo do ato de aprender, pois o estado ingênuo faz do indivíduo apenas um receptor de informações, e não um construtor de conhecimento, sendo passível de opressões.

Desse modo, torna-se visível a importância

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