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A SURDEZ E INCLUSÃO EDUCACIONAL

Por:   •  12/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.652 Palavras (7 Páginas)  •  138 Visualizações

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FACULDADES OPET

CURSO DE PEDAGOGIA

SURDEZ E INCLUSÃO EDUCACIONAL

RIO BRANCO DO SUL

                                                                    2019


CAMILA APARECIDA GUIMARÃES

CRISTINA DE SOUZA BONTORIN

LARISSA RAFAELA MEDEIROS

MILENA APARECIDA DE SIQUEIRA FARIA

                            SURDEZ E INCLUSÃO EDUCACIONAL

 Trabalho apresentado como requisito à nota da disciplina de Libras, do curso de licenciatura em Pedagogia, realizado pelas Faculdades Opet. Prof. Flavia Percegona.

RIO BRANCO DO SUL

2019

As dificuldades encontradas para os alunos surdos

A língua brasileira de sinais (LIBRAS) foi reconhecida como meio legal de comunicação e expressão pela lei nº 10.436 no ano de 2002, a partir dessa lei as escolas começaram a tornar obrigatoriedade o ensino de libras nos cursos de formação docentes no País, no entanto se sabe que não são todas as escolas que tem disponível um interprete em libras para o processo de ensino desses alunos surdos, e em alguns casos o professor não tem conhecimento, influência, por fim não tem nenhum preparo para trabalhar com essa realidade.

São várias as dificuldades que uma criança surda passa para se obter o aprendizado, a primeira questão que se deve ter em mente é que para o deficiente auditivo a primeira língua deles não é o português e sim Libras, o português é apenas a escrita para o aluno surdo, por isso há uma dificuldade muito maior no processo de alfabetização e letramento desses alunos surdos, outra dificuldade que atrapalha no desenvolvimento, e que mais se encontra em salas de aula é o preconceito, e exclusão, pois é difícil conseguirem se relacionar com seus colegas, muitas vezes com seus gestos eles não são compreendidos e no final acabam se constrangendo. Em relação ao aprendizado quando o professor traz para sala de aula atividades como filmes, palestras o aluno surdo não consegue interpretar e nem absorver toda a informação, deixando então de compreender a matéria ao todo, é muito importante que o professor tenha uma atenção a mais quando for formular uma aula, que essa seja colaborativa e adequada para o aprendizado desse aluno surdo.

A muitos desafios para serem superados nesse processo de aprendizado aos deficientes auditivos, mas a acessibilidade, respeito e conscientização são fundamentais para a inclusão desses alunos surdos.

A escola está preparada para receber um aluno surdo?

Assim como o aluno ouvinte necessita de direitos dentro da escola, dessa mesma forma, o aluno surdo também, para que tenha um bom desempenho. Nas escolas, as redes de apoio contam com o auxílio do intérprete de Libras, o qual é responsável pela mediação linguística e cultural, não sendo responsável pela metodologia e avaliação do aluno, sendo essas, as funções do professor regente assim como os encaminhamentos e a mediação acadêmica. O intérprete é fundamental para os avanços do aluno, porém não é suficiente para a efetivação de inclusão do aluno surdo.

Sobre os direitos dos alunos surdos, podemos citar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), na LEI 9.394/96, ART°4, a qual inclui atendimento educacional especializado gratuito para educandos com necessidades especiais, prioritariamente na rede regular de ensino.

A partir das leis que asseguram direitos dos surdos, os alunos puderam estar mais inclusos nas redes de ensinos, como a proposta do MEC para atendimento e o professor especializado em Libras na escola comum. A Lei 10.436/2002 ART 4, responsabiliza os sistemas de ensinos Federais, Estaduais e Municipais em garantir a inclusão do ensino de Libras como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) em cursos de formação em educação especial, fonoaudiologia, magistério em níveis médio e superior.

Contudo, inúmeros benefícios foram proporcionados aos surdos com a obtenção dessas leis, como o acesso aos conteúdos escolares por meio de sua língua natural, a Libras, garantia da presença do intérprete em diversos contextos, direito ao acesso à língua portuguesa como segunda língua, reconhecimento político e linguístico de Libras e também, otimizando interações do aluno surdo com os demais colegas.

Processo de aprendizagem dos alunos surdos

O processo de ensino e aprendizagem aos alunos surdos obtiveram soluções para diminuir as dificuldades encontradas pelos professores no processo, Para isso desenvolveu-se três objetivos específicos entre eles.

  • Descrever as políticas públicas nacional de inclusão escolar no Brasil
  • Compreender a prática pedagógica no processo de ensino do aluno Surdo no ensino regular
  • Perceber como acontece a interação do professor com o aluno Surdo em sala de aula

Ser educador de alunos Surdos deve-se sempre buscar compreender a sua particularidade, pois requer uma maior atenção no momento de preparação das aulas, onde o mesmo deverá buscar estratégias para aplicação do conteúdo da maneira que esse aluno seja capaz de entender o que está sendo transmitido, cabe aos educadores proporcionar situações de interações, despertando aos alunos motivação para interação com o objetivo do conhecimento com seus colegas e seus próprios professores, embora a aprendizagem ocorra na intimidade do sujeito, o processo de construção de conhecimento da diversidade e na qualidade das suas interações, ação educativa tem sua complementação ao trabalho a ser desenvolvido em sala de aula, tornando se também indispensável oferecer aos alunos surdos condições para interagir com o “mundo ouvinte”, despertando neles interesses, necessidades e desejos de se apropriarem do saber e do fazer.

Vivemos em uma sociedade que se utiliza bastante o meio visual para fazer a comunicação, tais como: televisão, manchetes de jornal, revistas, livros, outdoors, entre outros. Esses são alguns meios que poderão ser utilizados para auxilio aos alunos Surdos na compreensão do assunto que está sendo abordado

Dessa forma, compreendemos que a educação de uma criança surda passa por dois processos, segundo conceitos abordados por Danielle Bouvet (1990) que aponta que a criança surda deve ter um ensino bilíngue, ou seja, aprender as duas línguas, primeiro: a língua de sinais (LIBRAS) e segundo a língua portuguesa (ou língua pátria), dentro das escolas.

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