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Resenha Crítica Do Artigo Educação Popular e Ensino Superior em Paulo Freire

Por:   •  1/9/2020  •  Resenha  •  1.313 Palavras (6 Páginas)  •  2.319 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

PÓS GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL

Resenha Crítica Do Artigo Educação Popular e Ensino Superior em Paulo Freire

Drucila Dias

Trabalho da disciplina Didática do Ensino Superior

                                                                     Tutor: Prof. Dalta Barreto Mota

Niterói/RJ

2020

EDUCAÇÃO POPULAR E ENSINO SUPERIOR EM PAULO FREIRE

Referência:

BEISIEGEL, Celso de Rui, Educação Popular e Ensino Superior em Pulo Freire. Harvard Business School, março2020. Disponível em: http://aulapos.estacio.br/aulapos/. Acesso em: 05/03/2020

O artigo tem como objetivo esclarecer o acesso à educação das massas menos favorecidas desde o processo de alfabetização até o ensino superior, através da influência da teoria e da prática do internacionalmente renomado Paulo Freire.

Já a priori o autor encontrou dificuldades devido a escassez de publicações e outras manifestações específicas do Paulo Freire sobre o ensino superior. Freire sempre fundamentou seu trabalho em propostas práticas e reflexões teóricas sobre o homem, a sociedade e a educação, acerca da formação das massas menos favorecidas. Por isso através de suas atividades era provável encontrar contribuições para a teoria e a prática do ensino superior.

Ele pensou em duas formas de coletar dados para entender as contribuições de freire para o ensino superior, uma através das obras e outra seria através dom próprio método de Freire praticado a propósito da classe popular.

Ao pensar em educação popular o autor começou a perceber que houve várias acepções a cerca deste tema ao decorrer das décadas e partiu do momento em que Paulo Freire iniciava sua prática em 1940. Neste momento era claro a distância da educação dedicada as minorias privilegiadas e a outra a maioria subalternas.

Apesar das mudanças que foram ocorrendo na extensão do ensino infantil a situação ainda era muito grave, o analfabetismo de jovens e adultos era muito grande, em 1947 foi lançada uma Campanha que impulsionaria muitas outras iniciativas, Campanha Nacional de Educação de Adolescentes e Adultos, apesar de como muitas das situações que ocorrem neste país, a campanha carecia de verbas, porém foi através dela que muitas outras iniciativas foram lançadas em prol da erradicação do analfabetismo, além de se começar a engatinhar para um “ensino supletivo” ainda alvo de muitos questionamentos.

A partir daí começou-se a pensar em uma educação para adultos que não fossem apenas uma repetição do que se era ensinado as crianças no período diurno, começou uma preocupação com uma formação de um educando ativo, que não apenas pudesse votar, mas também adquirir uma consciência política e usasse seu voto como uma ferramenta a favor do progresso do próprio país, ganhando aí a educação popular uma nova acepção de correntes ideológicas políticas em busca da transformação social, aumentando a força devido ao tenso momento de luta política da época. Claro que para que isso fosse possível deveria repensar o foco no aprendizado e novos agentes educacionais.

Vários materiais foram confeccionados nesta época visando a educação popular com claros focos em concepções políticas, uns comprometidos com a persistência, outros com a transformação da ordem social. Freire foi um bom exemplo nessa mudança com artigos e movimentos com o objetivo de entender a situação e discutir atitudes de mudanças.

As mudanças na educação foram categóricas, passou pelo foco no processo de alfabetização, na educação primária, na importância de se resgatar jovens e adultos que não puderam em tempo regular concluir seus estudos de base, até chegar no ensino superior.

Houve transformações profundas nas leis como na LDB 9394/96 que incluiu como educação básica todos os níveis de educação até o superior. Gerando uma nova demanda de procura por ensino superior, onde uma nova desigualdade fica clara, quem estudou em escolas públicas (população pobre), cujas quais se entendia que o ensino era de qualidade inferior, tinha acesso as universidades privadas também de qualidade inferior, comparada as públicas. Já os alunos formados em escolas privadas, de melhor qualidade (a elite da população) eram a eles reservados as universidades públicas também de qualidade melhor.

Dentre esses casos salva-se poucas as exceções de alunos em que meio as diversidades precárias sociais, em que eram inseridos, conseguiam se superar e garantir seu ingresso na rede pública de ensino superior. Permanecendo assim os desafios colocados na educação popular e a manutenção do poder da elite.

No período em que Freire lecionou em universidades percebia em seus materiais usados para ministrar suas aulas, a preocupação e a dedicação a um trabalho comprometido com o social, voltado a melhoria das condições de vida dos menos favorecidos.

Participava de atividades na universidade de serviço de extensão cultural e quando o assunto fugia a sua alçada procurava auxílio com outros colegas professores universitários.

Buscava a todo momento como educador esclarecer que o fim da opressão só poderia vir das atitudes dos oprimidos.

Durante seu percurso no ensino superior começa a qualificar a proximidade da universidade do seu compromisso com o povo, incluindo às entidades de ensino superior o apoio as escolas públicas, apoio a pesquisa científica, a formação permanente do corpo docente assim como melhores condições de trabalho e salários.

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