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A Organização Social e Técnica do Trabalho Capitalista: Profissão Docente

Por:   •  5/12/2019  •  Abstract  •  535 Palavras (3 Páginas)  •  154 Visualizações

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Universidade do Estado de Minas Gerais

Faculdade de Educação

Disciplina: Organização Social e Técnica do Trabalho Capitalista: Profissão Docente

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Marx parte de uma perspectiva histórica definindo o capitalismo como um determinado modo de produção de mercadorias, que foi gerado historicamente desde o início da idade moderna e se consolidou na Revolução industrial. Pode-se definir o modo de produção como meios necessários à produção e as relações que se estabelecem entre os homens a partir de vinculações ao processo de produção. A partir disto, o capitalismo significa não apenas um sistema de produção de mercadorias, como também um determinado sistema no qual a força de trabalho se transforma em mercadoria e se coloca no mercado como objeto de troca.

Nas relações pré-capitalistas o produto do trabalho estava intimamente associado ao trabalhador, pois o servo de um senhor feudal trabalhava a terra de forma a produzir diretamente o seu sustento, cedendo parte da produção ao senhor como forma de tributo. Já na sociedade capitalista, onde o trabalhador não dispõe dos meios de produção para produzir o necessário à sua sobrevivência, o mesmo passa a vender sua única “mercadoria”: sua força de trabalho, ou seja, o trabalhador trabalha em função de uma moeda, para só então poder ter contato com seu sustento. Marx enfatiza que a transformação do trabalho em um objeto que passa a ter valor monetário agregado é o que possibilita a exploração, ou a alienação, do trabalhador e de sua força de trabalho pelo capitalista detentor dos meios de produção.

Como trabalho alienado, segundo Karl Marx, pode-se dizer que é inerente às sociedades capitalistas, o homem não vê o resultado de seu trabalho, ele é reduzido a um objeto que pode ser facilmente substituído. O quadrinho acima traz uma crítica à essa alienação, a charge critica o sistema de produção industrial denominado Fordismo, que era baseado na produção em série, numa esteira, de forma igualitária, com movimentos repetitivos, formando enormes estoques e com grande limitação para inovação. Cada trabalhador era responsável por uma pequena parte do produto, não conhecendo as demais funções e nem reconhecendo seu trabalho no produto final. É o que pode ser chamado de trabalho alienado.

As relações de trabalho ainda sofrem constantes variações, na sociedade moderna podemos observar que as prestações de serviços que não envolvem nenhuma forma de compra ou venda de bens materiais podem ser vistas como uma nova forma de relação de trabalho. O prestador de serviço não necessariamente está ligado ou depende de meios de produção, de forma que uma faxineira vende a ação de limpar para a conveniência daquele que compra seu serviço. As prestações de serviço são hoje uma forma de trabalho e de movimento de capital muito recorrente, enquanto que o trabalho de produção industrial, que necessita de trabalhadores humanos em linhas de produção, está em constante declínio. Declínio esse que se relaciona aos avanços tecnológicos e à automação das linhas de produção, que diminuem a necessidade de força de trabalho humana, diminuindo o custo de produção de bens materiais e aumentando lucros.

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