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As Concepções da Universidade

Por:   •  2/5/2023  •  Seminário  •  549 Palavras (3 Páginas)  •  48 Visualizações

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DISCIPLINA – EDM 5100 – A FORMAÇÃO DO PROFESSOR UNIVERSITÁRIO

Resumo 01 – 21/03/2023 - DRÈZE, Jacques; DEBELLE, Jean. Concepções da universidade. Tradução de Francisco de Assis Garcia e Celina Fontenele Garcia. Fortaleza: Universidade do Ceará, 1983 – (prefácio, introdução e capítulos 1 e 2).

Docente Responsável: Profa. Dra. Helena Coharik Chamlian

Nome: Andréa C. Rodrigues Peine Jara – RA: 5601034

Inicialmente, trata-se de um texto, no qual se aborda a concepção de universidade em diversos países, dividindo-se em grupo de funcional e idealista, sendo que a concepção de idealista estaria a França e a União Soviética sob uma concepção de funcional, bem como destaca uma pressão feita pela sociedade da universidade  se adaptar para a realidade e necessidades do mercado e ao jogo social e da juventude que a reprova pela sujeição à ordem estabelecida. Assim, se faz necessárias três iniciativas urgentes que seria reformular para o nosso tempo o conceito de “liberal” da universidade, fazer o jogo da participação a qualquer custo e instituir uma zona de impermeabilidade entre instituição universitária e o mundo da cultura extra-universitária. Além dessa cobrança que a universidade sofre, o autor destaca a falta de maturidade cultural e intelectual dos estudantes, associada à pressa por mudanças rápidas, que deixa a universidade em uma situação.  Contudo, enfatiza-se que a universidade é um lugar de ensino do saber universal, sendo preciso a difusão e a extensão do saber, sendo que se trata de uma aspiração natural do homem o saber. Bem como ressalta que se essa não for a função primordial da universidade, não teria o porquê ela ter estudantes. Ademais, destaca que os objetivos da educação universitária não podem ficar centrados exclusivamente na formação profissional, privilegiando a educação das faculdades mentais, educação reflexão, ao invés de privilegiar a memória e o enciclopedismo, preparando as pessoas com inteligência para abordar a vida e trabalho sob perspectiva não acadêmicas, encorajando-as a buscarem a reflexão.

Destaca que a universidade deve se articular para representar a totalidade dos conhecimentos, sendo por meio de comunicação, as “permutas” intelectuais entre pesquisadores e estudantes, bem como para favorecer a procura da verdade pela ciência, na comunidade de pesquisadores e estudantes.

A universidade deve constituir o centro de gravidade do universo dos conhecimentos e organizar-se segundo o princípio fundamental da liberdade acadêmica, a qual supõe a ausência de censura intelectual. Todavia, o autor afirma que não há nenhuma universidade que encarne verdadeiramente os princípios de universalidade, de unidade de pesquisa e do ensino, de liberdade acadêmica no momento da redação do respectivo texto.

O autor avulta que a especialização das disciplinas e a diversificação das necessidades de formação ameaçam a universidade para a redução de uma justaposição de escolas e institutos sem ordem nem ligação orgânica, bem como ela deve reconhecer a pesquisa científica como uma tarefa primeira, buscando favorecer os trabalhos científicos de seus pesquisadores, pautando-se na unidade do saber, da pesquisa e do ensino, fazendo com que ela não seja vislumbrada, aceita como uma instituição que transmite conhecimentos prontos, mas um local de desenvolvimento para atitude científica, sendo o objetivo a formação de uma elite intelectual, a qual será capaz de desenvolver essa atividade de forma desinteressada.

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