TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Por:   •  12/5/2019  •  Ensaio  •  1.985 Palavras (8 Páginas)  •  175 Visualizações

Página 1 de 8

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

CURSO DE PEDAGOGIA

EDUCAÇÃO ESPECIAL

ALUNO(A): LARISSA EVELIN REGO AZEVEDO

ESTUDO DIRIGIDO

  1. Um Cristão incômodo:
  1. Em Esparta, as crianças com deficiência Física ou mental eram consideradas subhumanas... Explique essa afirmação.

A referida citação faz alusão à condição a qual as crianças eram tratadas na Grécia, cujo intuito era cria-las para proteção e guerra, com isso quem nascesse com algum tipo de deficiência não servia para tal propósito.

  1. Graças a Doutrina cristã os deficientes começam a escapar do abandono ou da exposição uma vez que eram donos de uma alma(...) por que e quando isso acontece?

O primeiro ponto que se quer salientar é a expressão “os filhos do bom Deus” , donos de uma alma tornam-se pessoas e filhos de Deus, como os demais seres humanos. Esta expressão é significativa, pois remonta a uma ideia corrente de que a pessoa com deficiência é auto afirmada como criatura divina e por isso ela deve ser cuidada e mantida com uma vida digna. É assim que passsa a ser ao longo da Idade Média, numa expressão que tanto implica a tolerância e a aceitação caritativa quanto encobre a omissão e o desencanto de quem delega à divindade a responsabilidade de prover e manter as suas criaturas deficitárias.

  1. O inquisidor de Aragão e o Directorium:
  1. De praerrogativa Regis, de 1325, favorecia o deficiente com posses... punha em grave risco o deficiente e o dono dos bens. O que fazer com as pessoas e com os deficientes? o deficiente agora merece sobreviver, e mesmo obter condições confortáveis de vida, seja por ter alma, seja por ter bens ou direitos de herança. O rei “devia zelar primeiramente para que os idiotas fossem plenamente satisfeitos em todas as suas necessidades, pois ele se apropriava da parte de seus bens”, correspondente às despesas com aqueles cuidados. No caso dos loucos, a lei comtemplava cuidados assegurados sem qualquer retribuição ou compensação de gastos à coroa. Entretanto, punha em risco em risco o deficiente dono de bens e que de algum modo pudesse ser denunciado ou acusado por culto a divindades estranhas e praticas demoníacas, atos homossexuais ou contestação da palavra do bispo ou da Igreja. Com relação as pessoas, devem denunciar o que saibam sobre os hereges ou gente que tenha vida ou conversa diferentes dos fiéis, cabendo prêmios e outros bens se entregassem ao tribunal ao tribunal eclesiástico.

  1. Explique esse pormenor fisionômico que é assustador quando se recordam as descrições dos cretinos e dos Idiotas feitas por PINEL, ESQUIROL, SEGUIM  e outros.

Para que não aconteça injustiças, o Directorium adverte que os “ nimograntes” podem ser conhecidos pelos sinais: têm a vista torna, por causa das visões, aparições e conversas com os maus espíritos.

  1. O martelo da bruxas.
  1. Qual a verdadeira função do Malleus publicado em 1486?

A Função do Malleus era extirpar a feitçaria no norte e no centro da Alemanha, registrando de casos de bruxaria e os métodos empregados para trata-los. Difundindo e reforçando as crendices populares de poderes paranormais ou sobrenaturais de adivinhos, feiticeiros e outras criaturas bizarras e de hábitos estranhos. Tinha autoridade para afirmar que “ a feitiçaria, longe de ser magia ou ilusão, era baseado no tráfico real com Satanás e com as forças das trevas: assim acreditava-se que as feiticeiras devoram crianças e copulavam de fato com os demônios e os sabás, prejudicando o gado e as colheitas e eram capazes de fazer cair raios.

  1. A adesão do clero italiano e ibérico a tal dourina era de se esperar. Por quê?

Faziam adesão a reforma protestante, na qual o tratamento dado a idiotas, imbeics e loucos era o mesmo do movimento caça as bruxas em que pessoas eram queimadas vivas acusadas de fazer intercâmbios com demônios ou forças do mal. A rigidez ética carregada da noção de culpa e responsabilidade pessoal conduziu a uma marcada intolerância. Entendiam o homem como uma besta demoníaca quando lhe faltava a razão ou ajuda divina, assim foi uma época de açoites e algemas na história da deficiência mental. Defendiam que o homem era o próprio mal quando quando faltava a razão assim, dementes e amentes eram considerados em essência, seres diabólicos.

  1. É importante notar que a segurança dogmática de LUTERO é decididamente infundada. Explique:Porque tinha uma concepção mitológica e fanática do deficiente mental, acreditava que afoga-lo ou orar por ele era uma prática eficaz e moral.

4) Dois Alquimistas:

a) Um certo fanatismo astral, ou o exercício de poderes mágicos por outrem ou o contato com certas substãncias Alquimícas, como se explica essa conduta?

Paracelso acreditava que a pessoa que possuía um fanatismo astral ou tinha contato com substância alquímicas poderia ter condutas aberrantes ou bizarras, ditas bruxarias e comportamentos anormais de dementes e amentes.

  1. A visão de Paracelso é ainda supersticiosa mas não teológica. Porque?  Porque como médico, acreditava também que demência e amência poderiam ser resultados de traumatismos e de doenças. Ele considerou a possibilidade de ser um problema médico, aquilo que até então era teológico ou moral. Superticiosa porque acreditva que poderes mágicos poderiam ser o motivo da deficiência, mas para ele o louco e o idiota não eram criaturas perversa tomadas pelo diabo e dignas de tortura e fogueira, mereciam tramento porque eram doentes ou vitimas de forças sobre-humanas cósmicas ou não.

  1. A jurisprudência de Sir Anthony... vai além e define claramente loucura e idiotia como enfermidade. Justifique.

Compreendia a deficiência como causa de doenças, seu interesse era administrar os direitos de herança da pessoa.

5) willis e o Organimo.

k) estabeleça um parâmetro entre o que diz Willis em sua obra, e o que diz Descartes para que se entenda a idiotia e outras deficiências.

Willis e descartes entendiam a procuraram explicar a deificiencia do ponto de vista neurológico, como lesão ou disfunção do sistema nervoso central. Descartes recorre as ideias de fluidos voláteis ou “ espíritos animais” no sentido de substâncias sutis e até explosivas para justificar a deficiência. Willis entendia que o cérebro é a sede da enfermidade, consistindo na ausência de imaginalção e memória. Assim, se a imbecilidade ou estupidez aparecem, a causa está na região cerebral  ou nos espíritos animais, ou em ambas.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (12.9 Kb)   pdf (136 Kb)   docx (14.7 Kb)  
Continuar por mais 7 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com