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A Influência das Agências Internacionais Como o Banco Mundial

Por:   •  1/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  789 Palavras (4 Páginas)  •  281 Visualizações

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A Influência das Agências Internacionais, como o Banco Mundial, no Processo das Elaborações das Políticas Educacionais de Diferentes Países

A Teoria do Capital Humano exerceu forte influência na educação, segundo essa teoria, a capacidade produtiva dos seres humanos é maior que outras formas de riquezas reunidas, ou seja, os conhecimentos e habilidades adquiridos têm valor econômico.

As agências internacionais e os bancos multilaterais, como o Banco Mundial, tornaram-se agentes disseminadores dessa teoria. Nesse caso, para investir na educação, com o objetivo de obter crescimento econômico, estas agências começaram a financiar reformas educacionais e influenciaram políticas educacionais de diversos países.

Na década de 90, após diversos encontros e reuniões multilaterais e ministeriais ocorreu um esforço para priorizar a educação, parecia que a educação era o topo da agenda de interesse mundial. Nessa época as agências financiadoras adotaram a Declaração Mundial de Educação para Todos, que estabelece a educação como direito humano fundamental e define como obrigação de todo sistema satisfazer às necessidades básicas de aprendizagem de toda a sua população.

Vindo de encontro com essas necessidades, o Banco Mundial moldou uma série de estratégias consideradas eficazes na realização dos objetivos definidos pela declaração. Assim, surgiram reformas educacionais com propostas que implicavam na verdade atender interesses em desenvolver capacidades e competências capazes de preparar para competitividade internacional. As agências internacionais, com o objetivo de garantir essa competitividade global, influenciaram uma reforma educacional com conceitos como eficiência e qualidade, além de equidade.

O Banco Mundial, assim como outros organismos exerceram forte influência ideológica para disseminar essa reforma educacional voltada para a global institucionalização da educação com políticas neoliberais. Para garantir a disseminação de novas reformas e ideias educacionais os bancos internacionais cumpriram bem o seu papel. Segundo Brooke, os bancos emprestavam o dinheiro e acompanhavam para garantir que estava sendo bem gasto.  Embora pareça que havia um modelo e/ou uma receita de educação, não foi bem isso que ocorreu, de acordo com Brooke, na verdade cada país adotou aquilo que lhe convinha de acordo com suas necessidades. Ocorre que os países da América latina apresentaram necessidades semelhantes, devido ao momento histórico que vivenciavam e por isso as reformas eram comuns.

Por outro lado, de acordo com Krawczyk (2000) citada por Brooke , não foram consideradas as condições de desenvolvimento de cada país, a reforma teve caráter homogeneizante, foram padronizadas as mesmas ações pra todas as regiões.

Relação do princípio da equidade e as reformas educacionais ocorridas a partir da década de 1990

Após diversos encontros internacionais, dando ênfase na Conferência Mundial sobre educação, da UNESCO, 155 países adotaram a Declaração Mundial de Educação para Todos, que estabelece a educação como direito humano fundamental e define como obrigação de todo sistema satisfazer às necessidades básicas de aprendizagem de toda a sua população. Além da universalização do ensino fundamental até o final da década, foram tomadas decisões que visavam privilegiar as questões relacionadas à equidade.

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