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AS PERSPECTIVAS NA EDUCAÇÃO

Por:   •  20/9/2020  •  Resenha  •  1.324 Palavras (6 Páginas)  •  256 Visualizações

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM GESTÃO  INTEGRADA DO TERRITORIO

DISCIPLINA: Educação Cultura e Território

DOCENTE: Dra. Eunice Maria Nazareth Nonato

RESENHA

Gadotti, Moacir. Perspectivas atuais da educação. São Paulo em perspectiva, 14(2)2000.

Em as perspectivas atuais da globalização Gadotti (2000) busca compreender a educação no contexto geral da globalização, de forma a entender como o processo de difusão de informação adentra o meio da educação condicionando a qualidade de ensino.

Nas ultimas décadas, em especial a partir do inicio do século XX assistiu varias mudanças politicas e socioeconômicas no qual surge como destaque o processo de globalização que em tal contexto influencia de maneira intrínseca o processo de educação. A partir do processo mensurado busca-se entender como a educação se posiciona neste novo meio politico e quais perspectivas podemos encontrar no futuro e quais são os desafios e perguntas que fazem os estudiosos.

Falar de perspectivas atuais da educação também é discutir, falar e identificar o espirito presente no campo das ideias, dos valores e das praticas educacionais de formar a ser guia de praticas que poderão desaparecer e outras que permaneceram em sua essência, diante disso se faz necessário entender o futuro e revisar o passado. Uma das praticas que se fez tendência foi à denominada educação tradicional, onde tem suas raízes fundadas na idade antiga no movimento renascentista e apesar de entrar em declínio é possível encontrar traços ate os dias atuais. A partir da educação tradicional surgiu apoiada na teoria de Rousseau a educação nova sendo apresentando de forma clara e baseada no fazer para aprender, nesse aspecto, ambas as formas de educação apresenta-se em comum o processo de desenvolvimento individual, entretanto o traço marcante da educação no século é a mudança do enfoque individual para o social, politico e econômico constituindo a pedagogia institucional.

Com avanço tecnológico a difusão de dados cada vez mais rápida países desenvolvidos universalizaram o ensino e eliminaram o analfabetismo, com isso os sistemas nacionais de educação possibilitaram uma diversidade de planos para educação constituindo a educação internacionalizada apresentando uma uniformidade nos sistemas de ensino. O alastramento da tecnologia difunde o conhecimento viabilizando a aprendizagem a distancia baseada na internet operando uma linguagem informatizada integrando a cultura digital. Apesar dos avanços os sistemas educacionais não conseguiram avaliar o impacto da comunicação e informática no controle das mentes, com isso alguns autores sustentam que é preciso mudar as metodologias de ensino de formar a trabalhar o cérebro a pensar e não memorizar.

Dentre as varias teorias apresentadas nos últimos tempos despertaram interesse os paradigmas holonômicos que pretende restaurar a totalidade do sujeito, valorizando a iniciativa e a criatividade, complementariedade, a convergência e a complexidade de forma a manter os elementos da complexidade da vida sustentando o principio unificador do saber valorizando o seu cotidiano e sua singularidade, dessa forma os que sustentam os  paradigmas holonômicos procuram buscar na unidade dos contrários e na cultura contemporânea um sinal dos tempo, de direção constituindo a pedagogia da unidade.

Uma perspectiva bastante presente no meio educandário é o paradigma da educação popular que se inspira no trabalho de Paulo freire no qual os educadores fiéis a esta concepção atuam em duas direções que se denomina educação publica popular no espaço conquistado no interior do estado e educação popular comunitária, ambiental ou sustentável predominando instituições não governamentais. Um fato importante a se destacar demonstra que a educação popular constituem mecanismos de democratização e de reciprocidade voltadas para praticas voluntarias, com isso a um crescente setor constituído por ONGs que demonstra ser o campo mais fértil da educação popular apoiado na narrativa que apresenta , sendo base para reforma dos sistemas de escolarização publica.

No novo milênio com retrato dos avanços científicos a educação se apresenta em uma dupla encruzilhada, na qual de um lado o desempenho do sistema escolar não tem dado conta da universalização da educação básica de qualidade e de outro as novas matrizes teóricas não apresentam consistência global necessária para indicar caminhos seguros em época de fortes transformações, com isso a concepção teórica e praticas desenvolvida a partir da escola cidadã constituem uma alternativa ao projeto neoliberal de educação se baseando na ética do mercado.

As novas gerações são definidas no geral como as surgidas na era do conhecimento, todavia o que se constata é a predominância de difusão de dados e informações e não do conhecimento, isto acontece devido ao surgimento das novas tecnologias que estocam o conhecimento de forma pratica e acessível sendo fonte de influencia e transformação para a sociedade em que se encontra. Apesar das novas tecnologias criarem novos espaços do conhecimento, a tecnologia por si própria não basta necessitando de uma participação intensa e organizada da sociedade de forma que o direito a informação constitua um direito primário, pois o conhecimento é o grande capital da humanidade. Com essa era de inovações busca-se que a educação do futuro seja mais democrática e menos excludente, sendo a escola um guia para navegar em um mar desconhecido oferecendo uma formação geral na direção de uma educação integral e para isso não pode ficar a reboque das inovações tecnológicas e sim ser o centro das inovações, com isso Ladislau Dowbor (1998:259) afirma que a escola deve deixar de ser leccionadora e passar a ser gestora do conhecimento, no qual o educador será o mediador do entendimento, com isso desafia-se a escola a mudar a logica de construção do conhecimento, pois a aprendizagem ocupa toda nossa vida devendo ela ser capaz de desenvolver a cidadania de forma a governar e controlar o desenvolvimento econômico e o mercado na sociedade.

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