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A Prevenção da DST na Adolescência

Por:   •  19/9/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.670 Palavras (7 Páginas)  •  122 Visualizações

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Prevenção da DST na adolescência

INTRODUÇÃO


A adolescência é caracterizada pelo período das descobertas, onde se inicia a fase de transição para a maturidade das experimentações sexuais e do desenvolvimento da autonomia e o desenvolvimento físico sempre precedendo o psicológico, dizemos que criam o desejo de ser adulto é o elo entre a infância e a idade adulta.Quando falamos de faixa etária , Segundo a Organização Mundial da Saúde, a adolescência é a idade correspondente dos 10 aos 19 anos, sendo a pré-adolescência dos 10 aos 14 anos e a adolescência, propriamente dita, dos 15 aos 19 anos.
Nesta fase da vida, ocorre aceleração e desaceleração do crescimento físico, mudança da composição corporal e de comportamento envolvendo hormônios sexuais e evolução da maturidade sexual, contudo, no campo da sexualidade os adolescentes carecem de experiência Imbuído pelo desejo de ser adulto e pela busca da iniciação precoce da atividade sexual acompanhada pelo desenvolvimento de caracteres sexuais secundários masculinos e femininos.
Paralelamente às mudanças corporais, faz-se alteração psicoemocionais, como a busca da própria identidade, conforme a mudança para adolescência alguns ciclos vão se modificando na questão coletiva, o desenvolvimento do pensamento a vivência e a evolução da sexualidade vão se transformando.As mutações dessa fase da vida fazem com que o adolescente viva intensamente sua sexualidade, manifestando o Libido onde o desejo ou impulso sexual de um homem ou mulher se libera de forma natural. Contudo levando assim as práticas sexuais desprotegidas. De acordo com os estudos a identidade sexual e social de cada um de nós é construída, segundo a família (uma miniatura da sociedade), através da visão de mundo e valores que herdamos dos nossos pais. Refere ainda que é na escola que o jovem entra em contato com outros valores e significados e, ao confrontar ao herdado, elabora sua própria conduta, ou seja, caberia à escola oferecer aos jovens uma realidade diferente da família. A escola tem um papel fundamental e bastante significativa com amplo conhecimento e habilidade para trabalhar as mudanças de comportamento, habilidades e mudanças de comportamento, pois é local em que o adolescente permanece o maior tempo do seu dia. Digamos que seria sua segunda casa. 
Portanto, torna-se um local propício e adequado para o desenvolvimento de ações educativas, atuando nas diferentes áreas dos saberes humanos. Em contrapartida, referem que há uma lacuna de informações pela falta da educação sexual nas principais instituições em que os 
adolescentes convivem; entre elas, destacam-se a escola e a família. A conseqüência disso são os sentimentos de culpa e de medo que atingem essa faixa etária, fazendo com que estes passem a buscar informações em fontes pouco seguras ou incapazes de ajudá-los.
Por isso , torna-se necessário conhecer melhor o que os adolescentes pensam e sua realidade, com respeito a sua sexualidade. para que se possa abordá-la de modo a contribuir para o seu crescimento e desenvolvimento sexual saudável.
Sendo Importante mais especificamente aulas sobre consentimento em relações sexuais, pois o Objetivo expresso é fazer com que os alunos tenham "uma melhor compreensão sobre a sociedade em que vivem, para que assim possam tomar decisões de uma maneira mais bem informada e ficarem mais seguros." Segundo o governo, para que isso aconteça, é fundamental para o jovem entender o que é dar ou receber um consentimento sexual, saber perceber quando algo ou alguém passou dos limites e ter informações sobre a quem recorrer quando isso acontece. Pesquisas Apontam que a orientação sexual é cabível na escola. O acesso ao conhecimento e a ampliação da informação sobre temas relacionados à sexualidade e saúde reprodutiva, oferece benefícios para o aluno e para a comunidade em que ele está inserido.
 O aluno é transformado em agente multiplicador da informação recebida no contexto escolar, levando e ampliando o conhecimento para pessoas do seu convívio que não tenham acesso à informação, com isso modificando o comportamento das pessoas com a qual se relaciona.
Os programas de orientação sexual começaram a ser implantados nas escolas municipais de São Paulo em 1989, sendo pioneiro o “Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual”. A partir de 1995, as escolas passaram a contar com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), elaborados pelo Ministério da Educação com apoio de diversos especialistas, sendo de grande valia para a inclusão dos conteúdos sobre sexualidade e saúde reprodutiva. Nos programas de orientação sexual o desenvolvimento de duas habilidades são fundamentais: treino de habilidade social e aumento do repertório verbal, pois, quanto maior os comportamentos assertivos emitidos pelos adolescentes, maior é a probabilidade de haver discussões entre os parceiros sobre o uso de preservativo. Essas habilidades podem ser treinadas por diversos profissionais, como: professor, psicólogo ou coordenador pedagógico. Não deixando a responsabilidade apenas para o professor que leciona a disciplina de ciências e biologia, sem que seja verificada a competência deste profissional para executar um programa de orientação sexual. (Boruchovitch, 2000). 
Por isso importante professores saberem abordar o assunto de forma eficiente e eficaz para que o aluno absorva a informação necessária sobre a Educação Sexual.


 

PREVENÇÃO DA DST NA ADOLESCÊNCIA NA ESCOLA


A prevenção são feitas através de Palestras, Oficinas, dinâmicas em grupos para que os adolescentes vivenciem por meio de atividades lúdicas, dinâmica com musica, videos, cartazes, roda de alunos para reflexão, trabalhar com acolhimento, fazendo assim que cada um conheça sua identidade,trabalhar com a quebra de Tabus que existe por parte da sexualidade e ou fazer simulação com diagnostico, trabalhando também com conceito\ promoção de saudê e prevenção de papeis e por fim o trabalho com o pensamento \ reflexão do tema abordado. 
 



FAMÍLIA NA COMUNICAÇÃO COM O ADOLESCENTE SOBRE A PREVENÇÃO DA DST 


A família tem um papel fundamental com relação a orientação sobre o assunto prevenção da Dst, as parcerias entre saúde e educação e envolver educadores, profissionais de saúde, escolares e familiares (SOUSA et al., 2006; ALMEIDA; CENTA, 2009). A manutenção de diálogos sobre sexualidade com os pais e a ampliação da rede de pessoas com quem o adolescente conversa sobre sexo, pode auxiliar na adesão ao uso de métodos de barreira como preservativos, principal medida para evitar uma gravidez precoce e DST (PAIVA, 2000). Como ao estabelecer parcerias entre saúde e educação e envolver educadores, profissionais de saúde, escolares e familiares (SOUSA et al., 2006; ALMEIDA; CENTA, 2009). A manutenção de diálogos sobre sexualidade com os pais e a ampliação da rede de pessoas com quem o adolescente conversa sobre sexo, pode auxiliar na adesão ao uso de métodos de barreira como preservativos, principal medida para evitar uma gravidez precoce e DST (PAIVA, 2000). 
As pesquisas apontam a necessidade dos pais tratarem desse tema sem intimidar o adolescente diariamente,  e que  estejam preparados para possíveis dúvidas, que deixe que os adolescente sejam seguros ao perguntarem aos pais e que eles sejam abertos e esclarecedores do assunto. 

 

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