A AVALIAÇÃO ISNTITUCIONAL

Quando pensamos em avaliação, normalmente nos referimos à avaliação dos alunos, ou seja, a avaliação da aprendizagem do aluno, mas essa é somente uma das etapas da avaliação institucional, que busca compreender a avaliação educacional com a amplitude dos movimentos que a instituição faz como um todo, em busca de uma análise mais profunda da realidade. Para Luckesi (2002, p. 69) “Avaliação é um juízo de qualidade sobre dados relevantes, tendo em vista uma tomada de decisão”.

O sistema de avaliação do ensino superior no Brasil se iniciou no final dos anos 1970, mais, nos anos 1980, houve um grande movimento docente, que coordenado pela Associação Nacional de Docentes do Ensino Superior (ANDES), que discutiu sobre o assunto. Assim, em 1983, surgiu a primeira proposta de avaliação do ensino superior no Brasil, ganhando o nome de Programa de Avaliação da Reforma Universitária (PARU), seu plano era discutir através de questionários aplicados aos estudantes, dirigentes e docentes de universidades, os temas gestão, produção e disseminação de conhecimentos, colaborando assim, de maneira significativa na percepção do impacto da lei 5.540/68(Fixa normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média, e dá outras providências). De acordo com a Comissão especial de Avaliação, essa lei sugere mudanças no ensino superior no que se refere à sua estrutura administrativa, `a expansão das matrículas e à sua caracterização, à relação entre atividades de ensino, pesquisa e extensão, características do corpo docente e técnico administrativo e vinculação com a comunidade.

O ato de avaliar exige: Compreensão da realidade; Compromisso com a missão da instituição; Concepção do modelo de sociedade que se pretende construir;  Preocupação com a formação do indivíduo. Desse modo, é preciso ir além do que está posto e parar para refletir: o que pode ser mudado que implicará na melhoria desse ensino? A análise da realidade cultural dos alunos e da comunidade é considerado na seleção das atividades? Como? A abordagem da diversidade cultural vem sendo considerada na prática educativa? Como lidar com as tensões entre o que é específico do contexto sociocultural dos alunos (particularidade) e os conteúdos que são exigidos na sociedade? Essas são questões importantes que contribuem para que seja possível entender o que está bem e o que precisa ser ajustado. Para conseguirmos olhar de perto essa questão, vamos ter que separar os tipos de avaliação pois a avaliação institucional divide¬-se em duas modalidades:

AVALIAÇÃO INTERNA É aquela que observa, analisa e reflete sobre desempenho dos processos educativos desenvolvidos dentro da escola, tomando como referência as práticas pedagógicas e as condições gerais da escola. A avaliação interna pode ser vista como um processo de auto - avaliação, pois teremos a escola avaliando a própria escola.

AVALIAÇÃO EXTERNA Aquela que é realizada por agente externo à escola, geralmente aplicada em larga escala. É uma ferramenta que fornece elementos para a formulação e o monitoramento de políticas públicas, bem como o redirecionamento de práticas pedagógicas.

Segundo Brandalise (2010, p. 317), “(...) a avaliação geralmente é o processo de observação e interpretação dos resultados da

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