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VARIAÇÃO LINGUÍSTICA: Ultrapassando As Fronteiras Dos Muros Da Emef Araci Corrêa Santa Maria

Por:   •  11/4/2024  •  Trabalho acadêmico  •  994 Palavras (4 Páginas)  •  13 Visualizações

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VARIAÇÃO LINGUÍSTICA: REFLEXÕES (UMA DISCUSSÃO NECESSÁRIA) NO ENSINO  DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL II

Claudionilson Almeida de Carvalho

RESUMO

Este artigo consiste numa proposta de pesquisa como forma de combater o preconceito linguístico potencialmente presente nas relações discursivas entre os estudantes. Objetiva investigar de que forma o ensino está sendo transmitido, ou seja, se os professores valorizam a língua como ela é viva, e não estática, ou se estão transmitido um ensino baseado apenas na gramática normativa. Esta pesquisa será desenvolvida na EMEF Araci Corrêa Santa Maria, localizada em Vila Maiauatá, às margens do Rio Meruu, município de Igarapé-Miri,com com alunos do 9º Ano, do turno da tarde, comunidade linguística pertencentes aos povos tradicionais. Apesar de todo o avanço dos estudos linguísticos, por que se constata tanto preconceito linguístico no ambiente escolar, por conta disso, este projeto traz como questão norteadora: Como a variação linguística está sendo abordada no ensino de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental II, da Escola Municipal Araci Corrêa Santa Maria em Igarapé-Miri/PA? A literatura atualmente demonstra que o preconceito linguístico está diretamente relacionado às variações linguísticas e que, extrapolam o conceito de língua para alcançar dimensões sociais, tornando-se, assim, o preconceito linguístico uma forma de preconceito            social. Este estudo buscará compreender as formas de expressões linguísticas que a escola pública mirense adota em seu currículo, nas turmas do Ensino Fundamental dos Anos Finais. Será utilizado um levantamento teórico como metodologia para a realização deste estudo, tendo como principais autores Bagno (2003) , Bortoni-Ricardo (2004), entre outros, na perspectiva da abordagem qualitativa que analisa os dados coletados  que serão feitos, através de uma sequência didática, entrevistas com aplicação de questionários, contendo questões abertas e fechadas a partir da interpretação dos significados atribuídos pelos participantes.

Palavras-chave: Variação Linguística. Preconceito Linguístico. Ensino de Língua Portuguesa.

  1. INTRODUÇÃO

  1. TEMA: Variação linguística no ensino de Língua Portuguesa.

  1. DELIMITAÇÃO DO TEMA: Variação linguística no ensino de Língua Portuguesa, nas turmas do 9º ano, do turno da tarde, da EMEF Araci Corrêa Santa Maria, localizada em Vila Maiauatá, Igarapé-Miri.

  1. JUSTIFICATIVA: Este projeto surgiu de uma proposta de pesquisa elaborada para uma Feira Cultural, apresentado por alunos do 9º Ano, como forma de combater o preconceito linguístico potencialmente presente nas relações discursivas entre os estudantes. Este estudo investigativo será uma importante contribuição, pois se constituirá em mais uma ferramenta a ser utilizada por professores e pesquisadores da variação linguística nas séries da educação básica.

  1. SITUAÇÃO PROBLEMA/QUESTÃO NORTEADORA: Como a variação linguística está sendo abordada no ensino de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental II, da Escola Municipal Araci Corrêa Santa Maria em Igarapé-Miri/PA?

  1. OBJETO DE ESTUDO: Estudantes das turmas do 9º Ano, do Ensino Fundamental II.

  1. OBJETIVOS

  • GERAL: Construir um produto educacional.

  • OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  •    Discutir o fenômeno da variação linguística em sala de aula;

  • Pesquisar as expressões típicas utilizadas em sala de aula pelos estudantes;
  • Analisar como os professores abordam as diferentes variedades de linguagem;
  • Elaborar aos professores uma proposta de atuação para cobater o preconceito linguístico no ambiente escolar.
  1. COMENTÁRIOS SOBRE AS PALAVRAS CHAVE:

  •  Variação linguística: A variação linguística refere-se à diversidade de formas que uma língua pode assumir, seja devido a diferenças regionais, sociais, históricas ou culturais. Isso inclui variações no vocabulário, na pronúncia, na gramática e no estilo de uma língua, conforme utilizada por diferentes grupos de falantes.

  • Preconceito Linguístico: O preconceito linguístico refere-se à discriminação ou estigmatização de determinadas variedades linguísticas ou formas de falar, muitas vezes associadas a grupos sociais específicos. Isso pode ocorrer quando uma variedade linguística é considerada inferior, inadequada ou incorreta em relação a uma norma linguística percebida como mais prestigiada ou "correta".

  • Ensino de Língua Portuguesa: O ensino de Língua Portuguesa engloba uma variedade de habilidades linguísticas, incluindo compreensão oral, leitura, escrita, gramática e produção textual. Este ensino geralmente se concentra em desenvolver a proficiência dos alunos na língua portuguesa, tanto em termos de comunicação oral quanto escrita.

  1. APORTE TEÓRICO: Abordagem Sociolinguística. Nessa perspectiva, aborda como fatores sociais, culturais e históricos influenciam o uso e a variação da linguagem. Ao considerar a diversidade linguística presente nas salas de aula, os professores podem adaptar suas práticas de ensino para atender às necessidades dos alunos e valorizar suas experiências linguísticas. Os teóricos mais proeminentes no campo da sociolinguística nesta pesquisa:

  • William Labov: Conhecido por seus estudos pioneiros sobre variação linguística, Labov desenvolveu métodos para analisar padrões de fala em diferentes contextos sociais e regionais;

  • Marcos Bagno: linguista brasileiro conhecido por seu trabalho na área da sociolinguística, especialmente em questões relacionadas ao preconceito linguístico e ao ensino da Língua Portuguesa. Bagno é um defensor da diversidade linguística e da valorização de todas as variedades da língua portuguesa, incluindo as variantes regionais e populares. Ele critica o preconceito linguístico e os estereótipos associados a determinadas formas de falar, defendendo uma abordagem mais inclusiva e respeitosa ao ensino da língua.

  • Lúcia Teixeira Bortoni-Ricardo: uma linguista brasileira conhecida por seus estudos em sociolinguística e educação linguística. Ela é reconhecida por seu trabalho na área de políticas linguísticas, variação linguística e ensino de línguas.

  1. ESTRUTURAÇÃO DO ARTIGO

II. TRAJETÓRIA METODOLÓGICA

  1. LOCAL DA PESQUISA: espaço escolar.

  1. SUJEITOS DA PESQUISA: Estudantes do Ensino fundamental II, representantes de uma variedade de contextos socioeconômicos e culturais. Eles serão entrevistados, responder a questionários ou participar de atividades de observação em sala de aula para examinar suas atitudes e comportamentos em relação à linguagem. E professores de língua portuguesa. Esses  insights sobre suas práticas pedagógicas, desafios enfrentados ao lidar com a variação linguística em sala de aula e suas opiniões sobre questões relacionadas ao ensino e aprendizagem de línguas.

  1. TIPO DE PESQUISA: a pesquisa de ação realizada em duas etapas. A pesquisa bibliográfica que visa permitir ao pesquisador um conhecimento mais acurado, fornecendo informações claras sobre o objeto estudado.

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