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Resenha dos capítulos quatro, sete e oito, do livro As imagens do outro sobre a cultura surda, de Karin Strobel

Por:   •  30/10/2017  •  Resenha  •  1.144 Palavras (5 Páginas)  •  2.803 Visualizações

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Resenha dos capítulos quatro, sete e oito, do livro As imagens do outro sobre a cultura surda, de Karin Strobel, lançado em julho de 2008.

Os capítulos trazem como é a vida de um surdo, as habilidades que adquirem e a capacidade de fazer tudo que um ouvinte faz, porém mostra também, que o preconceito ainda é grande e que a luta da comunidade surda é incessante. Em poucas linhas Strobel traz relatos de conhecidos, que se dispuseram a cooperar com a escrita do livro e relatos de sua própria vida.

Os três capítulos juntos contêm setenta páginas. O capítulo quatro, chamado Artefatos culturais do povo surdo, contém oito subdivisões, com relatos e citações de autores que falam sobre o que Strobel está abordando. Os capítulos sete, In (ex)clusão dos surdos: práticas (inter) culturais, e oito, Como podemos compreender as peculiaridades da cultura surda e nos envolver com elas, são menos densos que o quatro, pois aborda temas que não é necessário toda essa subdivisão.

A primeira subdivisão de Artefatos culturais do povo surdo: experiência visual é abordada a maneira diferente que os surdos vêem o mundo, pela ausência da audição, a percepção de mundo é muito maior, pois eles se utilizam de recursos visuais para substituir os recursos auditivos. A Língua de Sinais surge justamente por esta habilidade de percepções visuais, como forma de comunicação para os surdos, já que a fala não está presente em suas realidades.

A autora aponta firmemente a ideia de que as crianças surdas devem ser inseridas desde cedo na comunidade surda, para que as mesmas desenvolvam desde cedo as habilidades visuais e consigam se comunicar, fazendo com que elas expressem suas ideias e não vivam em um mundo obscuro e triste.

No Artefato Cultural: Linguístico, neste tópico, a autora nos mostra que há sinais que os surdos que não estão inseridos na comunidade surda utilizam para a comunicação, porém para que ele crie uma identidade e tenha noção do que está acontecendo ao seu redor, é necessário que ele tenha contato com outros surdos utilizando a língua de sinais. Na comunidade surda encontrarão um “modelo de vida”, e perceberá que se o seu “modelo” criou independência e chegou até onde está, ele também poderá chegar.

No terceiro tópico, Familiar, é mostrado como algumas famílias encaram o nascimento de um filho surdo, a visão errônea dos médicos, que aconselham as famílias a inserirem o surdo na comunidade ouvinte a todo custo. É por costume excluí-los dos assuntos da família, mesmo que ele não escute e por este motivo, as famílias deveriam no mínimo dar atenção e suporte ao surdo enquanto acontecem as conversas para que ele também se sinta membro da família. Já as crianças que nascem em famílias surdas e são alfabetizados em LIBRAS, acham que o problema está com os ouvintes, pois se utilizam dos recursos visuais em suas casas, e vêem os ouvintes apenas mexendo a boca, concluindo então, que eles são a maioria e os ouvintes uma minoria.

No tópico Literatura, a autora apresenta que os surdos, de acordo com seus meio, sentem-se confortáveis em transformar seus relatos, experiências em literatura, sendo por meio da poesia, histórias, piadas, histórias infantis, etc. Estás são gravadas, em Língua de Sinais, em CD-ROOM, DVD e vídeos.

Em Vida social e esportiva é mostrado que os surdos geralmente casam com surdos, talvez por ser mais fácil a compreensão e o compartilhamento de ideias entre eles. São promovidos bailes e festa dentro da comunidade surda, que geralmente os surdos ficam apenas conversando, não dançam. Eles tem o costume de “batizar” outros surdos com um sinal que caracteriza a pessoa. Os surdos tem tanta habilidade quanto os ouvintes na área dos esportes, muitos são campeões, competindo com ouvintes e a cada quatro anos é realizado a Olimpíada Mundial dos Surdos.

Nas Artes visuais, os surdos fazem várias criações artísticas, pintam quadros que expressem suas emoções e têm muita facilidade no teatro, pela habilidade de se expressarem facialmente. Há grandes artistas surdos reconhecidos mundialmente pelo seu trabalho.

Dentro da Política, os surdos praticam uma luta constante pelos seus direitos. Reuniões e assembléias são feitas para discutirem seus interesses. A pedagogia surda é um

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