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A FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Por:   •  8/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.700 Palavras (7 Páginas)  •  202 Visualizações

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Universidade Estadual de Goiás

Pólo UAB Posse

Licenciatura em Pedagogia

Eliane de Sousa Canêdo

FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Posse GO

Outubro de 2017

Universidade Estadual de Goiás -Polo UAB-Posse

Curso :Licenciatura em Pedagogia

Eliane de Sousa Canêdo

Trabalho apresentado à Universidade Estadual de Goiás

Curso de Licenciatura em Pedagogia –

Disciplina Metodologia Científica como

requisito para a avaliação de conhecimento.

Professora Formadora

Prof.ª Fabiana Reis

Posse/Goiás

2017

SUMÁRIO

1-TEMA................................................................................ 01

2-PROBLEMA..................................................................... .01

3-HIPÓTESE........................................................................ 01

4-OBJETIVOS...................................................................... 01

5-JUSTIFICATIVA.................................................................01

Tema

Formação de Professores para Educação Especial.

Problemática

A formação de professores para Educação Especial realmente acontece?

Hipótese

Nota-se que a maioria dos professores não receberam uma formação adequada e nem estão preparados para atender a educação especial.

Objetivos

Analisar se os professores da rede pública de ensino possuem formação necessária para atender as crianças com problemas especiais.

Justificativa

O motivo desta pesquisa é investigar se os professores da rede pública, do primeiro ao quinto ano possuem formação para atender os alunos do ensino especial. Tendo em vista, que a formação destes professores podem contribuir com o processo de ensino-aprendizagem.

Referencial Teórico

Formação de Professores para Educação Especial

“No Brasil, a preocupação com a inclusão dos deficientes no sistema de ensino, só começou em meados do Século XIX, devido à influência Europeia e Norte Americana. Mas somente no Século XX, no final da década de 50 que houve a inclusão da educação para deficientes na política educacional brasileira. A própria sociedade civil começou a criar organizações direcionadas a assistência de educação e saúde para os deficientes, como por exemplo a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) fundada em 1954 e alguns centros de reabilitação física devido o surto de poliomielite na mesma década. Também foi criado em 1973, o Centro Nacional de Educação Especial (CENESP). De forma geral, estas instituições eram desconectadas da vida escolar como um todo, com práticas e apoios pedagógicos especiais e assim, foi identificando que o ensino especial consistia em apenas na infantilização e lentidão das propostas de ensino. A partir daí, alguns espaços foram substituídos por salas recurso, denominada assim, por diminuir a segregação dos alunos especiais.” (BELTRAMI; MOURA, 2015; KASSAR; REBELO, 2011; PACHECO; ALVES, 2017).

Segundo Gobbi, “com a assinatura da Declaração de Salamanca em 1994, o Brasil passou por um período de reavaliação em relação ao atendimento de crianças com necessidades educacionais especiais e uma das maiores questões a respeito da formação de professores, pois para alguns educadores, não haveria necessidade de se formar professores especializados para o ensino especial, pois com a inclusão, passaria a ser tarefa de todos os professores. A principal ideia da Declaração de Salamanca é a inclusão, uma ideia de educação para todos, sendo o início da criação de comunidades solidárias, buscando uma sociedade que seja capaz de incluir. Dentro deste novo conceito, a escola tem papel fundamental para desenvolver o que antes era visto como diferença, começar a ser visto como oportunidade de desenvolvimento social e intelectual.”(GREGUOL; GOBBI; CARRARO, 2013).

Já para SIEMS, “a necessidade de aperfeiçoamento dos docentes para execução de serviços educacionais especiais, a Portaria n.º 1793, de Dezembro de 1994, recomendou uma complementação nos currículos de formação de docentes, incluindo a disciplina “Aspectos ético-politicoeducacionais da normalização e integração da pessoa portadora de necessidades especiais”, e também, aconselhou a manutenção e ampliação dos estudos como cursos e especializações, afim de melhorar a qualidade do Ensino Especial. Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, diz que os sistemas de ensino deverão assegurar que os professores tenham especialização adequada a nível médio ou superior para trabalhar no ensino especial, assim como os professores do ensino regular, devem possuir capacitação para integrarem o alunado especial nas classes comuns.” (BRASIL, 1994, 1996). (SIEMS, 2009; THIOLLENT; COLETTE, 2014).

Garcia afirma que, “dentro do serviço educacional diversificado, o professor especializado em educação especial tem um papel importante, pois ele é a ligação entre a aprendizagem e o aluno. Na Revista Acadêmica Conecta FASF 2(1):358-366, 2017 362 classe comum, encontra-se o professor intérprete de linguagens e códigos aplicáveis; na sala recurso, o professor realiza a complementação e/ou suplementação curricular, com a utilização de materiais e equipamentos específicos.” (BRASIL, 2001). (GARCIA, 2013).

Para Carraro, “mesmo que a inclusão de disciplinas e desenvolvimento de cursos específicos, que são importantes para a formação do docente, ainda não foi possível recuperar o déficit formativo dos professores. E a ausência de medidas quanto a isso estão em discordância entre a formação inicial de docentes e os objetivos de ordem prática provocadas pela inclusão escolar.” (GREGUOL; GOBBI; CARRARO, 2013).

 Contudo, para Pacheco, “a educação dos deficientes que no início favorecia o estabelecimento e desenvolvimento de novas práticas pedagógicas no sentido de expor o potencial da pessoa com deficiência, seu mal uso, por inadequação ou incapacidade do educando, passou a segregar mais do que incluir a pessoa com deficiência na sociedade.”(PACHECO; ALVES, 2017).

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