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Ambiente Alfabetizador

Por:   •  26/4/2015  •  Artigo  •  2.781 Palavras (12 Páginas)  •  2.005 Visualizações

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 UNICSUL

 Universidade Cruzeiro do Sul

Regina Maria de Jesus Szuvarcfuter

AMBIENTE ALFABETIZADOR NAS SÉRIES INICIAIS

São Paulo

2013

Regina Maria de Jesus Szuvarcfuter

AMBIENTE ALFABETIZADOR NAS SÉRIES INICIAIS

Trabalho realizado como parte da avaliação do curso de Pós- Graduação em psicopedagogia, da Universidade Cruzeiro do Sul, no módulo Alfabetização Construção do Conhecimento e Identidade, sob a orientação da Professora Iara Galdino

São Paulo

2013

Resumo

O presente Artigo intitulado Ambiente Alfabetizador nas séries iniciais reúne informações e reflexões sobre pesquisa teórica baseada nas autoras Emília Ferreiro, Magda Soares e Ana Teberosky, sendo o foco de estudos o ambiente alfabetizador como processo de aquisição da leitura e escrita nas séries iniciais. Apresenta como esse ambiente junto a prática cotidiana irá proporcionar o desenvolvimento da leitura e escrita para uma aprendizagem significativa aos alunos na fase da alfabetização.

Palavras chaves: Ambiente Alfabetizador, Aprendizagem significativa, Leitura e Escrita

SUMÁRIO

  1. Introdução -------------------------------------------------------------------------------05 
  2. Ambiente Alfabetizador----------------------------------------------------------------07
  3. Considerações finais--------------------------------------------------------------------12
  4. Referências Bibliográficas-------------------------------------------------------------13


Introdução

        O significado do termo ambiente no dicionário é o que está à roda ou em volta de pessoa ou coisa, o meio em que se vive, o ar que se respira, recinto. E o significado de alfabetizador é aquele que alfabetiza, um professor alfabetizador. Perante a isso podemos pensar que o significado para ambiente alfabetizador é um meio em que se vive, um recinto, onde junto com o professor acontece a alfabetização. Mas essa pesquisa pretende ir além desse significado, embasada no referencial teórico de Emília Ferreiro, Ana Teberosky e Magda Soares irá abordar essa questão.

Atualmente quando se fala em alfabetização logo se pensa no ambiente alfabetizador como recurso de uma aprendizagem significativa. Faz-se necessário refletir de como será esse ambiente educativo, é preciso não confundir ambiente alfabetizador com uma sala de aula repleta de cartazes com textos e palavras escritas e com objetos identificados. Para se desenvolver uma aprendizagem significativa de leitura e escrita é necessário que o sujeito conviva em um ambiente que lhe proporcione o contado com as práticas sociais de leitura e escrita. Um ambiente é alfabetizador quando possibilita ao indivíduo diversas situações em que ele possa participar e desenvolver o uso real de leitura e escrita.

Seguindo Emília Ferreiro, um ambiente alfabetizador significa organizar a sala de aula de maneira a favorecer a aquisição de conhecimento e obtenha ou desenvolva a participação em práticas de leitura e escrita. A participação ativa das crianças nesses momentos de letramento configura um ambiente alfabetizador. (2011)

Para Ana Teberosky ambiente alfabetizador é aquele em que há uma cultura letrada, com livros, textos digitados ou em papel, um mundo de escritos que circulam socialmente. (2003)

Magda Soares (2010) afirma que o ambiente é importante para o sujeito, nele deve conter objetos elaborados comercialmente ou produzidos pelas próprias crianças, ter quantidade suficiente de material escrito, adequados e relevantes para a criança. Desenvolver um ambiente alfabetizador é um processo construtivo

A pesquisa abordará também o papel do professor como mediador de aprendizagem dentro desse ambiente. Como ele poderá transformar sua sala de aula em um local onde o aluno possa refletir e vivenciar sobre as práticas de leitura e escrita, proporcionando informações pertinentes, fazendo intervenções adequadas e estimulando a curiosidade e o interesse das crianças.

Com essas reflexões a pesquisa tem como objetivo abordar como o ambiente alfabetizador se caracterizará como local de aprendizagem significativa para que atinja o propósito de promover o desenvolvimento e a integração da criança no universo letrado.

Ambiente Alfabetizador

        O conceito de alfabetização por muito tempo era conhecido como o fato de saber ler decodificando códigos e de escrever transformando os sons em palavras. No entanto, em 1980 surge o termo letramento que enfatiza o saber ler e escrever tendo entendimento sobre ambos (Magda Soares, 2006)

        Esse termo surge para dar significado ao que estava acontecendo na sociedade, em que os individuos apesar de serem alfabetizados não compreendiam o que liam e escreviam. De acordo com Magda Soares alfabetizado é o individuo que “apenas aprendeu a ler e escrever, não aquele que adquiriu o estado ou a condição de que se apropriou da leitura e da escrita, incorporando as práticas sociais que as demandam” (2006, p.36)

         Letramento segundo a autora é o “estado ou condição de quem não sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita”. E alfabetizar a “ação de ensinar/aprender a ler e a escrever” (2006, p.18). Sendo assim são dois processos diferentes, mas que se confundem e são indispensáveis para a aprendizagem da leitura e escrita.

        A criança inicia o contato com as práticas sociais antes de ir à escola, pois tem acesso as letras por meio das placas, rótulos de embalagem, livros, revistas e outros. O professor ao ter conhecimento do significado de alfabetizar letrando possibilita ao educando o domínio da escrita e leitura dentro das práticas sociais.

        Para isso deve organizar um ambiente alfabetizador, em que se inclua diversos portadores de escrita e possibilite ao aluno a interação com todos eles, para que possam construir seu próprio conhecimento tendo o professor como mediador.  

Quando falamos em ambiente alfabetizador, o termo nos remete às salas de aulas repletas de cartazes com textos, figuras, alfabeto e diversas atividades pedagógicas propostas diariamente. Acreditava-se que para acontecer a aprendizagem era necessário apenas um livro didático ou uma cartilha com um método pronto e um professor para transmitir o conhecimento. Era essa a receita pronta para o aluno ser alfabetizado.

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