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A Ideologização das politicas publicas

Por:   •  26/5/2018  •  Resenha  •  581 Palavras (3 Páginas)  •  165 Visualizações

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A IDEOLOGIZAÇÃO DAS POLITICAS PUBLICAS, POR FABIO GIAMBIAGI

Um questionamento interessante a se discutir nesse vídeo foi o seguinte: “Porque o Brasil apesar dos bons momentos, sempre cai em ciclos ruins?”

Em 1983, havia uma grande demanda de emprego, mas na época havia trabalhadores o suficiente que supriam essa demanda.

Na atualidade, existe demanda de trabalho, porém,  falta de mão de obra qualificada, e pessoas com plena disposição a preencher essas vagas de trabalho.

Segundo o os estudos do PEA (Pessoas Econômicas Ativas), que faz o levantamento do índice de população de trabalhadores aptos ao trabalho (não incluem alguns trabalhadores, sendo eles, dona de casa, presidiários e pessoas que desistem da busca pela colocação no mercado de trabalho), constatou que existem 5% de pessoas desempregadas, porém esse indicador não está exatamente correto, pois o número é bem maior.

Existe uma frase que Fábio Giambiagi cita em seu livro, que retrata muito bem a contemporaneidade: “Falhar em se preparar. Se preparar para falhar.”

A mão de obra cresceu desordenadamente, pois ela não foi preparada de maneira adequada, mas explorada.

Então os serviços foram de certa forma sucateados por falta de mão de obra qualificada, isso se deu com o aumento da demanda, que esbarrou na falta de planejamento a longo prazo. Reflexo disso é a falta de qualidade dos serviços e dos produtos.

Veio à reformulação de algumas contas, e com isso alguns cortes. Não podemos considerar isso como corte, e sim um replanejamento. Um exemplo disso é o da educação.

Exemplo: foi estipulado um orçamento de 120 mil reais, onde foram gastos somente 100 mil reais, não tem porque investir os mesmos 120 mil, então investe-se 105 mil, e os outros são destinados a outros setores. Não houve um corte e sim uma reformulação de investimento ou uma programação de investimento.

Privatizaram-se alguns serviços na intenção de todos abranger o direito de usufruírem dos benefícios, que outrora era  restrito a algumas pessoas, como exemplo o telefone.

Já na infra estrutura, os problemas que permeiam as rodovias e cidades, somente acontecem, porque as leis e regras somente funcionam quando estamos próximos a eleições, sendo como uma carta na manga dos políticos para usarem como argumento de convencimento e ludibriar os leitores a fim de fazer com que todos vejam as obras em andamento e que tudo está funcionando, só que de uma maneira lenta, devido aos recursos financeiros.

Vislumbramos nessas atitudes, a falta de honestidade da parte dos políticos, que fazem esses serviços funcionarem apenas 1 ou 2 anos de seu mandato.

Mediante a todos os problemas e tentativas de soluções, entraram no sistema os métodos de concessões, para tentarem resolver parte dos impasses. Porém, a falta de planejamento a longo prazo, chega novamente nos mesmos problemas anteriores, inclusive a falta de verba para prosseguir com os trabalhos.

Um exemplo de concessão que deu errado seria a  Petrobras, pois na intenção de evitar o monopólio, resolveram separar algumas áreas, e colocar a disposição de concessões, tentando melhorar a economia, mas devido a alta lucrabilidade, resolveram mudar o modelo de concessão. Não agradando assim os investidores. Afastando-os e criando uma nova crise e gerando uma desconfiança no mercado internacional devido ao não cumprimento do acordo gerando assim a sensação de que o beneficiário sempre seria o concessor.

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