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A Cegueira da Justiça

Por:   •  11/6/2018  •  Relatório de pesquisa  •  496 Palavras (2 Páginas)  •  168 Visualizações

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        8. A cegueira da justiça

        A grande formalidade presente no sistema judiciário, querendo ou não se torna conveniente, pois recusa-se a aceitar as provas pela qual foram apresentadas, pois após o caso ser denunciado a vítima é de certa forma é "abusada" novamente, sendo obrigada e repetir diversas vezes tudo o que aconteceu, e ainda se for adolescente é indagada se sentiu prazer ou não, pois acredita-se que a mesma o seduziu. Então o juiz quer testemunhas e procura rastros físicos, onde são raros os casos em que isso acontece, visto que os maiores danos apresentam-se no intelecto da vítima.

        Mas, é importante salientar que independentemente se for comprovado ou não o abuso, deve-se manter e garantir o vínculo afetivo, além de ter um acompanhamento com todo o núcleo família em função do estresse ocasionado pelo processo.

        9. Uma saída

        Há realidade atual vigente é que a justiça retributiva esta perdendo força principalmente em função de que a prisão não vem mais conseguindo realizar o seu principal objetivo, que é: a recuperação do infrator. Então a justiça restaurativa baseia-se num procedimento de consenso em que vítima e infrator, e pessoas envolvidas e afetadas pelo crime, atuam na construção de soluções que amenizem os traumas causados pelo delito.  Assim, partindo de uma ética baseada no diálogo, visando a pacificação das relações sociais, na qual as experiências existentes revelam a redução de reincidência.

        10. Verdades e mentiras a serem desvendadas

        A constituição Federal deve assumir a proteção integrada as crianças e adolescentes e o direito de convivência familiar, entretanto nem sempre esta garantida quando as portas de casa não são abertas, sendo barrado e ficando completamente despreparado para defende-las e abrigá-las, também sendo incapaz de punir o agressor. Além disso, a mesma, da pouca credibilidade a vítima, pois grande parte dos casos não deixa rastros físicos, dificultando sua comprovação.

        Mas para que a porcentagem de casos solucionados aumentasse seria necessária a criação de juizados ou varas especializadas, tramitando conjuntamente  com as ações de competência do Estatuto da Criança e do Adolescente. Um modelo a ser seguido é o do Estado do Rio Grande do Sul, que é denominado "Depoimento sem Dano", onde a vítima é ouvida por especialistas, na qual o depoimento é acompanhado por vídeo, juiz, representantes do Ministério Público, réu e seu defensor. Sendo assim a vítima é ouvida uma única vez.

        De tal forma, é possível concluir que é de extrema importância acabar com o mito da família feliz, assegurando de forma mais efetiva o bem estar físico e social da criança e do adolescente. Rompendo o silêncio que leva à obscuridade em função da impunidade.

        

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