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A Educação Popular

Por:   •  26/5/2015  •  Resenha  •  869 Palavras (4 Páginas)  •  154 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

Ministério da Educação

Instituto de Ciências Humanas

Educação Popular

Prof. José Lino Hack

Questões Fundamentais da Educação Popular

Venício A. Lima

Letícia Campagnolo Cavalheiro

Pelotas

Abril de 2015

        O autor Venício A. de Lima ao apontar as questões fundamentais da educação popular se preocupa com a perda de memória histórica que o povo brasileiro tem e como há um interesse repentino pela educação popular. Lima faz uma apanhado geral da história do Brasil em que pontua como a educação é vista pela elite brasileira dos anos 20, e como este entusiasmo pela mesma decorre sobre a estatística do analfabetismo no mundo, onde o nosso país se encontrava no topo da lista. Neste sentido para diminuir a vergonha se inicia um movimento de educação para as massas, são políticos, especialistas em educação e até mesmo economistas que passam a defender esta ideia. Com esta ideia de educar as massas, surge uma proposta que de fato, pretendia “massificar” a educação, e que realmente possibilitaria uma educação rápida e crítica, tal proposta tinha como principal articulador, um professor de Recife, Paulo Freire, porém seu Plano Nacional de Alfabetização, que ele coordenava em 1963, foi interrompido, por ser considerado subversivo.

        O autor também aponta para um olhar mais crítico em relação a algumas propostas de educação popular que reaparecem acompanhadas do discurso da participação comunitária nos mais variados programas patrocinados pelo Estado. Assinala também que a educação é uma das formas mais eficazes de controle social. Então Lima conceitua o que é Educação? E o que é popular? Escreve a importância de pensarmos em educação fora da escola, já que historicamente a educação não teria sido inventada com a escola, mas sim como sendo uma prática desenvolvida inicialmente na família, ampliando assim nosso pensamento sobre educação. Nesse sentido Lima cita um meio de comunicação que educa mais que a escola, a televisão, sendo assim a criança tem sua vida definida pelos padrões impostos pela televisão, ou seja, ela não precisa pensar, muito menos questionar ou criticar, alguém já o faz por ela. A definição de popular, segundo Lima, deveria ser pensada em função da inserção dos grupos sociais na estrutura produtiva de uma sociedade divida em classes.  Assim a educação popular é uma prática social-política, cuja matéria-prima é o conhecimento, é o saber. Assim Lima conclui a primeira parte do texto dizendo que uma prática consequente de educação popular deveria centrar-se nos fatores sociais, políticos e econômicos que são os determinantes do estado atual da consciência popular e da própria possibilidade da prática pedagógica.  Dizendo isto, Lima coloca três questões que hoje são problemas concretos e específicos e portanto fundamentais para uma prática social-política de educação popular.

Primeiramente Lima lembra, que a grande maioria das pessoas envolvidas com uma prática política de educação popular são funcionários do Estado, trabalham, dependem e sobrevivem dele. O autor aponta que a função do Estado é administrar o que é público e não tornar-se proprietário do público. Porém sabedores da trajetória e formação do Estado em nosso país, sabemos que hoje ele representa os interesses da classe dominante e tudo o que ele faz é para produzir a situação de dominação daqueles que estão por ele representados. Dessa forma a prática da pedagogia do oprimido, da educação popular, se relaciona com o poder político, e se os oprimidos não tem esse poder político, como se vai realizar essa prática da educação popular, antes da conquista do poder político?

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