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Bourdieu e Paulo Freire

Por:   •  27/8/2019  •  Dissertação  •  413 Palavras (2 Páginas)  •  262 Visualizações

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Para Paulo Freire e Bourdieu, garantir a todos as mesmas ferramentas de aprendizagem não significa que todos os alunos conseguirão desenvolver as mesmas capacidades.

Segundo eles, as particularidades desses alunos tem que ser levadas em conta. Cada sujeito é único e possui habilidades e dificuldades próprias e é isso que difere uns dos outros.

Ora, se cada individuo é único fica clara a comparação com a imagem. O peixe é incapaz de escalar árvore mas isso não o faz inferior aos outros que são ótimos escaladores. A habilidade do peixe é nadar, e nisto, ele é o melhor do grupo. Essa cena evidencia que cada aluno tem seu modo de aprender e seu tempo e, neste contexto o modelo atual de educação torna-se injusto e segregador ao não levar em consideração as particularidades desses alunos. Um exemplo disto são as temidas avaliações que, de certa forma, generalizam a busca do resultado a ser obtido, apontando os melhores e causando a sensação de inferioridade naqueles que não conseguem acompanhar o "ritmo", que não se adaptam as metodologias de ensino.

A oferta da educação deve deixar para trás o principio da igualdade, que garante os mesmos meios a todos dentro do processo de ensino e aprendizagem e generaliza o resultado a ser obtido, e precisa adotar o principio da equidade, garantindo meios adequados a cada aluno em particular, para que todos possam atingir o mesmo objetivo juntos, cada um a seu modo tornando as diferenças fator de interação e não de segregação ou classificação.

necessário reformular na cabeça da sociedade a função social da escola.

é claro que não queremos deixar de lado aqui a importância dos conhecimentos científicos que são transmitidos através dessa instituição.

O que queremos ressaltar a importância desta instituição na formação social do aluno. A escola é um ambiente de convívio e interação, é ambiente também de formação do caráter do indivíduo.

A escola deve trabalhar o aluno como um todo, um ser que pensa, que sente, que age . E essas ações tem reflexo direto na sociedade onde vive.

O papel social da escola é formar cidadãos críticos e conscientes. É preciso que a escola deixa de enxergar seus alunos apenas como números, e passe a vê-los como construtores da sociedade, por mais que ainda jovens, eles fazem parte da sociedade atual e serão os" chefes" da sociedade futura. E o que queremos para essa sociedade futura? Cidadãos inertes, engessados, paralisados a conceitos pré-estabelecidos ou queremos cidadãos conscientes e críticos, agentes de mudança? Fica aí a reflexão.

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