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A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL

Por:   •  6/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.122 Palavras (9 Páginas)  •  319 Visualizações

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Polo: PLAED “Daniel Vinícius”- Lagamar – MG

Disciplina: EAD - Educação de Jovens e Adultos - EJA

Professor: Glaucia Maria dos Santos Jorge

Aluna: Vânia Rodrigues Cardoso e Silva – 13.1.2791

Tutor à Distância: Jussara Aparecida da Cunha

Coordenadora do POLO: Antônia Duarte Caixeta Neta

Data: 15/10/2017

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL

Outubro

2017

A educação é um direito garantido pela Constituição Federal a todo cidadão brasileiro. Porém muitas pessoas deixam de usufruir de seu direito por não o conhecer, como acontece quanto à Educação de Jovens e Adultos, a EJA.

A EJA (Educação de Jovens e Adultos) é uma modalidade de ensino para pessoas adultas que não tiveram oportunidade de estudar quando crianças e agora desejam aprender a ler e escrever recuperando o tempo perdido. Uma realidade triste no Brasil é o analfabetismo. O analfabeto é forçado a enfrentar situações embaraçosas e preconceito. Outras vezes não consegue realizar simples tarefas como ler a receita medica ou se informar na rua. Já reparou que em seu bairro há pessoas adultas que não sabem ler? Atualmente, muitas pessoas gostariam de ser alfabetizadas por várias razões como: conseguir um emprego, ajudar o filho nas tarefas, fazer serviços bancários, dentre outros. No entanto, essas mesmas pessoas pensam que a EJA apenas ensina o aluno a ajuntar as letras e realizar algumas continhas de matemática e que esse ensino não vai melhorar em nada a vida. Nesse artigo esclarecemos que a EJA é muito mais do que alfabetização porque ensina a ler o mundo, e a agir com dignidade na sociedade. O grande educador Paulo Freire (1996) ensina que os homens crescem como cidadãos no convívio e que ninguém se educa sozinho.

Mas, como em todas as áreas da vida há pontos positivos e negativos, assim também acontece com a EJA!

A EJA possui vários aspectos positivos. Dentre eles: insere o adulto na sociedade porque proporciona oportunidade de se comunicar e de transitar livremente; proporciona conhecimentos sobre direitos e deveres; capacita para realizar serviços úteis como pagar contas e receber benefícios financeiros; fornece informações sobre a política, a economia e a cultura. O aluno da EJA tem a oportunidade de dividir com outra pessoa o conhecimento que possui da vida e também aprender novos conteúdos. Já imaginou que esse conhecimento adquirido valerá para a vida toda?! A Educação de Jovens e Adultos ainda permite que os alunos permaneçam na escola e conciliem as aulas com o trabalho e os afazeres domésticos.

 Com certeza o jovem e o adulto que aprendem a ler têm mais facilidade de agir com autonomia na sociedade. Ou seja, o indivíduo alfabetizado adquire cidadania.  

Mas, nem tudo são flores! Não é mesmo? O ponto negativo da EJA é que ainda faltam políticas públicas de incentivo. Você já percebeu quanta propaganda é feita da escola pública para crianças? E para adultos? No último caso a propaganda é bem menor. Outra questão importante dessa reflexão são os conteúdos estudados na EJA. Eles não são interessantes para adultos e precisam ser revistos para atrair pessoas jovens e de meia idade. A formação dos professores é outra área que precisa ser revista porque ainda hoje o professor da EJA não tem formação especializada. Mas, todo aluno deseja ter um bom professor, não é?

 No entanto, os pontos negativos não devem desanimar aqueles que desejam crescer como cidadãos. É preciso acreditar em si mesmo, e na educação para a vida. Todas as pessoas têm um pouco de sabedoria que precisa ser compartilhada. Na EJA o conhecimento pode ser compartilhado.

A Educação de Jovens e Adultos teve como objetivo, desde o início de sua fundação, a prática de erradicar o analfabetismo no Brasil o que a tornou imprescindível para melhorar a educação no país, que até então era vista como acessível apenas para a minoria participante da “elite” que compunha as sociedades. De qualquer forma, embora a EJA tenha objetivos importantes, e tenha sido implantada como uma saída para resolver o problema do analfabetismo, pode-se dizer que ainda falta muito a ser feito/considerado para que a prática de alfabetização seja realidade não somente para a alta classe populacional, mas também para o povo mais simples do Brasil.

É importante ressaltar que houve um progresso quanto à legislação da EJA nos últimos vinte anos com o advento da Constituição Federal de 1988 e também com a Lei de Diretrizes e Base da Educação de 1996, que advogava a educação como direito de todos. No entanto, não basta que o adulto tenha conhecimento de seu direito à educação, é necessário que lhe seja garantido o acesso, bem como permanência à educação de qualidade e que atenda às suas expectativas e anseios.

Sabe-se que a educação é o maior e melhor instrumento gestor de mudança, pois é através dela que o homem consegue compreender melhor a si mesmo e ao mundo em que vive, dessa forma, a própria educação, e todos os indivíduos que se encontram envolvidos em seu processo, deve aceitar e acompanhar o desenvolvimento e as especificidades dos educandos, ou seja, renovando e promovendo a interação com o novo, trabalhando coletivamente para a formação de cidadãos críticos e conscientes que saibam intervir em suas próprias práticas para um melhor desenvolvimento social.

O analfabetismo continua sendo uma realidade de nosso país e, lamentavelmente, faz com que os sujeitos analfabetos enfrentem situações embaraçosas e preconceituosas. A falta de habilidade para a prática da leitura e da escrita torna a realidade destes indivíduos ainda mais complicada e, as imagens disponibilizadas por meio dos fragmentos permite a análise destes desafios encontrados socialmente quanto ao processo educacional. A falta de inserção e de práticas norteadoras do processo de aprendizagem interfere negativamente no alcance das objeções de formações sociais dos indivíduos e nos leva à reflexão quanto à eficácia desta modalidade de ensino para a educação tardia dos jovens e dos adultos.

Ainda se encontra diversos impasses no que diz respeito ao desenvolvimento do processo de ensino EJA e, estas podem ser vistas inicialmente pelas considerações de suas metodologias vagas que, como analisado por muitos indivíduos, apenas ensina o aluno a ajuntar as letras formando as palavras por meio de repetições silábicas que nada colaboram com a aprendizagem dos educandos. Outro aspecto importante a ser analisado é referente à permanência do aluno nos contextos educacionais, uma vez que por conta das falhas no processo de ensino e aprendizagem o aluno acaba por evadir, já que não encontra motivação no conteúdo ministrado. Além disso, faltam políticas públicas eficazes na formação de educadores habilitados para o ensino nesta modalidade para que venham trabalhar em sala de aula seguindo perspectivas educativas que levem em consideração as especificidades dos educandos, motivando-os no processo de desenvolvimento intelectual, não permitindo que o processo se torne vulnerável às suas realidades, como assim é apontado no terceiro fragmento textual disponível.

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