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Sentimentos De Pátria

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Por:   •  24/4/2014  •  508 Palavras (3 Páginas)  •  292 Visualizações

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Sentimentos de pátria.

Este artigo apresentará uma breve análise dos textos Notícia da atual literatura brasileira — Instinto de Nacionalidade (Machado de Assis – 1873) e trechos da obra Os Lusíadas (Camões), procurando uma aproximação entre eles. Para a realização deste objetivo, fez-se necessário a leitura e interpretação de ambos, através destes processos usou-se sensibilidade literária e o conhecimento de conceitos de nação.

A obra poética Os Lusíadas de Luís de Camões é um clássico português que relata as aventuras de um navegador em busca de novas terras. Este navegador relata em detalhes suas descobertas, os perigos que enfrenta e recorda com amor da sua distante pátria, Portugal.

Perante o seu vasto conhecimento e com base em leituras de obras de datas passadas, Machado de Assis começou a examinar as poesias, romances e teatros que começavam a surgir no século XIX. No texto Notícia da atual literatura brasileira — Instinto de Nacionalidade, ele faz fortes criticas a maneira que os autores vinham escrevendo suas obras. Muitas destas eram elogios, mas de forma sutil apontou os defeitos dos seus colegas. Comentando o estilo que os textos foram escritos antigamente, Machado de Assis não ignora o fato de que a mocidade tem deixado línguas estrangeiras influenciarem suas obras. Alguns aceitam essa influencia por ignorância ou preguiça, como ele mesmo coloca, mas outros aceitam por princípios e acabam caindo no hábito, permitindo que este estrangeirismo se torne constante nas suas obras, fazendo com que a beleza da pátria seja excluída. Muitos autores acreditavam que para transmitir nacionalidade era só falar de nomes de flores e cores:

“Há também uma parte da poesia que, justamente preocupada com a cor local, cai muitas vezes numa funesta ilusão. Um poeta não é nacional só porque inserem nos seus versos muitos nomes de Wores ou aves do país, o que pode dar uma nacionalidade de vocabulário e nada mais."

Machado de Assis com este texto procura alertar os seus amigos dos riscos que correm, quando deixam se influenciar por técnicas estrangeiras ou até mesmo pelas populares. Na escrita vale tudo, só não pode é perder a originalidade e deixar de escrever obras cheias de imaginação, delicadeza, sentimentos e estilos, pois estas são as que atraem os leitores.

Com base nessas criticas de Machado de Assis, podemos observar que a aproximação com o texto de Camões dá-se exatamente nessa influencia do estrangeiro. Camões ao compor os Lusíadas permite que costumes e crenças de outros povos façam-se presentes no cotidiano Português. O autor dos Lusíadas faz forte referencia a pátria, ele se dirige a ela com grande amor e orgulho: “Em versos divulgado numerosos. Vereis amor da pátria, não movido.”

Falar sobre a nação nem sempre é uma tarefa fácil, sempre se tem algo contra o país em que se vive, seja da maneira do governo até o espaço geográfico. Conseqüentemente cai-se no costume de falar sobre a flora ou a fauna, mas como Machado de Assis já bem coloca, falar de nação não é apenas isso, é viver a nação, é amá-la e relatar cada acontecimento com amor, delicadeza e consciência.

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