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Resumo do livro o alienista

Por:   •  6/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.649 Palavras (7 Páginas)  •  843 Visualizações

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ASSIS, Joaquim Maria Machado. O Alienista, Rio de Janeiro. Editora Ática, 1882

O livro O Alienista publicado em 1882 do autor Machado de Assis, escritor brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 1839, foi presidente da academia letras e faleceu no ano 1908 na sua cidade natal em Itaguaí. Machado de Assis escreveu várias obras literárias, contos, crônicas, dentre elas: Memorias Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro, Quincas Borba, A Cartomante e O Alienista (ao qual irá ser abordado neste trabalho).

O Livro O Alienista é composto Por 26 Páginas e dividido em treze capítulos; Capítulo I - De Como Itaguaí Ganhou Uma Casa De Orates, Capítulo II - Torrentes De Loucos, Capítulo III - Deus Sabe O Que Faz!, Capítulo IV- Uma Teoria Nova, Capítulo V - O Terror, Capítulo VI - A Rebelião, Capítulo VII - O Inesperado, Capítulo VIII- As Angústias Do Boticário, Capítulo IX - Dois Lindos Casos Capítulo X - A Restauração, Capítulo XI - O Assombro De Itaguaí, Capítulo XII - O Final Do § 4º., Capítulo XIII - Plus Ultra!, Desse modo, o foco narrativo dessa narrativa, dar-se por meio da crítica a sociedade burguesa, costumes e da mentalidade cientificista que marca o século XIX, tendo como protagonista principal a figura do renomado médico Dr. Simão Bacamarte.

No primeiro capítulo, do livro inicia por narrar a vinda de Simão Bacamarte para a região de Itaguaí, pois o mesmo estudara por alguns anos na Europa, quando ele resolve volta para sua cidade natal Itaguaí com o intuito de estudar (pois a ciência era seu único alvo), acaba por casar-se com D. Evarista uma mulher que lhe tinha características fisiológicas e anatômicas favoráveis para lhe proporcionasse a vívida alegria de vários filhos robustos, mas como suas esperanças de ter filhos foram sufocadas ao longo do tempo, o alienista direcionou sua energias nos estudos e aprofundou-se nas patologias da mente humana estudando os limites entre razão e loucura de seus conterrâneos.

Desse modo, por ser um homem de Ciência, dedica seus conhecimentos aos estudos psíquicos, Bacamarte resolve construir na cidade um manicômio e logo recebe a aprovação e o apoio dos membros da câmera legislativa da cidade, assim um local para internações dos doentes mentais haveria na cidade e se chamará, casa verde, que fazia alusão às cores das janelas que eram verdes (o primeiro verde já visto em Itaguaí). Para Bacamarte “onde supostamente há razão, também haverá desequilíbrio”, isto posto, as pessoas que apresentassem quaisquer patologias psíquicas daquela cidade seriam cuidadas e tratadas e serviriam de objetos de aprimoramento de seus estudos sobre a loucura.

Os capítulos II, III, IV e V descrevem que, com o passar do tempo a casa verde se enchia de “hospedes”, e Bacamarte se aprofundava ainda mais nos estudos. A sociedade de Itaguaí ficara feliz por ter um lugar adequado para se cuidar dos loucos, pois no começo Bacamarte só colocava pessoas que realmente tinha caso de loucura. Porém, ficou obcecado com a complexidade do estudo e começou a colocar também no hospício pessoas que não tinham nenhuma patologia psíquica, assim a sociedade começou a ficar alvoraçada com a atitude do Dr. A primeira pessoa a ser internada sem evidências de loucura foi o Costa, esse homem perdeu sua fortuna em alguns meses, pois emprestava dinheiro para pessoas e não conseguia cobrar quem o devia e assim ele foi pego pelo alienista. A partir daí o alienista virou o alienado, e varias outras personagens foram recolhidas a casa verde.

Pelo fato das internações sucessivas e sem nenhum motivo aparente, a população fica alarmada e clama pela volta da D. Evarista, pois ela seria a única pessoa que o Alienista escutara, pensou a população! E pelo fato de D. Evarista ficar deprimida pela falta de atenção que o marido lhe dava, ganhara uma viagem para conhecer o Rio de janeiro, pois o casal havia lucrado bastante com as internações dos “loucos” de Itaguaí. Porém seu retorno não solucionou nada, pois Bacamarte continuara a agir da mesma forma.

Nos capítulos VI, VII, VIII, IX e X ocorre a revolta da população contra a tirania desenfreada de recolhimento de pessoas a casa verde, a cidade passa por um momento tenso e com a oportunidade de Porfírio, o barbeiro interessado em adentrar na carreira política, resolve energizar a revoltas contra a tirania do Dr. Bacamarte, assim suje a revolta dos Canjicas, em que a população vai até a casa verde pedir a liberação de seus reclusos, porém o Alienista os recebe com a mais vívida racionalidade, acalmando o furor da revolta, entretanto, o furor volta a energizar-se quando o doutor dá as costas para a população para dedicar-se aos estudos. Porfirio no decorrer da narrativa chega ao poder, agora empossado pelo poder chama em seu gabinete Bacamarte para uma conversa e resolução das internações inesperadas, mas para a surpresa da população ele junta forças com o Médico, e as internações continuam. Com o passar dos dias mais pessoas são recolhidas a casa verde inclusive cinquentas apoiadores das canjicas, e pela falta de ação a favor da população Porfírio é deposto de seu cargo e a revolta continua, pois, as ações de Bacamarte pareciam não ter controle, e ninguém conseguia controla-lo, pois “ele mesmo era o poder”.

O alienista estava fora de controle, e tal fato se concretiza quando o Médico recole a casa verde sua própria esposa, pois ela voltara do rio de Janeiro com gostos refinados, se tornara mais vaidosa, com conversas mais fúteis onde só se falara das alegrias e paisagem que vivenciara no Rio. Porém, o estopim para sua internação foi a indecisão ao escolher um colar de safira e um de granada para ir em uma festa. Assim, Bacamarte diz “acho-a diante dos dois colares, ensaiando-os ao espelho, ora um, ora outro. Era evidente a demência; recolhi-a logo.” (ASSIS, 1882, p. 20).

Nos capítulos XI, XII e XIII vem por discorrer, sobre o dia que todos os loucos recolhidos a casa verde iam ser posto

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