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CURRÍCULO E AVALIAÇÃO

Por:   •  25/9/2016  •  Resenha  •  825 Palavras (4 Páginas)  •  626 Visualizações

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CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO

Jaqueline Larissa Torrezin

Atividade no Portfolio 1

Campinas

2016

Jaqueline Larissa Torrezin

ATIVIDADE DE PORTIFOLIO 1

Trabalho apresentado a disciplina Currículo e Avaliação da Educação.

 Professor(a): Cristiane Regina Tozzo

Atividade no Portfólio 1

Com base nas leituras realizadas até aqui, responda às questões a seguir:

1) Atualmente, do ponto de vista de uma pedagogia crítica e de uma educação

libertadora, como o currículo pode contribuir para que seja confirmada a afirmação de

Paulo Freire: "a educação é um ato político"?

Inicialmente, o currículo deve ter seu percurso traçado de forma neutra as intenções de ordem políticas e ideológicas devem ser desvendadas. Portanto, Paulo Freire diz que a educação é um ato político e ela também é neutra.  A educação é um ato político pois o aprendiz está em constante aperfeiçoamento, aprendendo novas coisas diariamente. O aperfeiçoamento conta com o constante conato com outras pessoas e compartilhamento de conhecimentos.

Para construírem o conhecimento, as pessoas fazem interações com o meio e com outras pessoas, hora sendo objeto, hora sendo sujeitos. Sendo assim, Barreto (1998, p.61) coloca que “O conhecimento nasce da ação”. Uma vez que o conhecimento cresce através de interações, não há pessoas que não possuem conhecimento, pois elas se relacionam. Elas podem não saber falar outras línguas, ou não terem diploma de faculdade, mas aprenderam com outras pessoas habilidades como, cozinhar, nadar, essenciais para sua sobrevivência e capacitando-a para que ela ensine outras pessoas através da interação.

Tem uma história muito interessante sobre esse tema que Paulo Freire escreveu que retrata exatamente a educação como um ato político:

Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro. Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora.

Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro:
– Companheiro, você entende de leis?
– Não – responde o barqueiro.

E o advogado compadecido:
– É pena, você perdeu metade da vida!

A professora muito social entra na conversa:
– Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?
– Também não – responde o remador.
– Que pena! – condói-se a mestra – Você perdeu metade da vida!

Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco. O canoeiro preocupado pergunta:
– Vocês sabem nadar?
– Não! – responderam eles rapidamente.
– Então é uma pena – conclui o barqueiro – Vocês perderam toda a vida!

“Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes”.
Paulo Freire

Conclui-se que o ato político da educação é que é impossível fazer uma educação igual a todos, pois somos diferentes e temos diferentes conhecimentos e interesses. O currículo não pode ser algo engessado pois ocorre exatamente isso: há diferentes contexto, interesses, habilidades, espaços geográficos e culturas locais.  

2) Quais contribuições nos trazem os novos teóricos no que diz respeito aos currículos?

Como colocar em prática tais propostas?

Na contemporaneidade os currículos e programas assumem novos papéis. O primeiro teórico foi Edgar Morim, em sua teoria deveríamos incorporar problemas cotidianos em nosso currículo. Talvez consigamos colocar em prática pois seria algo muito atraente para as crianças estudar algo que está acontecendo em sua casa ou aquilo que os pais conversam a respeito. Segundo ele o aluno aprenderia mais desta forma. É aplicável.  

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