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A REPRESENTAÇÃO DO MUNDO DA CRIANÇA

Por:   •  2/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  641 Palavras (3 Páginas)  •  94 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP

MARIA LUIZA BARBOSA DA SILVA

        TEMA: A REPRESENTAÇÃO DO MUNDO DA CRIANÇA

PROFESSOREA: Dr. JANETE SCHMIDT

CAMPINAS

2020

A REPRESENTAÇÃO DO MUNDO DA CRIANÇA

O primeiro método que se tentou empregar  é o dos testes, que consiste em submeter a criança a provas originadas de modo a satisfazer as duas condições a seguir: de um lado, as perguntas é a mesma para todos os sujeitos, e é sempre feita nas mesmas condições; do outro, as respostas dadas pelos sujeitos são remetidas a um padrão ou escala que permite compará-las quantitativamente ou qualitativamente.

Os grandes inimigos do método clínico são os que tomam pelo valor de face de tudo que as crianças respondem e os que se recusam a crer em qualquer resultado provido de um interrogatório. São naturalmente os primeiros e mais perigosos, mas todos procedem do mesmo erro; crer que aquilo que uma criança diz em quinze minutos, em meia hora ou em três quarto hora que se conversa com ela deve ser situado no mesmo plano de consciência. O plano de crença repetida ou da fabulação. A essência do método clínico é, pelo contrário, separar o joio do trigo e situar cada reposta em seu contexto mental.

Os cinco tipos de reações observáveis no método clínico

Quando a pergunta feita entendia a criança, ou, de modo geral, não provoca nenhum trabalho de adaptação, a criança responde qualquer coisa e de qualquer maneira, se sequer chegar a divertir ou construir um mito.

Fabulação: Quando a criança, sem mais refletir, responde uma pergunta inventado uma história na qual não acredita ou na qual crê por simples treinamento verbal.

Crença sugerida: Quando a criança se esforça para responder à pergunta, mas esta é sugestiva, ou então a criança tenta agradar o examinador, sem recorrer a sua própria reflexão.

Crença desencadeada: Quando a criança responde com reflexão, extraindo a resposta da sua própria base, sem sugestão, mas a pergunta é nova para ela.

Crença espontânea: Quando a criança não precisa raciocinar para responder à pergunta, mas pode dar uma resposta pronta, porque já formulada ou formulável.

Regras e critérios que permitem o diagnóstico dos tipos de precedentes da reação

A crença sugerida é essencialmente momentânea; busca uma contra sugestão, não imediata, mas não muito posterior, para abala-la. Basta mesmo deixar falar por instantes e fazer a criança, indiretamente, as mesmas perguntas: a crença sugerida constitui um parasita no pensamento do sujeito, e este tende a se livrar sozinho desse corpo estranho. Mas esse critério não é suficiente, há crianças especialmente questionáveis, que muda com facilidade sua opinião. O método a seguir consiste em continuar o interrogatório, aprofundando-o. É próprio das crenças sugeridas serem desvinculadas do resto das crenças do sujeito e, por outro lado, não terem analogias com as crenças de crianças da mesma idade e do mesmo ambiente. Disso decorrem de duas regras suplementares. Em primeiro lugar, cavar ao redor da resposta de que se suspeita para ver se ela tem ou não raízes sólidas. Em seguida multiplicar os interrogatórios, variado e enuciado das perguntas. A sugestão precisa ser evitada, à força de paciência e análise.

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