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A DESCRIÇÃO DO CENÁRIO E DOS ELEMENTOS QUE MOTIVARAM O SURGIMENTO DAS TEORIAS CRÍTICAS NO CURRÍCULO

Por:   •  14/9/2018  •  Dissertação  •  761 Palavras (4 Páginas)  •  219 Visualizações

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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

MICHELE APARECIDA OLIVEIRA MEDEIROS

DESCRIÇÃO DO CENÁRIO E DOS ELEMENTOS QUE MOTIVARAM O SURGIMENTO DAS TEORIAS CRÍTICAS NO CURRÍCULO

ITAPEVI

2018

Descreva o cenário e os elementos que motivaram o surgimento das Teorias Críticas no Currículo

Os estudos e as pesquisas especializadas a cerca do currículo (epistemologia) começaram a surgir por volta do ano de 1920 nos Estados Unidos, com o advento do processo de industrialização no país e em decorrência do contexto de massificação da escolarização (Massificação da escolarização refere-se à expansão do ensino para atender a todos, e não somente a um grupo elitista que até então o ensino vinha sendo atrelado, ou seja, a escola passa a ser para todos, pobres e ricos, e não somente para uma parcela abastada da sociedade).

De forma a organizar esse processo de massificação do ensino, é que profissionais da educação, principalmente aqueles comprometidos com o campo da administração escolar, passaram a dedicar e concentrar seus esforços para o processo de construção e desenvolvimento do currículo, que atendesse a esse novo cenário que a industrialização trazia. Inspirados por Bobbitt, que por sua vez se fundamentou no modelo de Administração fabril (Administração cientifica de fábricas), desenvolvido por F. W. Taylor, é que as primeiras teorias tradicionais foram desenvolvidas.

Os objetivos dessa teoria era o de que o currículo funcionasse de maneira a se ter uma organização nas escolas, e isso se dava de forma técnica, mecânica e burocrática, ou seja, a escola era vista e tratada como uma empresa, o ensino era massivo, com conteúdos, objetivos e procedimentos a serem seguidos a risca, com muito rigor, e o intuito dessa formação, era o de auxiliar no desenvolvimento de indivíduos que exercessem com eficiência e de maneira a não se opor e tão somente cumprir com suas funções em suas profissões quando adultos, instruindo-os assim a essa formação baseada no Taylorismo.

Outros teóricos que tiveram papel formativo das teorias tradicionais, foram John Dewey, a qual não obteve muitos sucesso com as teorias que desenvolvera, e Ralph Tayler, que assim como Bobbitt, acreditava e seguia a mesma linha de raciocínio de que o currículo é uma questão técnica e que o mesmo deve ser centrado as questões de organização e desenvolvimento.

A partir da década de 1960, que grandes manifestações sociais, a cerca da qualidade de vida e em prol de transformações sociais, é que surgiram as teorias críticas do currículo, contrapondo as teorias tradicionais, que até então eram vigentes nos moldes das escolas. As teorias criticas do currículo acima de tudo, se opunham e questionavam as teorias tradicionais, e sua estruturação.

Elas afirmavam que o papel do currículo na escola não era neutro, nem tampouco desinteressado no que diz respeito à formação de alunos para atenderem aos interesses das classes dominadoras do capitalismo, sendo esses instruídos de forma a se tornarem cidadãos alienados e subservientes.

Nomes de destaque que contribuíram na contextualização e explanação das teorias criticas no mundo, são: Michael Young da Inglaterra, Paulo Freire do Brasil, Althusser, Bourdieu, Passeron, Boudelot e Establet, ambos da  França.

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