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A Politica Educacional

Por:   •  15/10/2015  •  Projeto de pesquisa  •  4.653 Palavras (19 Páginas)  •  134 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

No presente trabalho efetuamos uma pesquisa através do portal do IDEB, que representa o índice de desenvolvimento da educação básica de cada escola, fazendo uma avaliação do fluxo escolar e média de desempenho dos alunos nas avaliações, permitindo assim, traçar metas de qualidade educacional, realizando também o controle do avanço e retrocesso das unidades de ensino. O objetivo é realizar um estudo simplificado e comparativo de duas escolas de ensino fundamental da 1º a 4° série do estado de São Paulo. Ambas apresentam infraestrutura, nível de complexidade de gestão escolar e indicador de nível socioeconômico parecidos, entretanto, de acordo com as médias fornecidas pelo portal do IDEB são visivelmente diferenciados, levando-nos a pesquisar buscando os motivos dessa diferença. Sabemos que cada escola possui um padrão diferente no ensino, métodos distintos de avaliação e uma dinâmica diferente, o que nos leva a crer que essas divergências podem estar diretamente ligadas ao nível de aprendizado e qualidade do desenvolvimento dos alunos nas avaliações realizadas. A nota da primeira escola estudada (E E Paulo Leivas) em 2013 foi 4,7. E a escola segunda escola (E E Rita Pinto) foi 5,6. Não é uma diferença drástica, mas se tratando da educação deve ser tratado de forma minuciosa. Os diferentes métodos avaliativos podem ser um dos principais fatores desse desequilíbrio nas medias finais, sendo que cada forma de avaliação pode influenciar no desempenho positivo ou negativo de cada aluno. Para isso existem políticas educacionais criadas com o propósito de assegurar a qualidade de ensino.

  1. HISTÓRIA DE EDUCAÇÃO NO BRASIL

A História da Educação Brasileira pode ser estudada devido aos marcos que ocorreram no decorrer da história, diferente de outros estudos pode observar que é composta por fases históricas marcando a evolução da educação no Brasil. A primeira grande ruptura travou-se com a chegada mesmo dos portugueses ao território do Novo Mundo, visto que os portugueses trouxeram um padrão de educação próprio da Europa, o que não quer dizer que as populações que por aqui viviam já não possuíam características próprias de se fazer educação. E convém ressaltar que a educação que se praticava entre as populações indígenas não tinha as marcas repressivas do modelo educacional europeu.

É visível que os indígenas não possuíam métodos pedagógicos de ensino e sim mantinham sempre a mesma cultura para ensinar seus costumes ao povo. Quando os jesuítas chegaram por aqui eles não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade européia; trouxeram também os métodos pedagógicos. Este método funcionou absoluto durante 210 anos, de 1549 a 1759, quando uma nova ruptura marca a História da Educação no Brasil: a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal. Se existia alguma coisa muito bem estruturada em termos de educação o que se viu a seguir foi o mais absoluto caos. Tentaram a prática de aulas régias, o subsídio literário, mas o caos continuou até que a Família Real, fugindo de Napoleão na Europa, resolve transferir o Reino para o Novo Mundo. Na verdade não se conseguiu implantar um sistema educacional nas terras brasileiras, mas a vinda da Família Real permitiu uma nova ruptura com a situação anterior. Para preparar terreno para sua estadia no Brasil D. João VI abriu Academias Militares, Escolas de Direito e Medicina, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico e, sua iniciativa mais marcante em termos de mudança, a Imprensa Régia. Segundo alguns autores o Brasil foi finalmente "descoberto" e a nossa História passou a ter uma complexidade maior.

A educação, no entanto, continuou a ter uma importância secundária. Basta ver que enquanto nas colônias espanholas já existiam muitas universidades, sendo que em 1538 já existia a Universidade de São Domingos e em 1551 a do México e a de Lima, a nossa primeira Universidade só surgiu em 1934, em São Paulo. Por todo o Império, incluindo D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II, pouco se fez pela educação brasileira e muitos reclamavam de sua qualidade ruim. Com a Proclamação da República tentou-se várias reformas que pudessem dar uma nova guinada, mas se observarmos bem, a educação brasileira não sofreu um processo de evolução que pudesse ser considerado marcante ou significativo em termos de modelo.

Podemos dizer que a Educação Brasileira tem um princípio, meio e fim bem demarcado e facilmente observável. Cada página representa um período da educação brasileira cuja divisão foi baseada nos períodos que podem ser considerados como os mais marcantes e os que sofreram as rupturas mais concretas na nossa educação. Está dividida em texto e cronologia, sendo que o texto refere-se ao mesmo período da Cronologia. A cronologia é baseada na Linha da Vida ou Faixa do Tempo montessoriana. Neste método é feita uma relação de fatos históricos em diferentes visões. No nosso caso realçamos fatos da História da Educação no Brasil, fatos da própria História do Brasil, que não dizem respeito direto à educação, fatos ocorridos na educação mundial e fatos ocorridos na História do Mundo como um todo.

Estes períodos foram divididos a partir das concepções do autor em termos de importância histórica. Se considerarmos a História como um processo em eterna evolução não podemos considerar este trabalho como terminado. Novas rupturas estão acontecendo no exato momento em que esse texto está sendo lido. A educação brasileira evolui em saltos desordenados, em diversas direções.

  1. AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO

A avaliação é marcada na história desde os tempos primitivos, em algumas tribos, os jovens só passavam a serem considerados adultos após terem sido aprovados em uma prova referente aos seus usos e costumes. Há milênios atrás, chineses e gregos já criavam critérios para selecionar indivíduos para assumir determinados trabalhos. Na China, em 360 a.C devido a este sistema de exames, todos os cidadãos tinham a possibilidade de alcançar cargos de prestígio e poder. Na Grécia, Sócrates, sugeria a autoavaliação - O Conhece-te a ti mesmo - como requisito para chegar a verdade. Uma outra forma de avaliação era realizada através de exercícios orais utilizados pelas universidades medievais e mais tarde pelos jesuítas. Na idade média, as universidades tinham como objetivo principal a formação de professores. Os alunos que completavam o bacharelado precisavam ser aprovados em um exame para poder ensinar e os mestres só recebiam o título de doutor se lessem publicamente o Livro das Sentenças de Pedro Lobardo ou posteriormente se defendessem tese. A avaliação começa a assumir uma forma mais estruturada apenas depois do século XVIII, onde começaram a serem formadas as primeiras escolas modernas, os livros passaram a serem acessíveis a todos e criaram-se as bibliotecas. Nesta época devido a utilização de exames como forma de avaliação, esta ficou associada à idéia de exames, notação e controle, constituindo dessa forma a área de estudos chamada docimologia.

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