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A PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL 7º SEMESTRE

Por:   •  10/6/2020  •  Projeto de pesquisa  •  2.073 Palavras (9 Páginas)  •  157 Visualizações

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O papel do professor diante da inclusão de alunos com TEA

Gabriela Medeiros Moreira

Professora - orientadora: Marcia Cristina de Faria

RESUMO: O presente artigo apresenta sobre o tema: O papel do professor diante da inclusão de alunos com transtorno do espectro autista (TEA) na escola. Relatando sobre a Origem do Autismo, e sobre a criança portadora do Autismo, como é a inclusão da mesma na escola. O artigo também dialoga sobre o importante trabalho do professor diante desta inclusão. Trata-se de uma pesquisa de abordagem Qualitativa, com objetivo descritivo devido ser um trabalho detalhado, com o tema bem conhecido, existindo muitas referências sobre o assunto. Sendo um trabalho bibliográfico e documental. Os dados da pesquisa foram coletados a partir de artigos, sites, livros e de alguns referenciais teóricos.

Constatou-se que, devido toda a problematização apresentada, através desse trabalho, identificamos o importante papel do professor diante da inclusão, e que se faça compreender que as diferenças são características de todos os alunos, independentemente de ser deficiente ou não.

Palavras-chave: Autismo, Professor, inclusão, TEA

INTRODUÇÃO

A busca pela igualdade entre alunos tem sido um tema bem atual no âmbito educacional, principalmente quando se trata de crianças com deficiência ou transtornos mentais. Apesar das diversas discursões sobre esse tema, ainda há várias limitações quanto a prática da inclusão e o papel do professor, para que ele esteja bem preparado para lidar com as dificuldades do ensino da criança inclusa.

Quando falamos sobre inclusão de criança com transtorno do espectro autista (TEA) na escola, devemos pensar diretamente ao professor, pois será ele que estará preparado para receber o aluno com TEA, sem ter nenhuma restrição, comparação ou até a exclusão do mesmo.

Diante disso, este artigo tem como Problema: Qual a importância do professor frente à dificuldade de um aluno autista? Neste trabalho o professor educador é visto como mediador, ele é a base da inclusão, é através dele que a criança se adapta a uma sala de aula, ele é o responsável por incluí-lo nas brincadeiras com os demais alunos.

Com base nessa problematização, esse artigo tem como objetivo Relatar o importante trabalho do professor educador diante de um aluno com transtorno do espectro autista (TEA) com grande dificuldade em aprendizagem.

Trata-se de uma pesquisa de abordagem Qualitativa, com objetivo descritivo devido ser um trabalho detalhado, com o tema bem conhecido, existindo muitas referências sobre o assunto. Sendo um trabalho bibliográfico e documental. Os dados da pesquisa foram coletados a partir de artigos, sites, livros e de alguns referenciais teóricos que seguem essa temática, como: Ana Maria Salgado Gómez e Nora Espinosa Terán, Ricardo Salles, Silva Ester Orrú, Santos J. I. F., Eugênio Cunha, Juana María Sancho, Fernando Hernández e Nora Cavaco.

Sugestões de livros:

  • Transtornos de Aprendizagem e Autismo - Ana Maria Salgado Gómez e Nora Espinosa Terán.

Livro Transtornos de Aprendizagem e Autismo apresenta o que devemos aprender sobre os Distúrbios de Aprendizagem e Autismo, fazendo com que professores, alunos e psicólogos saibam e discutam os múltiplos fatores que interferem no processo de ensino-aprendizagem.

        

  • Meu amigo autista - Maria Eduarda Loureiro

Este livro conta a história de uma menina chamada Maria que se encanta por seu novo amiguinho de sala, João Pedro, que tem autismo. A publicação ajuda a todos, sobretudo as crianças, a compreenderem as dificuldades dos outros e sentir interesse numa relação com pessoas diferentes delas.

Iniciamos nossa pesquisa falando sobre a origem do Transtorno do espectro autista, logo depois sobre a inclusão do aluno com TEA na escola, e sobre a importância do trabalho do professor diante da inclusão. E para finalizar, concluímos a pesquisa.

Transtorno do Espectro Autista ou Autismo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) refere-se a uma série de condições caracterizadas por desafios com habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não-verbal, bem como por forças e diferenças únicas. Os sinais mais óbvios do Transtorno do Espectro Autista tendem a aparecer entre 2 e 3 anos de idade. Em alguns casos, ele pode ser diagnosticado por volta dos 18 meses. Sabemos agora que não há um autismo, mas muitos tipos, causados ​​por diferentes combinações de influências genéticas e ambientais. O termo “espectro” reflete a ampla variação nos desafios e pontos fortes possuídos por cada pessoa com autismo.

O Autismo

O autismo é apenas um dos transtornos que integram o quadro de Transtorno do Espectro Autista (TEA). O TEA foi definido pela última edição do DSM-V como uma série de quadros (que podem variar quanto à intensidade dos sintomas e prejuízo gerando na rotina do indivíduo).

A origem do autismo se deve a diversos fatores, englobando a relação de fatores descritos abaixo:

– Genéticos: Fatores complexos, uma vez que não há um gene específico associado ao transtorno do espectro autista, e sim uma variedade de mutações e anomalias cromossômicas que vem sendo associadas a ele. Em relação ao gênero, a proporção é de meninos 4:1 meninas.

– Neurológicos Há maior prevalência de TEA associados a atrasos cognitivos e quadros epilepsia, por exemplo.

– Ambientais: Interação de genes com o ambiente, infecções e intoxicações durante o período pré-natal, prematuridade, baixo peso e complicações no parto são alguns dos fatores que podem contribuir negativamente.

A História do Autismo

A História do Autismo apresenta grandes evoluções desde seu conceito até as diversas formas que o mesmo pode manifestar-se em diferentes indivíduos, chegando até mesmo ser confundido com outros transtornos. De acordo com Gómez e Terán (2014, p. 447) a respeito do termo Autismo, asseguram que,

O termo “Autismo” foi nomeado pelo psiquiatra Leo Kanner tendo como base a terminologia originalmente concebida por seu colega suíço Eugene Bleuler em 1911. Bleuler utilizou o termo “autismo” para descrever o afastamento do mundo exterior observado em adultos com esquizofrenia, que tendem a mergulhar em suas próprias fantasias e pensamentos.

A partir do envolvimento com a pesquisa da terminologia sobre autismo em que Kanner nomeou, é que os estudos foram avançando por parte de outros pesquisadores e teóricos, interessados em buscar mais informações sobre suas causas e tratamentos, dentre muitos outros pontos que movem suas indagações.

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