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Analise crítica

Por:   •  22/9/2015  •  Resenha  •  1.460 Palavras (6 Páginas)  •  281 Visualizações

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

        ANÁLISE CRÍTICA – PINÓQUIO ÀS AVESSAS

ALINE LUCCA   12345

SIMONE CONRADT 13456

SIMONE N. ATHAYDE 13579

WAGNER O.CANALONGA 14689

Campus Assis – São Paulo

2015

UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

ALINE LUCCA   12345

SIMONE CONRADT 13456

SIMONE N. ATHAYDE 13579

WAGNER O.CANALONGA 14689

        ANÁLISE CRÍTICA – PINÓQUIO ÀS AVESSAS

Trabalho apresentado para disciplina de Processos Psicológicos Básicos, sob a orientação da Professora Marisa Silva

Campus Assis – São Paulo

2015

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo promover uma análise crítica acerca da abordagem apresentada no livro Pinóquio às avessas em comparação com as teorias humanista, comportamental e tradicional, valendo-se dos conceitos utilizados para as definições das teorias de ensino que constituem modelos pedagógicos com metodologias de ensino diversas entre si.

Propõe-se uma análise do livro Pinóquio às Avessas do autor Rubem Alves, onde discute-se as abordagens tradicional, comportamental e humanista, buscando uma comparação, através da leitura, no intuito de identificar se as teorias psicológicas acerca da educação condizem com a realidade da abordagem proposta pelo livro, para que seja possível estabelecer a melhor metodologia de ensino para que ocorra efetivamente a aprendizagem e conhecimento do aluno.

Entre as diversas abordagens existentes, a tradicional é a que se faz mais presente no livro, representando a crítica do autor para o desenvolvimento de práticas onde o aluno se torna o receptor e o professor o detentor de todo conhecimento. O autor destaca a necessidade de se buscar uma educação "humanista" valorizando o aluno como um ser único e cheio de potencial. Assim, a história do boneco de pau que vira menino, ganha novos contornos, deixando de ser uma simples história para crianças, transformando-se em uma história para gente grande pensar.

Rubem Alves destaca o perigo existente para as crianças ao ingressarem em escolas que promovem o enquadramento em sistema educacional rígido, conservador, anacrônico e sufocante sem considerar o seu potencial e suas capacidades individuais e criativas.

ANÁLISE CRÍTICA – PINÓQUIO ÀS AVESSAS

 A obra “Pinóquio às avessas” de Rubem Alves apresenta reflexões extremamente importantes relacionadas aos processos de ensino e aprendizagem, ressaltando que a educação não pode ser considerada um depósito de informações do professor sobre o aluno, pois não se pode resumi-la à mera transmissão de conhecimentos e conteúdo.

Educar significa proporcionar ao aluno um ambiente para a interação e construção do conhecimento no intuito de se formar cidadãos conscientes de sua função social, com um desenvolvimento satisfatório em todos os setores de sua existência e desenvolvimento. Ou seja, a educação deve voltar-se para a formação de pessoas, sendo este o centro de toda abordagem e metodologia de ensino adotada.

Todavia é possível observarmos em inúmeras abordagens, experiências e tentativas a deturpação dos princípios educacionais através da valorização do conteúdo e a repetição de conceitos pré-estabelecidos sobre o direito de aprender; impossibilitando o aluno de se desenvolver plenamente e sentir-se feliz ao longo de sua escolarização.

 Rubem Alves utiliza a frase “Sou o intervalo entre meu desejo e aquilo que os desejos dos outros fizeram de mim” de Fernando Pessoa para explicar o conteúdo de sua obra que consiste em um livro que conduz a uma reflexão sobre a abordagem de ensino-aprendizagem adotada pelas instituições de ensino atual. Ressalta a existência de um ensino tradicional, que não pode ser comparado ao que significado real da palavra ensino.

O livro também questiona alguns posicionamentos existentes em nossa sociedade e que infelizmente ainda são propagados, como o de que “só por meio da escola a criança pode se tornar uma pessoa de verdade". Todavia é fato que frequentar a escola não basta para assegurar um futuro feliz às crianças, e em sua obra, Rubem Alves quebra paradigmas e nos leva ao questionamento desses posicionamentos.

A intertextualidade existente entre “Pinóquio às avessas” e o original “Pinóquio” de Carlo Collodi (1883) encontra-se no fato de que o personagem principal é feito de madeira e torna-se “gente” após adquirir sentimentos e conhecimentos, enquanto em “Pinóquio às avessas”, fica expressa na reflexão de que as pessoas nascem “gente”, e se tornam “bonecos” do sistema de escolarização.

Os pontos de reflexão desejados pelo autor são gerados a partir da pergunta do pai a Felipe: “O que você quer ser quando crescer? ”. Todavia observa-se, a existência de uma dicotomia ao longo da narrativa, pois sabemos que o desejo implícito de todo pai é que o filho seja como a maioria, um boneco do sistema capitalista que, mesmo sendo manipulado possa gerar lucro.

A escola perde seu status de onipotência, onde se poderia conhecer tudo sobre a vida, com capacidade para responder a todas as perguntas, pois passa-se a questionar o que se deve ensinar e o que se deve aprender, expresso na descoberta de Felipe: “todo conhecimento adquirido na escola serve, apenas, para passar no vestibular”. Critica o ensino tradicional cuja principal característica é a transmissão bancária, pois a mesma desconsidera que é a constante interação do aluno em meio ao processo educativo, que possibilita a construção e organização do próprio conhecimento.

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