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RESUMO VIAGENS A MINHA TERRA ALMEIDA GARRET

Por:   •  24/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  700 Palavras (3 Páginas)  •  763 Visualizações

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VIAGENS NA MINHA TERRA - ALMEIDA GARRET

Almeida Garrett nasceu no Porto a 04 de Fevereiro de 1799, o nome de batismo era João Leitão da Silva. Quando estudante em Coimbra adotou o nome que o tornou célebre: Almeida Garrett, sendo o último nome da avó paterna. Grande escritor, a tradição reteve de Garrett a imagem do homem elegante, que ditava moda no Chiado. Dominava tanto a prosa como o verso. Morreu em 09 de Dezembro de 1854, quando trabalhava no romance HELENA.

A obra “Viagens na Minha Terra” de Almeida Garret é tida como híbrida, e reconhecida como única obra do Romantismo português. A história mistura um estilo digressivo por conta da primeira parte onde ele narra sua viagem de Lisboa até Santarém, e na segunda parte vem o romance com os personagens Carlos, Joaninha e Frei Dinis.

O romance é narrado pelo próprio Almeida Garret, ele conta sobre a viagem de Lisboa até Santarém, é através de uma janela que observa e conta a história de Carlos e Joaninha.

A história é um romance onde uma velhinha com sua neta Joaninha, a menina-moça, tem um primo, filho da única filha da avó, que já tinha falecido. A moça tinha por si somente a sua avó.

Todas as semanas, Frei Dinis, as visitava e às vezes trazia notícias de Carlos, que fazia parte do séquito de D. Pedro. Nessas visitas, o jeito de Frei Dinis falar de Carlos, mostrava que ambos tinham um segredo do qual só a idosa e Frei Dinis tinham conhecimento.

No ano de 1830, Carlos formou-se em Coimbra, e só então visitou a família, mas com muitas reticências em relação à avó e Frei Dinis. Carlos também pressentia que ele e a avó mantinham um segredo. Carlos era noivo de uma fidalga: D. Georgina, mulher de fino trato, inglesa.

Acontecia à guerra civil em meados de 1833. Os Constitucionalistas tinham tomado a Esquadra de D. Miguel, Lisboa estava em poder deles, e Carlos era um dos guerreiros da parte Realista. Em 11 de Outubro, os soldados todos por volta de Lisboa, às tropas constitucionais vinham ao encalço das Realistas, e na batalha sangrenta, muitos foram feridos. A casa de Joaninha foi tomada por soldados Realistas, que vigiavam a passagem dos Constitucionais.

Num dos passeios de Joaninha, por perto de casa ela encontra Carlos que pede a ela que faça segredo da sua presença na cidade, eles se abraçam e trocam juras de amor. Mas Carlos sabia que Georgina o esperava, e a sua mente fica confusa, já não tinha certeza do seu amor pela noiva Georgina.

Carlos estava ferido e ficou alojado perto do vale onde morava Joaninha, assim a moça passava por lá inúmeras vezes para vê-lo, e ajudá-lo na enfermidade.

Certo dia depois de muita insistência de Joaninha, Carlos foi ver a avó e ficou surpreso da cegueira da mesma. Na casa dela encontrou Frei Dinis, e quanto mais o olhava menos gosto tinha pelo mesmo. Carlos e Joaninha mantiveram um ardente romance.

Quando Carlos sarou dos ferimentos seguiu para a tropa, e antes passou na casa da avó para se despedir. Ele a implorava que ela contasse a verdade sobre o suspeito segredo. Dona Francisca revela o grande segredo, conta que Frei Dinis é o verdadeiro pai de Carlos, que a sua mãe morreu de desgosto e para se defender, Frei Dinis matou o pai de Joaninha, marido da sua amante.

Depois de saber de tudo isso Carlos parte, deixando Joaninha desolada. Ele volta a viver

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