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A escolarização de Jovens e Adultos analfabetos ou com baixa escolarização

Por:   •  23/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.222 Palavras (13 Páginas)  •  774 Visualizações

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 PEDAGOGIA – 3º SEMESTRE

ALDEIZA BARROS DO NASCIMENTO

A escolarização de Jovens e Adultos analfabetos ou com baixa escolarização

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SENA MADUREIRA

2019

ALDEIZA BARROS DO NASCIMENTO

A escolarização de Jovens e Adultos analfabetos ou com baixa escolarização

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Metodologia Cientifica, Educação de Jovens e Adultos, Fundamentos da Educação Formal e não Formal Didática: Planejamento e Avaliação, Praticas Pedagógicas: Gestão de sala de aula.

Professores:Maria Luzia Silva Mariano,Vilze Vidotte Costa, Natália Gomes dos Santos, Alexandre Lourenço Ferreira, Maria Eliza Correa Pacheco,

Tutora de sala:

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SENA MADUREIRA

2019

Sumário

1 INTRODUÇÃO        4

2 DESENVOLVIMENTO        7

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS        11

4 REFERÊNCIAS        13


INTRODUÇÃO

Neste trabalho a proposta é apresentar a importância da Educação de Jovens e Adultos não alfabetizados ou com baixa escolarização e a inserção social e a sua relevância no processo educacional. A educação de jovens e adultos é toda educação destinada àqueles que não tiveram oportunidades educacionais na idade apropriada. A alfabetização eja é um desafio, não só para as escolas e professor, mas também para o próprio aluno, a mesma não se resume somente a ensinar a ler e escrever, ela dá possibilidades a novos conhecimentos, oportunidades e crescimento profissional para que o aluno se desenvolva como cidadão e exerça melhor seu papel social e assim ficar mais integrado na sociedade.
As bases do conhecimento deverão estar em seus aspectos sócio-econômico-político-culturais, visando à construção de novos aprendizados, capacidades, atitudes e valores, para que as pessoas melhorem a qualidade de vida e continuem aprendendo, tendo uma vida justa e digna.

Este trabalho tem por objetivo discutir sobre:

- Quais são os fatores históricos, políticos e sociais que perpassam a Educação de Jovens e Adultos na educação brasileira?

- Qual a função social da escola, sobretudo diante do processo de escolarização da população analfabeta e com baixa escolarização?

- Quais são os desafios e as possibilidades para a efetivação do direito à educação de Jovens e Adultos?

- Como o professor deve conduzir o processo avaliativo, tendo em vista saber como está a aprendizagem dos estudantes que frequentam a EJA?

Após analisar o que Marcela citou, uma importante pesquisadora no âmbito da EJA, nos levou a seguir a este campo de pesquisa na qual de cunho Bibliográfico. Assim, a relevância deste trabalho se dá por sua importância A escolarização de Jovens e Adultos analfabetos ou com baixa escolarização.

A EJA sempre foi objeto de estudo no brasil, se olharmos na história veremos que já no ano de 1947 se introduzia no pais as primeiras campanhas educacionais, objetivando oferecer aos jovens e adultos, normalmente não alcançados pelo ensino regular vigente, uma oportunidade de estudo.

O objetivo do MEC por meio da EJA, sempre foi oportunizar as pessoas retardarias uma oportunidade a mais de estudo, já que não haviam se enquadrado no ensino regular. Reduzir essa distorção e, sobretudo o elevado grau de analfabetismo, era uma preocupação pública nacional.

Assim, ao longo da história, o MEC criou estratégias educacionais diversificadas para contemplar este universo ocioso de indivíduos que na década de 50, surpreendia com 55% da população acima dos 18 anos, constituída por analfabetos nominais.

Após constantes mobilizações, foi necessário que o governo adotasse medidas energéticas, objetivando reduzir este elevado grau de analfabetismo. Assim a EJA passa pelo Mobral no regime militar e já na década de 90, recebe grandiosos investimentos para o combate desta deficiência. Mesmo com grandes investimentos, o número ainda era alarmante de analfabetos. Em rede nacional criou-se o supletivo de 1 e 2 grau; posteriormente o telecurso-2000 e assim por diante. Mas recente, o MEC institui o proeja que agregado a outros programas de cunho profissional como PROEP, PROJOVEM e PRONERA.

Em suma, a EJA sempre exerceu um papel secundário no processo de escolarização da educação brasileira, mas a dinâmica do programa se justifica como parte fundamental e indispensável no processo de complementação desta politica educacional. Cada uma de suas fases trouxe resultados maravilhosos a cada jovem que um dia não pode estudar no tempo apropriado, seus resultados ainda são evidentes, importantes e indispensáveis.

Aprendemos desde cedo que a família nos da as primeiras lições morais e comportamentais, mas é na escola onde aprimoramos as nossas habilidades, aptidões e onde também  nós nos descobrimos. Assim, a escola é o local mais importante para a permanência do individuo; é na escola onde recebemos a verdadeira educação acadêmica que serve para nos nortear como pessoas, como cidadãos, como participantes de uma sociedade.

Não temos duvida de que cabe a escola o importante papel social de educar, de instruir e mais que isto, de erradicar o elevadíssimo grau de pessoas desinstruídas e inaptas à continuidade de seus estudos. Cabe a escola alcançar os analfabetos e instruí-los, oferecer-lhes oportunidades de terem suas vidas transformadas  pelo processo de ensino, pois como se sabe, uma sociedade mal instruída é uma sociedade mal desenvolvida, ignorante.

O publico da EJA ainda é seleto as necessidades e condições de aprendizagens singulares destes jovens e adultos, são reconhecidos pela legislação, porém, como diz oliveira (1999) à modalidade não é definida propriamente pelo recorte etário ou gerecional, e sim, pela condição de exclusão socioeconômica, cultural e educacional da população que forma seu publico alvo.

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