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Atuação Feminina no Magistério - História da Educação

Por:   •  20/9/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  959 Palavras (4 Páginas)  •  52 Visualizações

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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA

PROFESSORA NADIA PINTO OMARI MATTOS

CLAUDIA CRISTINA SIRIDAKIS 3108961 POLO: FATENP – PALHOÇA - SC

ATUAÇÃO FEMININA NO MAGISTÉRIO

RIO DE JANEIRO, 2021.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 ATUAÇÃO FEMININA NO MAGISTÉRIO        4

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS        6

4 REFERÊNCIAS        7

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho refere-se à Disciplina História da Educação e da Pedagogia e tem como objetivo identificar o porquê da grande quantidade de mulheres na carreira do magistério, bem como identificar a atuação masculina e feminina nesta área ao longo dos anos.

Para a realização deste trabalho foram realizadas pesquisas bibliográficas referentes ao assunto abordado, utilizando a internet como fonte de pesquisa, bem como artigos e material didático do curso de magistério.

O texto deste relatório está subdividido da seguinte forma: Introdução, que apresenta de forma geral o conteúdo do trabalho; o desenvolvimento que apresenta uma pesquisa bibliográfica sobre a atuação feminina no magistério - desenvolvido com base nos objetivos e as considerações finais, que fala sobre o porquê das mulheres assumirem a profissão de professoras. Por fim, têm-se as referências utilizadas para a elaboração do mesmo.

2 ATUAÇÃO FEMININA NO MAGISTÉRIO

Ao analisar a História da Educação no Brasil, percebe-se que no início não havia creches, as crianças eram vistas como mini adultos. As meninas aprendiam as tarefas de casa como bordar, costurar, cozinhar, etc. não precisando se aprofundar nos estudos, sendo guiadas pela sua mãe que ensinava tudo o que era preciso para se tornar uma boa esposa.

Já, os meninos aprendiam a lidar com os negócios da família, tendo uma educação voltada para os mesmos. Frequentavam, na grande maioria, colégio interno ou tinham aulas com professores (tutores) particulares em sua residência. Como a mulher ficava o dia todo em casa, cuidava das crianças e das tarefas domésticas.

Com o passar do tempo muitas mulheres precisaram trabalhar para sustentar os filhos, a maioria eram mães solteiras acolhidas por famílias ricas. As mulheres da alta sociedade, querendo fazer caridade, abriam instituições assistencialistas para atender as crianças enquanto as mães trabalhavam, mas lá as crianças não eram alfabetizadas, ensinadas e nem educadas, somente eram cuidadas.

Aos poucos outras instituições foram surgindo e seus ensinamentos eram voltados para determinados assuntos. Por exemplo, as instituições criadas pelos padres tinham os ensinamentos voltados para a religião. As que foram criadas por médicos sanitaristas tratavam da saúde e da higiene. Nesta época, somente os homens podiam ensinar, pois eram os detentores do conhecimento.

Como pode-se notar, desde o início as mulheres cuidavam das crianças, pois eram educadas para isso e se submetiam ao que os homens ordenavam. Com o passar dos anos as crianças e as mulheres ganharam reconhecimento, onde as crianças deixaram de serem vistas como pequenos adultos e as mulheres conquistaram autonomia e respeito, conseguindo estudar e trabalhar fora.

Mesmo assim, as disciplinas que estudavam eram diferentes das dos homens. Segundo ROSA (2011) “às mulheres que podiam ir à Escola Normal [...] ensinavam-se prendas domésticas e música juntamente com o português, francês, aritmética, geografia e história, pedagogia, etc. [...]” (apud ALMEIDA, 2006, p.73).

Como o ensino primário era considerado extensão da formação moral e intelectual recebida em casa, admitia-se que a educação das crianças estaria melhor cuidada nas mãos de uma mulher, a professora. Assim, a socialização das crianças, até por “constituição natural” e como parte das funções maternas, cabia a mulher. (RILDO, 2018).

Com a urbanização as mulheres conseguiram ingressar nas escolas e conquistaram a vida pública abrindo novos horizontes. Além disso, o desenvolvimento industrial fez com que os homens abandonassem a profissão de professor por pagar tão pouco e optar por trabalhos nas indústrias para conseguir salários melhores, deixando as mulheres com o cargo de professoras. De acordo com RILDO (2018), “ao ingressar na carreira docente, a mulher alterou seu destino de esposa e mudou a configuração da profissão docente”.

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