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AS TEORIAS PÓS-CRITICAS

Por:   •  25/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  813 Palavras (4 Páginas)  •  3.688 Visualizações

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        As teorias pós-críticas do currículo destacam alguns conceitos, entre eles a identidade, diferença, subjetividade, significação e discurso, saber, poder, representação, cultura, gênero, raça, etnia, sexualidade e multiculturalismo.

        Podemos começar elencando o conceito de multiculturalismo, um fenômeno que tem um significado ambíguo, é um movimento legitimo de reinvindicação dos grupos culturais dominados, buscando o reconhecimento de sua cultural nacional; surge também como uma “solução” para os problemas que a presença dos grupos dominados coloca no interior dos países a qual a cultura é dominante; não podemos separar esse conceito das relações de poder compreendendo-o também como um importante instrumento da luta politica.

        O multiculturalismo liberal (humanista) está na base da perspectiva que os diferentes grupos culturais se tornariam igualados, fazendo acontecer o respeito, a tolerância e a convivência pacifica entre as diferentes culturas. Compreendemos que todas essas diferenças entre culturas e suas relações de poder afetam o currículo e a educação. O Autor elenca que mais importante que criar um currículo que ensine tolerância e respeito, seria criar um currículo que preze pela igualdade, eliminando as diferenças. São as relações de poder que fazem com que a “diferença” adquira um sinal, que o “diferente” seja avaliado negativamente.

        O movimento feminista forçou as perspectivas críticas em educação, concedendo uma crescente importância ao papel do gênero na produção de desigualdade, assim como ocorreu desigualdade centrada nas classes sociais, a questão de gênero também se tornou um problema na educação; quando por exemplo as mulheres tinham acesso restrito as instituições, o currículo era desigualmente dividido por gênero, algumas disciplinas eram consideradas masculinas, enquanto outras eram consideradas femininas, assim como as carreiras e as profissões também eram divididas.

        As analises feministas mais recentes salientam que, além  das relações de poder (capitalismo) e do patriarcado o “mundo” está construído conforme as características do gênero dominante, ou seja, o masculino; ficando claro as desigualdades entre homens e mulheres.

A pedagogia feminista não se preocupava diretamente com questões curriculares, mais pode servir como inspiração para um currículo preocupado com questões de gênero.

        O currículo enquanto raça e etnia também se concentrava no acesso ao ensino; então, a partir dos estudos culturais e com as analises pós estruturalistas começam a ter uma preocupação com o tipo de conhecimento que estava no centro do currículo e que era passado aos estudantes que pertenciam aos grupos étnicos e raciais, considerados minoritários.

        A teoria queer surge como uma espécie de unificação dos estudos gays e lésbicas, sendo assim historicamente tem sido utilizada para se referir as pessoas homossexuais; o objetivo da teoria é o de confundir a questão da identidade, sexual, cultural e social, perturbando a normalidade, saindo do padrão. O autor retrata essa teoria como sendo o foco central para analisar e compreender o conhecimento e a identidade sexual. Um currículo inspirado na teoria queer  busca explorar o que ainda não foi construído, sendo a diferença que pode fazer a diferença.

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