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Xeraza de e as 1001 noites

Por:   •  6/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  456 Palavras (2 Páginas)  •  388 Visualizações

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As Mil e Uma Noites (Alf Lailah Oua Lailah) é uma obra clássica da literatura persa, consistindo numa coleção de contos orientais existentes provavelmente entre os séculos XIII e XVI. São estruturados como histórias encadeadas, em que cada conto termina de uma forma que o liga ao seguinte. Essa estrutura provoca no ouvinte a manutenção da curiosidade e o interesse na continuação da história. O uso do número 1001 sugere que podem aparecer mais. Usar 1000 talvez desse a ideia de término, o que não caracteriza a proposta da obra.

Foi o orientalista francês Antoine Galland o responsável por tornar o livro conhecido no ocidente (1704). Os árabes foram reunindo e adaptando esses contos maravilhosos de várias tradições. Assim, os contos mais antigos são provavelmente do Egito, do século XII. A eles foram sendo agregados contos persas, hindus, siríacos e judaicos

A história conta que o rei por ter sido trocado pela sua mulher ter sido trocado pela sua mulher tinha sentimentos de vingança. Todas as noites, se ia casar com uma nova mulher e, na manhã seguinte, ordenaria a sua execução. Durante três anos, todas as raparigas foram sacrificadas pelo rei, até que já não havia mais virgens no reino e o vizir já não sabia o que fazer para atender o desejo do rei.

Recebendo Sherazade como mulher, esta iniciou um conto que começava “Era uma vez um mágico muito malvado” e a história despertou o interesse do rei para ouvir a continuação na noite seguinte. Sua alteza estranhou tal comportamento mas acabou por deixa-la continuar. Esta continuou o conto mas, antes que a manhã aparecesse, ela parava o seu relato, deixando um clima de indefinição, só dando continuidade à narrativa na manhã seguinte. Após o fim da primeira história, o rei pediu-lhe logo outra com os mais variados temas: um drama, ou uma aventura, às vezes um enigma, ou até uma história real. E com esta estratégia, assim se passaram dias, semanas, meses e anos.

Entre as histórias contadas por Sherazade ao Rei estavam "Aladim e a Lâmpada Maravilhosa", "Simbad, o Marujo", "Ali Babá e os Quarenta Ladrões" entre muitas outras.

Certo dia, Sherazade disse que as suas histórias já tinham acabado e o casamento já durava há 1001 noites sem ter sido executada. Nesta altura, a mentalidade do rei já estava alterada e este iria poupá-la pela sua dignidade e por já não conseguir viver sem ela. Assim, Sherazade conseguiu sobreviver, graças à sua palavra sábia e à curiosidade do rei. Neste momento, ela já tinha três filhos, todos resultado do casamento com o soberano. E reinaram felizes até ao fim dos seus dias.

• A moral da história é o facto de a liberdade se conquistar com a criatividade.

• Sherazade é a narradora das Mil e Uma Noites.

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