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Carta a Excelentíssima Presidente

Por:   •  19/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  616 Palavras (3 Páginas)  •  245 Visualizações

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Dourados, 28 de Setembro de 2015.

Excelentíssima Presidente da República Dilma Rousseff,

Venho através desta carta parabenizá-la pelos esforços empreendidos no desenvolvimento da educação de nosso país. Por outro lado, utilizo-me do mesmo recurso para relatar a realidade de uma professora, a qual pude acompanhar durante meu período de estagio obrigatório para conclusão do curso de pedagogia.

É verdade que o caso de uma simples professora, não é algo impactante para nosso país, nem mesmo um caso de responsabilidade direta da Excelentíssima Presidente. Imagino o quanto vem se esforçando para buscar soluções e contornos para os problemas econômicos que estamos enfrentando.

No entanto, não a incomodaria com tamanha audácia se o caso que lhe trago não retratasse fielmente o que a maioria de todos os seus assessores, e especialmente todos os demais elegidos pela população, tentam ignorar.

A educação do nosso país precisa de cuidado, não as cópias de métodos fiéis dos países do primeiro mundo, mas de um olhar estratégico dentro das necessidades singulares para um desenvolvimento sólido e de qualidade.

Como poderemos nos tornar uma Pátria Educadora, se professoras como a Dona Fátima, cheia de motivação, persistente e que acredita na educação vem sendo abalada por problemas de falta de organização, olhar pedagógico, e porque não dizer sensibilidade humana das pessoas que deveriam nos ajudar, mas fecham os olhos. Ora por ignorância, ora por descaso.

Será que me equivoquei na escolha profissional, e jornadas excessivas de trabalho, salas lotadas com mais de 40 alunos, falta de materiais, recursos fazem parte da penitência por tentar ensinar nossos jovens e crianças. Será que por ter feito essa escolha, eu tenha que ter tantos sacrifícios.

Tem um autor que eu gosto muito o nome dele é Eugênio da Cunha ele afirma que embora haja toda essa falta de recursos, materiais e muitas dificuldades a sociedade tem o professor e este é muito criativo.

Mas, até quando a senhora contará com a criatividade dos professores, eles estão ficando cansados, a senhora sempre diz: “Que não há ensino de qualidades sem valorizar o professor”, mas onde está a valorização desses profissionais?

O Estado oferece recursos para que a qualidade de ensino das escolas públicas melhorem, que desenvolvam projetos, mas quando elas atingem as metas estabelecidas esses recursos são cortados. Isso é contraditório. Não?!

Ao invés de incentivar a melhorar ainda mais, acabam desmotivando. Se me permite, penso que quanto mais o Estado gastasse incentivando concretamente as boas ações e projetos de qualidades desenvolvidos por professores e escolas, estaríamos mais próximos de uma Pátria realmente Educadora.

Pois o professor trabalharia feliz, e volto a citar uma outra frase da senhora “Tenho certeza que com educação de qualidade todos os brasileiros serão mais independentes, livres e felizes!” eu acredito em suas intenções. Mas, precisamos de sinais que mostrem que está realmente preocupada.

Não é utopia acreditar na educação, países pós guerras que se desenvolveram e que hoje destacam-se no mundo apostaram na educação, mas não nas estatísticas eles realmente ofereceram as melhores condições aos

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