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A Dislexia Uma Abordagem Psicopedagógico

Por:   •  4/6/2023  •  Artigo  •  1.498 Palavras (6 Páginas)  •  63 Visualizações

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DISLEXIA UMA ABORDAGEM PSICOPEDAGÓGICA

Cris Francieli Wolf Turczinski¹

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo principal analisar e compreender a dislexia no âmbito psicopedagógico, pois a mesma compromete a capacidade de ler, entender as palavras manuscritas ou impressas, de escrever e soletrar. Para entender a questão será realizada uma pesquisa bibliográfica sobre a problemática em discussão, focada principalmente na dislexia e o papel do psicopedagogo, baseando-se em autores que abordam a temática e desenvolvem estudos sobre o tema. Nesse sentido, a educação deve ser a promoção e o desenvolvimento individual e social do indivíduo, não devendo reduzir-se a um instrumento de seleção e classificação onde contempla os mais capacitados. Portanto, a aprendizagem ocorre através de um processo natural, porém complexo para alguns é relativamente fácil e para outros é um momento conflitante, pois possuem dificuldade para aprender. Assim, estas dificuldades devem ser diagnosticadas precocemente e receber intervenções que auxiliem o aluno a avançar em seu aprendizado.

Palavras-chaves: Dislexia. Psicopedagógico. Dificuldades.

Introdução

Nas escolas geralmente encontram-se alunos com dificuldades de aprendizagem e a dislexia é a mais presente nas instituições e é fundamental o professor estar preparado para identificar a dificuldade de aprendizagem da criança. O trabalho tem por objetivo de compreender o papel do psicopedagogo e a intervenção que o mesmo desenvolve dentro da escola com o aluno disléxico. Para a construção do trabalho foi realizado uma pesquisa bibliográfica objetivando adquirir informações sobre o distúrbio de aprendizagem a dislexia.[1]

2. O que é dislexia?

O termo dislexia origina-se do grego dys-, que significa: dificuldade, e-lexia que define: palavra, ou seja, dislexia = dificuldade com palavra. Nas palavras de Capretz (2012) ela pode ser adquirida desde o nascimento e é de origem neurológica. O mesmo não se associa à atenção ou memória, é neurológico e genético.

A dislexia é um distúrbio que afeta a aprendizagem. Para melhor elucidar o que é dislexia Nascimento, Santana e Barbosa (2011, p.2) complementam:

[...] dislexia é um transtorno específico, sendo caracterizado pela dificuldade na correta e/ou fluente leitura de palavras, na escrita e nas habilidades de decodificação, interferindo na ampliação do vocabulário e conhecimentos gerais, quando se comparam sujeitos com todas as habilidades preservadas e outros com transtornos de leitura e escrita com a mesma idade, escolaridade e nível de inteligência.

É fundamental salientar que as pessoas com dislexia possuem o nível intelectual normal, como afirma Nascimento, Santana e Barbosa (2011, p.2) “[...] apresentam potencial intelectual dentro da média ou até superior, além de não possuírem nenhum tipo de déficit sensorial ou deficiência neurológica”.

Sendo um distúrbio, ou transtorno, da leitura e da escrita é geralmente notado nas crianças na fase de alfabetização, ou logo após esta fase terminar, quando os pais e professores notam que a criança não está acompanhando a turma e que ainda não se alfabetizou.

2.1 A intervenção psicopedagógica no aluno com dislexia

A associação Portuguesa de Dislexia, fundada em 2000, que tem por objetivo promover a investigação na área é de formar profissionais mais capacitados e intervir em crianças, jovens e adultos disléxicos, a intervenção em crianças com dislexia. Assim, a formação especifica dos educadores, no que diz respeito a saberes do campo da psicopedagogia, da didática e da pedagogia especial. Também poderá ser feito etapas de avaliação de um caso, análise dos dados sobre história escolar, realizar o acompanhamento do aluno, através de trabalhos dirigidos a autoestima e a melhor realização acadêmica voltada para a criança, onde o acompanhamento dos pais com a finalidade de explicar e aconselhar sobre a dificuldade e com a ajuda dos pais propõem atividades de intervenção reeducativa e preventiva, e inclusive a avaliação precoce.

Gonçalves (2005), grande parte da intervenção psicopedagógica estará em buscar os talentos do disléxico, afinal os fracassos, sem dúvida, ela já os conhece bem. Outra tarefa psicopedagógica é ajudar essa pessoa a descobrir modos compensatórios de aprender. Jogos, leituras compartilhadas, atividades específicas para desenvolver a escrita e habilidades de memória e atenção fazem parte do processo de intervenção. O aluno disléxico quando entende-se capaz de produzir avança no processo de aprendizagem e inicia o resgate de sua autoestima.

A criança disléxica a leitura deve ser ensinada através de métodos adequados ao tratamento, com atenção e carinho a dislexia és derrotada. É fundamental iniciar o tratamento assim que diagnosticado o distúrbio a criança terá menos dificuldade de aprender a ler. A mesma não deve passar despercebida, pois não é tratada sem um tratamento apropriado, quando debelada bem cedo, as crianças superam os problemas e se assemelham àqueles que nunca tiveram qualquer distúrbio de aprendizagem.

Foram elaborados diversos programas para erradicar a dislexia, sendo que os tratamentos enfatizam a assimilação de fonemas, o desenvolvimento do vocábulo, a melhoria da compreensão e fluência na leitura. Os tratamentos auxiliam o disléxico a reconhecer sons, sílabas, palavras e, por fim frases. Pode-se fazer com que a criança disléxica leia em voz alta com um adulto para corrigi-la, mas é fundamental salientar que é um processo trabalhoso e exigi atenção e repetição, mas certamente renderá bons resultados.

Segundo Snowhing (2007, p.251), das diferentes formas de intervenção existentes, a combinação de treinamento na consciência fonológica com a instrução sistemática da leitura é aparentemente a mais eficiente, mas isso vai depender em grande parte das variações de diferença de cada indivíduo como a idade, os níveis de processamento fonológico, se a criança tem dificuldades corrente de fala e de linguagem, as habilidades visuais e semânticas, dentre outros.

A intervenção em crianças com dislexia depende da idade e os sintomas apresentados, pois a equipe de manejo muda com o tempo, dependendo de como se desenvolvem as dificuldades da criança, porém tradicionalmente os educadores tem sido os que mais se envolvem no manejo das crianças com dificuldades de aprendizagem específicas (Snowhing, 2007, p.252). Assim, é fundamental o conhecimento e aperfeiçoamento dos profissionais da educação referente à dislexia e como trabalhar com a criança disléxica.

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