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Aprendizagem Estratégica e Desenvolvimento Profissional

Por:   •  26/5/2025  •  Trabalho acadêmico  •  1.983 Palavras (8 Páginas)  •  11 Visualizações

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FP102 – Aprendizagem estratégica e desenvolvimento profissional

Trabalho Conv. Ordinária

Nomes e sobrenomes dos estudantes:

Fabiano Corrêa: BRFPMME4935521

Antônio Carlos De Souza Frankilin: BRFPMME6056509

Carina Rodrigues Soares Tafarello: BRFPMME6029641

Jocelaine Pedroso dos Santos Machado: BRDODE5241829

Bruna Leticia Gugelmin: BRFPMME6060819

Grupo: 73 (FP102 AEDP)

Data: 24/05/2025

1. Se perguntássemos a cada um destes professores o que é mais importante que faça para que seus alunos aprendam, o que pensa que responderiam?

Professor A

Ao analisar o estudo de caso apresentado neste item, observa-se que o professor A adota a estratégia cognitiva de elaboração, que consiste em construir conexões entre o conhecimento prévio dos alunos e os novos conteúdos trabalhados. Em seu planejamento, o professor considerou a realidade dos estudantes, promovendo a análise crítica e reflexiva dos casos, com o objetivo de estimular a criatividade e a curiosidade, favorecendo o desenvolvimento da aprendizagem ativa.

Segundo Funiber (2023, p. 18), “isto se obtém mediante a criação de imagens mentais (esquemas), ou construções verbais”, o que envolve, por exemplo, a capacidade de resumir um argumento. Nesse sentido, o professor promoveu a construção do conhecimento a partir da ressignificação dos saberes compartilhados entre professor e aluno, alinhando-se a uma perspectiva de ensino ativo.

Essa abordagem segue os métodos indicados por Funiber (2023, p. 14), que envolvem: a) aquisição da informação; b) análise da informação e realização de inferências; c) recuperação da informação (compreensão e organização conceitual); d) comunicação da informação.

Com base nisso, compreende-se que as técnicas utilizadas pelo professor são atividades específicas realizadas pelos alunos durante o processo de aprendizagem, as quais podem ser aplicadas de forma mecânica, mas ganham maior valor quando utilizadas de maneira consciente e contextualizada.

Professor B

Na análise da prática docente do professor B, observou-se a aplicação de uma proposta de ensino fundamentada no diagnóstico dos conhecimentos prévios dos alunos, com base em suas experiências cotidianas. Através da formulação de hipóteses, buscou-se estabelecer uma conexão viva entre teoria e prática.

Essa proposta, centrada em estratégias cognitivas e ancorada nas vivências reais dos estudantes, favorece a aplicação do conhecimento adquirido em diferentes contextos da vida social. Além disso, a aprendizagem nesse processo se configura como um instrumento para a tomada de decisões, permitindo que os alunos moldem seus comportamentos e se percebam como parte ativa das situações em que o conhecimento é mobilizado. (Perrenoud, 2012, in Funiber, 2023, p. 46-47)

Professor C

No estudo das práticas pedagógicas do Professor C, observou-se a adoção de estratégias baseadas no ensino cooperativo. Segundo Johnson e Johnson (1999), "cooperar significa trabalhar em conjunto para alcançar objetivos compartilhados. Em situações cooperativas, as pessoas buscam resultados benéficos tanto para si quanto para os demais membros do grupo".

O professor estimula o trabalho em equipe, promovendo a troca de conhecimentos e o uso compartilhado de recursos. Suas práticas favorecem a interdependência positiva, a participação individual comprometida e responsável, o desenvolvimento de atitudes pró-sociais e a autorreflexão coletiva. Esses princípios fundamentam estratégias de aprendizagem que oferecem um repertório diversificado de atividades voltadas para a melhoria da qualidade da aprendizagem (Funiber, 2023, p. 20).

2. Se perguntássemos a cada um destes professores como pensam que devem potencializar a compreensão do conteúdo, o que vocês acreditam que nos diriam?

Professor A

Para favorecer a compreensão dos alunos, foi estimulada a observação e a análise no preenchimento do diagrama. Segundo Carretero e Fuentes (2011, p. 7, apud Funiber, 2023, p. 6), “aprender a aprender implica dispor de habilidades para gerir a própria aprendizagem e ser capaz de aprender de maneira cada vez mais eficaz e autônoma, de acordo com os próprios objetivos e necessidades”. No entanto, observa-se que, apesar do planejamento detalhado, os alunos não exploraram os materiais de forma satisfatória.

Nesse sentido, a elaboração de uma proposta que conduza os alunos à compreensão efetiva do conteúdo pode torná-los mais participativos e autônomos na consolidação de sua aprendizagem. Afinal, sabemos que o êxito do processo de aprendizagem está diretamente relacionado à maneira como o ensino é conduzido.

Professor B

O professor conduziu os alunos por um roteiro de pesquisa — por ele orientado — que envolveu etapas de organização e ação, com o objetivo principal de promover a compreensão da matéria em estudo. Para potencializar o aprendizado, incentivou momentos de reflexão, discussão e a elaboração de mapas conceituais, considerando que as informações trabalhadas deveriam contribuir para uma compreensão mais profunda do tema, numa perspectiva crítica e reflexiva.

Durante o processo, os alunos foram levados a pensar sobre questões como a influência do clima na região, a construção de novos conceitos sobre clima e os processos de sua formação. Atuando como um facilitador da aprendizagem, o professor incentivou os estudantes a aplicar seus conhecimentos na resolução do problema proposto, estimulando a autonomia e a análise crítica, com foco na aplicabilidade dos conteúdos em situações reais.

Professor C

Para potencializar a aprendizagem, foram estimuladas a interação entre os alunos e a valorização do trabalho coletivo e em grupo. Incentivou-se a pesquisa escolar como ferramenta de construção do conhecimento, além da orientação dos grupos por meio de estratégias que envolvem a leitura de imagens, gráficos e textos, sempre acompanhadas de questionamentos voltados à compreensão crítica do conteúdo.

Como destaca Funiber (2023, p. 9), “a prática reflexiva pode e deve ser ensinada de forma explícita e direta, sendo ainda mais enriquecedora quando implementada como um diálogo entre colegas, o que indiscutivelmente potencializa a reflexão na ação.”

3. Se perguntássemos a cada um destes professores que valor atribui à aprendizagem cooperativa, o que você acha que nos diriam?

Professor - A

O professor A destaca que sua prática docente está fundamentada em uma abordagem pedagógica centrada na figura do professor como principal transmissor e detentor do conhecimento. Trata-se de uma prática que pouco se aproxima de uma aprendizagem reflexiva, crítica e que incorpore estratégias cooperativas.

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