Resenha - A Importância Do Ato De Ler, De Paulo Freire.

Resenha – A Importância do Ato de Ler, de Paulo Freire.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 29. ed. São Paulo: Cortez, 1994.

Fantástico mundo da Leitura

"Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda".

A importância do ato de ler além de muitas experiências em sua vida, como criança, adolescente e como adulto é a leitura do mundo como um todo. Neste sentido o autor Paulo Freire ressalta que antes de aprender a ler as palavras, vive-las a cada dia faz com que as mesmas surjam nas mentes o tempo todo a fim de desperta o desejo de interpretar as palavras.

Paulo Freire destaca alguns aspectos que ele tomou e nós temos que levar em conta hoje em dia, ele relata que o mecanismo usado para dar aos alunos um número infinito de capítulos para ler na escola, colégio ou universidade. O fato é que a ato da leitura deve fluir sem ter um processo que implica a memorizar as coisas mecanicamente, mas sim reconhecer a totalidade conforme a percepção crítica.

“O processo de aprendizagem na alfabetização de adultos está envolvida na prática de ler, de interpretar o que lêem, de escrever, de contar, de aumentar os conhecimentos que já têm e de conhecer o que ainda não conhecem, para melhor interpretar o que acontece na nossa realidade”

(FREIRE, p. 48).

A coisa mais importante enquanto o ato da leitura é a qualidade da compreensão que você desenvolve a partir do texto e não a quantidade de páginas que ele lê. Para Freire, primar pela alfabetização crítica através da leitura de mundo como também a da palavra propriamente dita é um passo fundamental para a interpretação do leitor de forma linear passiva.

Em síntese, a proposta de Freire é que o indivíduo forme-se de forma natural ao invés de ser formado. Para isso, destaca a oportunidade pelo qual esse processo do ato de ler alavanque-se através de experiências cotidianas vivenciadas ao invés de práticas artificiais.

"Ninguém ignora tudo, ninguém sabe tudo".

Paulo Freire