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A Dislexia - Um Problema de inclusão

Por:   •  30/11/2017  •  Monografia  •  1.776 Palavras (8 Páginas)  •  214 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente estudo tem a intenção de compreender a educação inclusiva, como é aplicada nas instituições escolares, sejam elas publicas ou privadas, qual a visão dos educadores, da equipe escolar, dos pais e da comunidade em geral quanto a inclusão das crianças com deficiência no âmbito escolar.

Diante do exposto o primeiro capítulo no seu primeiro item fará um breve histórico sobre a Inclusão, como começou . Quais os países que aplicam essa forma de educação.

Já no segundo item do referido capítulo iremos tratar sobre Educação inclusiva e educação especial, quais suas diferenças, Poe que não podemos tratar as duas da mesma forma, quais são suas verdadeiras características, por que se confundem na nossa linguagem diária.

O segundo capitulo trará uma questão muito relevante, integração e inclusão têm o mesmo significado?  Qual a diferença entre elas, qual a distancia que as separa. Em seguida com base em relatos teremos uma visão dos profissionais da educação quanto ao assunto “educação Inclusiva”, quais suas perspectivas sua realidade diária, suas dificuldades, suas tristezas e suas alegrias, quais são suas grandes lutas e suas grandes vitorias.

O Capítulo três vai mostrar quais os desafios da inclusão, quais já foram vencidos e quais estão ainda no lado utópico da educação e iremos também discutir quanto a capacidade dos professores que hoje lidam com crianças incluídas em salas de aula.

E finalmente  qual o currículo e a estratégia  que possibilita a construção coletiva do conhecimento e quais os recursos que dispomos  para utilizar na aprendizagem destas crianças,

A finalidade deste estudo é elucidar algumas dúvidas e diante disso contribuir para que possamos futuramente, em breve, aprender a lidar com a inclusão, mas não como hoje, no sentido mais profundo da palavra, deixando de lado os preconceitos e abrindo nossos olhos para a realidade existente.

CAPITULO 1.

INCLUSÃO O QUE É?

Para entendermos a inclusão é necessário que tomemos conhecimento de como foi criada, quando e por quem. Ou seja, é preciso traçar um parâmetro entre o que foi e o que é hoje em dia.

A Educação Inclusiva é uma forma de contribuir para a socialização de crianças com dificuldades de aprendizagem ou com déficit de inteligência.

  1. BREVE HISTÓRICO SOBRE A INCLUSÃO

A luta pelos direitos de igualdade social das pessoas portadoras de deficiência é o marco inicial da inclusão em nossa sociedade. Anteriormente ao século XX, à idéia de inclusão era inexistente, a maioria das pessoas sequer tinha direito e/ou condições para freqüentar a escola. Já no século XX, o que vemos em voga é a inclusão social e escolar. As pessoas passaram a ter um acesso maior a escola.

Na década de 70, as escolas começam a aceitar alguns alunos deficientes em salas comuns, contanto que esse aluno conseguisse adaptar-se aos métodos de ensino impostos. Essa adaptação do aluno raramente acontecia. Somente no final da década de 80, após a nova Constituição Federal de 1988, é que vemos os primeiros e verdadeiros movimentos em direção da educação inclusiva no Brasil, pois passa a existir somente um tipo de educação e esta é para todos, sem exclusão.

Houveram eventos de grande importância, sem a qual não teríamos o progresso atual nessa área, nem a nível teórico e nem prático. A Declaração de Salamanca (Espanha, 1994), que consistiu a reconvocação das várias declarações da Organização das Nações Unidas (formado pelo documento “Regras Padrões sobre Equalização de Oportunidades para Pessoas com Deficiência.”) e que foi a alavanca para o tema “educação inclusiva” no mundo e o Projeto de Resolução CNE / CEB 02/2001, onde no seu artigo 8o diz que “as escolas da rede regular de ensino devem prever e prover na organização de suas classes comuns: (VI) condições para a reflexão e elaboração teórica da educação inclusiva, com protagonismo dos professores”.

Na Idade Média, deficientes encontram abrigo nas igrejas, como o Quasímodo do livro O Corcunda de Notre Dame, de Victor Hugo, que vivia isolado na torre da catedral de Paris. Na mesma época, os deficientes ganham uma função: bobos da corte. Martinho Lutero defendia que deficientes mentais eram seres diabólicos que mereciam castigos para ser purificados.

A partir do Século XX  os portadores de deficiências passam a ser vistos como cidadãos com direitos e deveres de participação na sociedade, mas sob uma ótica assistencial e caritativa.

A primeira diretriz política dessa nova visão aparece em 1948 com a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

 "Todo ser humano tem direito à educação."

A partir da década de 60 is pais e parentes de pessoas deficientes organizaram-se. Surgiram as primeiras críticas à separação. Teóricos defendem a adequação do deficiente à sociedade para permitir sua integração. A Educação Especial no Brasil aparece pela primeira vez na LDB 4024, de 1961. A lei aponta que a educação dos excepcionais deve, no que for possível, enquadrar-se no sistema geral de educação.

Os Estados Unidos a partir dos anos 70,  avançaram nas pesquisas e teorias de inclusão para proporcionar condições melhores de vida aos mutilados da Guerra do Vietnã. A educação inclusiva tem início naquele país via Lei 94142, de 1975, que estabelece a modificação dos currículos e a criação de uma rede de informação entre escolas, bibliotecas, hospitais e clínicas.

Somente a partir de 1978  uma emenda à Constituição brasileira trata do direito da pessoa deficiente: "É assegurada aos deficientes a melhoria de sua condição social e econômica especialmente mediante educação especial e gratuita".

Nos anos 80 e 90 Declarações e tratados mundiais passam a defender a inclusão em larga escala.

Em 1985, a Assembléia Geral das Nações Unidas lança o Programa de Ação Mundial para as Pessoas Deficientes, que recomenda: "Quando for pedagogicamente factível, o ensino de pessoas deficientes deve acontecer dentro do sistema escolar normal".

A nova Constituição brasileira, promulgada em 1988, garante atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

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