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Artigo Atividades Lúdicas

Por:   •  30/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.156 Palavras (13 Páginas)  •  359 Visualizações

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RESUMO

Com a crescente preocupação de pais e educadores em um melhor ensino para as crianças, de forma que não seja mais o tradicional português e matemática, surgem novas ideias de novas formas de ensino. Este trabalho trata do tema do desenvolvimento escolar e atividades lúdicas, de que forma essas atividades podem ser propícias para a evolução da criança. Além disso, foi exemplificado o método Montessori, ainda pouco difundido no Brasil, embora traga inúmeros avanços para alunos de escolas adeptas a esse modo. Método esse que foge dos padrões tradicionais, e conta com uma proposta inovadora em que o aluno é o centro do aprendizado. E uma das ferramentas utilizadas para trabalhar em uma escola montessoriana é o lúdico, atividades, jogos e brincadeiras voltadas ao propósito de evoluir e crescer a criança nos âmbitos psicológico, psicomotor e cognitivo.

  1. INTRODUÇÃO

Atualmente, uma das grandes preocupações de educadores e pais é como obter um ensino modernizado, longe dos padrões tradicionais que ensinam apenas matemática, português ou geografia. Mas sim que mostrem e desenvolvam os primeiros conceitos de cidadania, criatividade, independência.

O lúdico é tratado por diversos autores como um tipo de jogo, e este pode sim ser aplicado como uma brincadeira desde que não seja a maior parte do tempo tratado como algo sem proposito. E sim aplicado com um objetivo a ser alcançado, o desenvolvimento. Essas atividades tornam-se ideais para promover a criança a novos níveis, podendo ser utilizadas em diversas ocasiões por seus caráter de interdisciplinaridade, e a escola é um desses locais.  

Esse estudo tem como objetivo demonstrar que ao o educador criar um ambiente bem estruturado, o lúdico pode ser utilizado como ferramenta para que a criança através da brincadeira venha a se desenvolver intelectualmente, psicologicamente, no âmbito da motricidade, proporcionar descobertas e tornar essa criança um cidadão preparado para os desafios da vida adulta.

Através de pesquisas bibliográficas compreender o processo de aprendizado com a utilização da ludicidade, e reafirmar a importâncias dessas atividades no meio escolar, almejando um melhor desenvolvimento da criança não apenas no meio escolar, mas sim em diversos âmbitos.

Para tal é preciso que os educadores se especifiquem em modernas formas de educar, como o exemplo do Método Montessori, que é ainda pouco difundido. Pois além de tais formas trazerem maior sucesso na escola, favorecem um posterior adulto mais sociável, criativo e dinâmico.

Dessa forma, o jogo é uma ferramenta de suma importância, pois une o útil ao agradável. O divertimento da criança pode trazer novas habilidade, o “aprender brincando” chama atenção dela, estimulando em atividades do cotidiano, estimulando seus interesses e experiências, reproduzindo a realidade.

Este trabalho procura adentrar no tema do desenvolvimento escolar e as atividades lúdicas propostas. Para tal foi dividido em três subtítulos: o primeiro para conceituar o termo lúdico e de que forma é associado ao termo jogo; o segundo para exemplificar um método pouco difundido no Brasil, o de escolas montessorianas e a forma inovadora em que é utilizado para um desenvolvimento moderno é propício das crianças, e de que forma o lúdico é utilizado nesse modo; e o terceiro e último para exemplificar os aspectos práticos do lúdico e seu desenvolvimento.

2. DESENVOLVIMENTO ESCOLAR E ATIVIDADES LÚDICAS

2.1 CONCEITOS

Segundo Sérgio Ximenes (2001, p. 549) redator e revisor do Dicionário da Língua Portuguesa, têm-se a definição do termo: “Lúdico lú. di. co adj. Relativo a, ou que tem caráter de jogos ou divertimentos”. Com essa definição não fica explícito que o termo seja uma brincadeira ou um jogo, mas é possível perceber que é algo que causa divertimento.

Já o significado de jogo é, “Jogo jo. go (ô) sm. 1. Ação ou efeito de jogar. 2. Atividade física ou mental, geralmente coletiva, determinada por regras que definem ganhadores e perdedores. 3. Brincadeira, passatempo. [...].” (XIMENES, 2001). Isso deixa estabelecido que é a definição de uma atividade que deve no final obter um ganhador e um perdedor, e que não gera prazer a todos, pois nesse caso o perdedor nunca estará satisfeito.

Segundo Santos (2011) sobre Huzinga (1980):

aborda o jogo como forma especifica de atividade, como “forma significante”; analisa os jogos produzidos pelo meio social e aponta como características do jogo: 1. O prazer, 2. A liberdade, 3. O caráter não a sério, 4. A separação da vida cotidiana (evasão do real para uma esfera imaginária), 5. Sua limitação no tempo e no espaço, 6. As regras, 7. O caráter fictício ou representativo.

Já para autores como Passos (2013, p. 43), vemos uma associação entre os dois termos, na qual não se vê a necessidade do objetivo de um ganhador e um perdedor, e sim uma atividade que traga prazer:

[...] termo “lúdico” é apresentado de modo incisivo: serve de adjetivo correspondente à palavra Jogo. Desse modo, ao compreendermos a remissiva temos a compreensão de jogo definida como: dispêndio de atividade física ou mental que não tem um objetivo imediatamente útil, nem sequer definido, cuja razão de ser, para a consciência daquele que a ele se entrega, é o próprio prazer que aí encontra.

É uma ferramenta pedagógica, que promove o desenvolvimento cognitivo das crianças através da estimulação da imaginação. Segundo Guy Jacquim (1980, p. 43), “ O jogo não é usado para distrair crianças, mas para ajudá-las a se desenvolver”.

Promovendo a ludicidade em sala de aula o professor estará estimulando o aluno a superar desafios, que proporcionaram o desenvolvimento físico e mental, além de evoluir a motricidade e cognição da criança.

De acordo com Rute Gouvêa (1990, p. 14), é importante que o educador, professor ou tutor em questão, saiba em que momento de desenvolvimento a criança se encontra, para que possa aplicar as ferramentas de desenvolvimento correto:

Em todos os jogos, atividades e experiências a criança se educa, aumenta a sua capacidade de ação, facilita e controla os movimentos, enquanto o espírito de observação, de atenção, os sentidos, o raciocínio, são conjuntamente solicitados pelo próprio indivíduo que pratica as atividades. O professor terá que satisfazer a este conjunto sempre, mas acompanhando a criança, que se envolve, deverá favorecer-lhe momentos diversos que possam influir o ambiente, a fim de que o jogador encontre ocasião para ativar essas capacidades.

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