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Análise do processo de avaliação na educação infantil

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Por:   •  23/9/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.739 Palavras (15 Páginas)  •  336 Visualizações

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AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

RESUMO

Este artigo científico tem por finalidade refletir sobre o processo de Avaliação na educação Infantil, através da visão de alguns autores consultados, discutir e analisar a avaliação significa compreender um pouco do cotidiano escolar. Proporcionando reflexões, acerca do tema Avaliação formativa, métodos avaliativos e Conceitos sobre Educação infantil. De acordo com a LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação- N°9.394 de 1996 investigou-se quais as metodologias mais adequadas, que efetivamente contribuam para o desenvolvimento global da criança, isto é, devemos escrever os processos pelos quais as crianças passam ao invés de darmos maior importância a um produto final. Considerando que avaliar é indispensável em toda atividade humana e, portanto, em qualquer proposta de Educação.

Palavras-chave: Avaliação formativa; Métodos avaliativos; Educação infantil.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho traz aos leitores reflexões sobre o processo de avaliação formativa, métodos avaliativos e conceitos de educação infantil. Tendo como objetivo motivar os professores a buscar melhores formas de sanar os problemas enfrentados na avaliação refletindo sobre o processo de desenvolvimento global da criança. A justificativa mais coerente aqui presente é de levar o professor a pensar e repensar o que e como podem trabalhar com o aluno buscando na construção de seu conhecimento melhores formas de planejamento e métodos avaliativos. A metodologia escolhida e estudada foi o uso de portfólios como forma de expressar a avaliação de forma organizada, através de registros e coletâneas de dados, dando aos professores, aos próprios alunos e as famílias uma visão evolutiva do processo. Os resultados obtidos na pesquisa foi baseada em obras consultadas, totalmente descritiva e qualitativa que de certa forma esses estudos tentam passar aos leitores uma visão ampla do outro e de si mesmo, e reflexões mais complexas sobre nossos pensamentos, decisões que direcionam nossas atitudes. Estes processos destinam-se a obter informações e subsídios capazes de favorecer o desenvolvimento das crianças e ampliação de seus conhecimentos. Destacando que todo o trabalho está voltado para a realidade vivida em sala de aula enfrentados na atualidade. Nesse sentido, avaliar não é apenas medir, comparar ou julgar. Muito mais do que isso, a avaliação apresenta uma importância social e política fundamental no fazer educativo, explicitaremos as várias visões a respeito da avaliação com vistas a compreendermos melhor este processo tendo como foco a avaliação formativa que promove a aprendizagem, não apenas mede o conhecimento.

2 AVALIAÇÃO

A avaliação tem por finalidade refletir sobre o processo de desenvolvimento global da criança, levando-nos a pensar e a repensar o que e como podemos trabalhar com o aluno. Para avaliar é preciso ter a sensação de que as coisas valem, eu não poderia avaliar algo se não esperasse nada. No ato de avaliar não é possível indiferença. O trabalho educativo deve estar voltado para o desenvolvimento integral dos indivíduos, mediante a melhoria da compreensão do meio em que vivem, maiores percepções de si mesmos, melhoria de suas condições de vida e desenvolvimento de valores próprios. A avaliação que acontece durante o processo é um instrumento mediador, podendo diagnosticar e investigar, além de ser um olhar meramente de observação sobre o aluno. Isto quer dizer que a intenção pedagógica avaliativa dará condições para o professor criar objetivos e planejar atividades adequadas, que efetivamente contribuam para o desenvolvimento global da criança. Conforme a lei de Diretrizes e bases da educação, na seção II, referente a educação Infantil, artigo 31, preconiza que: “(...) a avaliação far-se-á mediante o acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental”. Quando estamos juntos a pessoas, a qualificação e a decisão necessitam de ser dialogadas. O ato de avaliar não é um ato impositivo, mas sim dialógico, amoroso e construtivo. Pessoas, quando estão sendo avaliadas, necessitam e devem participar da sua própria qualificação, frente aos critérios que estão postos e que também pode tornar-se simplesmente um julgamento classificatório e não uma verdadeira prática de avaliação. Assumir o ato de avaliar é oportunizar os educandos momentos de desenvolvimento e construção. Se a função da escola é criar ambientes de aprendizagem, o seu compromisso é com a melhoria qualitativa de vida, realizável também como ação amorosa.

Segundo Luckesi (2003, p. 37):

O ato amoroso é aquele que acolhe a situação, sua verdade 9como ela é). Assim manifesta-se o ato amoroso consigo mesmo e com os outros [...] o ato amoroso é um ato que acolhe atos, ações, alegrias e dores como eles são; acolhe para permitir que cada coisa seja o que é, neste momento. Por acolher a situação como ela é, o ato amoroso tem a característica de não julgar [...].

3 AVALIAÇÃO FORMATIVA

A avaliação formativa não tendo como pressuposto a punição ou a premiação, ela prevê que as crianças possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes. No desenvolvimento da criança, envolve as habilidades de ordem física, afetiva, sexual, cognitiva, ética, estética, de relação intra e interpessoal. Constitui ainda suporte fundamental para que a criança possa fazer a “leitura do mundo”, ressaltando a expressão corporal como uma forma de interação social: Assim, no espaço da educação infantil, a escola deve oportunizar-lhe um ambiente físico e social onde sinta acolhida e segura para enfrentar desafios, á medida que tais desafios se ampliam, possibilitam-lhe aumentar o conhecimento de si mesma, dos outros e do meio em que vive, ao mesmo tempo em que contribuem para o desenvolvimento das habilidades essenciais, como: autonomia, criatividade, expressividade e solidariedade. A avaliação serve para ajudar o professor a ensinar melhor e a criança aprender mais. Ela não se destina apenas à verificação das aprendizagens, como se pensava inicialmente, mas para a coleta de informações relevantes e significativas que, compreendidas como indicadores das facilidades e dificuldades vivenciadas pelos educandos na apropriação do conhecimento, subsidiem ações subseqüentes que assegurem ações subseqüentes que assegurem

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