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Resumo do Livro Portugues da Gente de Rodolfo Ilari

Por:   •  6/6/2016  •  Resenha  •  1.646 Palavras (7 Páginas)  •  4.464 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

CAMPUS MATA NORTE

LUANA DA SILVA BARROS

ANÁLISE DO LIVRO “O PORTUGUÊS DA GENTE”

NAZARÉ DA MATA – PE

Junho – 2016

Renato Miguel Basso é professor na Universidade Federal de São Carlos, doutor e mestre em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas. Desde a graduação vem pesquisando sobre questões relativas à expressão dos eventos nas línguas naturais, como o aspecto verbal e a nacionalidade. No mestrado, estudou o fenômeno da detelicização e no doutorado, a semântica das relações anafóricas entre eventos. Em parceria com Rodolfo Ilari, publicou o livro "O português da gente" e coorganizou a obra "Semântica, semânticas". Em cooperação com outros pesquisadores, publicou um manual sobre a história da língua portuguesa. Atualmente, estuda a formação do português brasileiro e a semântica dos indexicais. Rodolfo Ilari, professor, lecionou na Unicamp, instituição na qual trabalhou até aposentar-se como professor titular em 2007. Como docente e pesquisador, atuou principalmente nas áreas de Linguística Românica, Semântica, e ensino de língua materna. Foi professor titular de Português no Instituto de Espanhol, Português e Estudos Latino-americanos da Universidade de Estocolmo. Atualmente, pesquisa a história semântica do português brasileiro. Publicou diversos livros destinados ao ensino da Linguística no nível de graduação (particularmente sobre semântica e linguística românica), entre os quais "A expressão do tempo em português", "Introdução à semântica", "Introdução ao estudo do léxico", e é coautor de "Brasil no contexto" e "O português da gente". Traduziu várias obras, entre as quais o "Dicionário de linguagem e linguística" de R. L. Trask (Prêmio União Latina).

A obra “O Português da Gente, a língua que estudamos - a língua que falamos” de Ilari e Basso (2006) é um livro constituinte de informações acerca da formação da língua portuguesa que falamos atualmente. É uma excelente elaboração de exposições e cronologias de importantes fatos que afetaram diretamente o desenvolvimento do português do Brasil.

Sabe-se que a língua portuguesa não surgiu no continente sul americano, no entanto devido aos movimentos de expansões marítimas na busca por novas terras, no século XVI o português chegou ao Brasil. Ilari e Basso (2006) destacam que aspectos que envolvem desde a ocupação das terras, e o avanço dessas expansões territoriais, que por sua vez triplicaram e ampliaram as fronteiras de domínio português contribuíram muito para a difusão da língua no continente, que por sua vez, veio sobrepor às línguas dos índios nativos.

A ocupação dos espaços por volta de 1872 já não era considerada pequena, pois em solo brasileiro já se contabilizava um numero de 9,9 milhões de habitantes, ou seja, o quantitativo de habitantes que falavam língua portuguesa em solo brasileiro já não era considerado pequeno em relação a épocas anteriores a 1872. O fator urbanização ligada diretamente a fatores econômicos é o principal responsável pelo crescimento populacional.

No continente sul-americano o processo de implantação do português tornou-se um tanto complexo, conforme Ilari e Basso (2006) devido a presença das línguas indígenas e outras situações de contato linguístico. O multilinguismo existente no continente sul-americano antes da colonização portuguesa é um importante fator a destacar, um exemplo foi as 340 línguas indígenas encontradas no Brasil, assim como a vinda de milhões de escravos africanos com línguas oriundas de troncos níger-congo, e o interessante destacado na obra de Ilari e Basso (2006) é que enquanto a indígena uma era predominantemente rural, o elemento negro era urbano. Outro fato é de que além dos portugueses outros povos europeus possuidores de outros idiomas também vieram ao continente sul-americano posteriormente. Todo esse multilinguismo, originário desde a chegada dos colonizadores portugueses, seu encontro com os nativos, a mistura com os negros e demais imigrantes brancos muito contribuíram para a formação do português no continente sul-americano, o qual ao longo desses cincos séculos conseguiu assumir assim, características próprias.

FICHAMENTO DO LIVRO: O PORTUGUÊS DA GENTE – Rodolfo Ilari – Renato Basso

1. Um pouco de história: origens e expansão do português:

- As origens latinas do Português:

- O português arcaico:

- O português clássico:

- A difusão do português através das conquistas ultramarinas:

- O português como língua de emigrantes:

2. O Português na América:

- O português no continente sul-americano: a ocupação dos espaços

- Crescimento demográfico do país

- A urbanização:

- A ocupação do interior brasileiro:

- O Multilinguismo:

- O multilinguismo no Brasil X línguas indígenas:

- O multilinguismo no Brasil: as línguas africanas e a hipótese de uma origem crioula do PB:

- O português são dois:

- A nova situação de bilinguismo dos séculos XIX e XX:

- O português no continente sul-americano: as grandes mudanças estruturais do início do século XX:

- O português e outras línguas no Brasil de hoje:

O Português do Brasil: a Variação que vemos e a variação que esquecemos de ver.

- A uniformidade do português brasileiro é um mito, para o qual contribuíram: uma certa forma de nacionalismo; uma visão limitada do fenômeno linguístico, que só consegue levar em conta a língua culta; uma certa insensibilidade para a variação do fato e que os falantes se adaptam naturalmente a diferentes contextos de fala;

- O português brasileiro não é uma língua uniforme, é uma ideia falsa, pois nos tornam incapazes de lidar com situações que afetam correntemente o uso da língua e seu ensino;

- A variação linguística é um fenômeno normal, que pode se manifestar de várias formas, levando os estudiosos a falar de VARIAÇÃO DIACRÔNICA, VARIAÇÃO DIATRÓPICA, VARIAÇÃO DIASTRÁTICA e VARIAÇÃO DIAMÉSICA;

- Variação Diacrônica: aquela que se dá através do tempo (história externa – diz respeito à maneira como evoluiu através do tempo em suas funções sociais e em suas relações com determinada comunidade linguística – história interna: que diz respeito às mudanças que vão ocorrendo em sua gramática – fonologia, morfologia, sintaxe e em seu léxico)

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