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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: NOVAS PRÁTICAS PEDAGOGICAS

Por:   •  9/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.177 Palavras (5 Páginas)  •  928 Visualizações

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FRANCO, Sandra; RAIZER, Cassiana Magalhães. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: NOVAS PRÁTICAS PEDAGOGICAS.

Sandra Aparecida Pires Franco; Possui Graduação em Letras pela UEM, Graduação em Pedagogia, Mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (2003) e Doutorado em Letras na UEL (2008). Tem experiência na área de educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Leitura e Educação, leitura, ato de ler, ensino e aprendizagem, literatura, planejamento e teorias pedagógicas. O Doutorado em Letras na UEL foi centrado nos Estudos Literários, Linha de Pesquisa Cânones, Ideias e Lugares. É líder do Grupo de Pesquisa Leitura e Educação: práticas pedagógicas na perspectiva da Pedagogia Histórico-Crítica. Faz parte do Grupo de Pesquisa FOCO - Formação Continuada: implicações do materialismo histórico cultural na prática docente no desenvolvimento humano e do Grupo de Pesquisa PROLEAO - Processos de leitura e Escrita: apropriação e objetivação da UNESP - Campus Marília - SP. Foi professora QPM de Língua Portuguesa até 2010 e PDE- 2007. É professora adjunta do Departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina - UEL, na área de Didática e professora do Programa de Pós-Graduação em Educação - UEL. É coordenadora do Projeto OBEDUC: A práxis pedagógica: concretizando possibilidades para a prática pedagógica na Universidade Estadual de Londrina e bolsista OBEDUC.

Cassiana Magalhães Raizer; Doutora em Educação (2014) - Universidade Estadual Paulista. Mestre em Educação (2007) Universidade Estadual de Londrina. Especialista em Educação Infantil (2005) Universidade Estadual de Londrina. Psicopedagoga Institucional (2001) Universidade Norte do Paraná. Pedagoga (2001) Universidade Tuiuti do Paraná. Docente do Departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina. Coordenadora do Feipar Pé Vermelho (GT 10 - participam 19 municípios da Jurisdição do NRE de Londrina). Membro do MIEIB - Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil. Atua especialmente na Educação Infantil com temas voltados ao currículo, organização do espaço, avaliação e periodização do desenvolvimento das crianças de zero a cinco anos de idade na perspectiva da Teoria Histórico-Cultural.

Este artigo traz analises dos processos de alfabetização e letramento no Brasil, as autoras utilizaram como base teórica textos de Mortatti e Soares, de forma a compreender o processo histórico dos métodos de alfabetização e letramento. O texto se divide basicamente em duas fases: a primeira em contextualizar os métodos de alfabetização no período republicano e a segunda: enfatizar a alfabetização e principalmente o letramento na atualidade, também é colocado em pauta as praticas pedagógicas com o intuito de serem repensadas.

É necessário conhecer a historia do processo dos métodos de alfabetização para compreender os processos educativos do nosso país a partir do século XIX para estabelecer uma relação de ensino da leitura e escrita. Foi no século XIX que a palavra letramento ficou mais evidente, Magda Soares (2001) enfatiza que letramento é uma palavra que foi incorporada ao vocabulário da Educação e das ciências linguísticas na segunda metade dos anos de 1980. Para a autora é uma palavra ainda desconhecida pela maioria da sociedade, pois foi incorporada há pouco tempo no vocabulário. As autoras trazem que o letramento extrapola a simples decodificação dos signos ou letras uma vez que o sujeito vai decodificar as letras e compreender a mensagem subjacente que aquele conjunto de signos traz. Nesse contexto vem à tona o conceito de alfabetização, o que é? “Alfabetização é a ação de alfabetizar, de tornar alfabeto”.

Desse modo o presente artigo irá analisar o processo de alfabetização e letramento no Brasil, no primeiro momento a alfabetização no período republicano. Já se sabe que o processo de alfabetização deu-se por meio do uso das cartilhas, que se tornaram imprescindíveis na concretização dos métodos propostos. Para legitimar o melhor método houve grandes disputas entre os defensores dos métodos de alfabetização sintéticos e analíticos. Mortatti (2006) divide os processos de alfabetização no período republicano em quatro momentos cruciais que marcaram estas disputas, é ele o primeiro; A metodização do ensino da leitura, 1876-1890, que basicamente era métodos de marcha sintética (da “parte para o todo”), segundo; A institucionalização do método analítico, era ao contrario este método deveria ser iniciado pelo “todo” para depois se proceder a analise de suas partes constitutivas. É também ao longo desse momento, já no final da década de 1910, que o termo alfabetização começa a ser utilizado para se referir ao ensino inicial da leitura e da escrita. No terceiro momento inicia-se a Alfabetização sob medida, 1920-1970, passaram-se a utilizar métodos mistos ou ecléticos (analítico-sintético ou vice-versa), considerados mais rápidos e eficientes. A parir de 1980 inicia-se o quarto momento, caracterizado como “Alfabetização: construtivismo e desmetodização”, resultante da psicogênese da língua escrita desenvolvidas pela pesquisadora Emília Ferreiro e colaboradores.

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