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A Monografia

Por:   •  17/7/2017  •  Monografia  •  2.657 Palavras (11 Páginas)  •  299 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE UBERABA

BEATRIZ DA SILVA VELTEN BICKEL

A EMOÇÃO E A AFETIVIDADE NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NA INFÂNCIA

CARIACICA – ES

2016

BEATRIZ DA SILVA VELTEN BICKEL

A EMOÇÃO E A AFETIVIDADE NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NA INFÂNCIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade de Uberaba como exigência para conclusão do curso de Licenciatura em Pedagogia.

 Tutor: Giovani Fernandes Martins.

CARIACICA – ES

2016

SUMÁRIO

  1. Introdução---------------------------------------------------------------------- 03
  2. A emoção e a afetividade no processo de construção da identidade na infância
  1.  A criança de 0 a 3 anos: pura emoção --------------------------- 04
  2. Interpretando as ações através da afetividade na educação infantil, primeiro passo para construção da consciência critica -------- 07
  3.  Participação da família, peça fundamental para o trabalho docente --------------------------------------------------------------------------------------- 09
  1. Considerações finais --------------------------------------------------------- 12
  2. Referências --------------------------------------------------------------------- 13


INTRODUÇÃO

Uma das fases mais complexas da vida do ser humano é a infância, é nessa fase que se desenvolve o intelecto, emocional, motor e social, é um período de descobertas e conhecimentos, devendo, portanto ter uma base solida para desenvolver suas habilidades, de forma que aprendam a aprender, a pensar, refletir e ter autonomia sob seus atos tornando-se atores de sua própria história ativos na sociedade em que vivem. Sabendo disso, como futuros pedagogos devemos vincular o universo infantil à educação e afeto, tendo em vista que o ato de educar não se resume em transmitir conteúdos, mas só se torna possível com afeto e se completa com amor.

A afetividade é fundamental na formação de pessoas felizes, autônomas e capazes de conviver em sociedade, para isso, é muito importante auxiliar nossas crianças na criação de suas próprias identidades, oportunizando de maneira afetiva para o desenvolvimento integral da mesma sempre em parceria com a família.

Assim sendo o presente trabalho tem por objetivo compreender melhor o papel da afetividade e das emoções na infância com relação à construção da identidade, buscando fundamentos teóricos que enfatizem a importância do profissional da educação atuar com afeto para melhor desenvolvimento de seus alunos e de si próprio.

O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: O LÚDICO COMO ESTRATÉIA EDUCATIVA

2.1 Brinco... Logo existo

Todas as crianças gostam de brincar, seja de pique, futebol, casinha.... jogos e brincadeiras  são práticas culturais que permeiam o cotidiano de muitas crianças e adolescentes. As atividades lúdicas acompanham o desenvolvimento da civilização humana; são antios os indícios de evidencias de brinquedos e brincadeiras criado e vivenciados pelo homem nas mais diversas culturas em todos os cantos do mundo.

Isso nos lembra de que o jogo é uma reprodução de cultura, trazendo consigo traços de nossa identidade pessoal e coletiva. Assim como nós inventamos, criamos, transformamos ou reproduzimos uma infinidade de jogos e brincadeiras, também somos inventados, recriados e transformados, tendo, portanto, um valor inestimável para nossa aprendizagem e desenvolvimento.

Ao pensarmos em jogos e brincadeiras, pensamos também na infância, afinal é difícil imaginar uma criança que não goste de brincar. É próprio da humanidade o desejo pelo jogo devido ao prazer com o qual se realiza uma atividade lúdica, por isso com o crescimento e desenvolvimento não abandonamos totalmente , apenas trocamos a simplicidade das brincadeiras infantis por outras mais complexas como a dança e o esporte. Portanto o jogo é nosso ponto de partida para o inicio das relações com o mundo , é pelo jogo de olhares, toques, expressões, por exemplo que um bebê se comunica com sua mãe criando um meio de comunicação com o meio sociocultural que o cerca.

O jogo é a prova de que o ser humano é um ser criador, tendo na brincadeira a experiência básica de viver, sendo fundamental para a criança em seu valor educativo e no seu desenvolvimento. Tendo essa direção o professor pode contribuir ampliando as experiências lúdicas das crianças a partir do oferecimento de ideias e materiais, tendo cuidado para não exagerar para que não se reprima a capacidade de criar da criança, usando ou não objetos simbólicos (brinquedos). Os brinquedos estimulam a representação, além de estarem em um meio termo entre a realidade concreta e a realidade psíquica da criança.

2.2. Interpretando as ações através da afetividade na educação infantil, primeiro passo para a formação da consciência crítica

A afetividade não está ligada apenas ao princípio da vida do ser humano, mas durante todo o desenvolvimento. Quando inicia sua vida estudantil, o desenvolvimento depende da relação criança- meio escolar referente a essa relação o aprendizado poderá ser desenvolvido ou inibido. E do mesmo modo o professor através da observação às ações da criança saberá como esta o seu relacionamento familiar, por exemplo, uma criança que age de maneira hostil não esta agindo desta forma intencionalmente, mas esta reagindo ao meio em que esta situada.

Atualmente aos quatro anos de idade a criança possui o direito de estar matriculada em uma escola de educação infantil, e com base na LDB 9394/96, e algumas pesquisas consultadas sobre o assunto, é possível afirmar que a Educação Infantil tem como objetivo contribuir para a formação global e harmônica da criança, de maneira afetiva e lúdica, pois a inserção da Educação Infantil na educação básica, como sua primeira etapa e o reconhecimento de que a educação começa nos primeiros anos de vida é essencial para o cumprimento de sua finalidade, afirmada também pelo art. 22, ainda da LDB que diz: “A Educação Básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e nos estudos posteriores.”

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