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Criatividade e Processos de Criação Trecho do Livro de Fayga Ostrowerer

Por:   •  18/10/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.468 Palavras (6 Páginas)  •  525 Visualizações

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UMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................4

3 CONCLUSÃO        

4 REFERÊNCIAS        



  1. INTRODUÇÃO

Este texto trata-se de uma análise comparativa entre os textos: Criatividade e Processos de Criação trecho do livro de Fayga Ostrowerer escrito em 1976, tendo como tema principal a criatividade, que é encarada pela autora não como propriedade exclusiva de alguns poucos escolhidos, mas como potencial próprio da condição de ser humano. Considerando assim a criatividade uma capacidade inerente ao homem, e a realização desse potencial uma de suas necessidades, o texto de Ostrower transforma-se em uma denúncia clara da realidade de tudo o que no mundo de hoje contribui, não para construir o homem a partir do que ele traz gravado em si, que é a sua liberdade, mas para ao contrário, aliená-lo dela.  

 O segundo texto; O artigo de Nunez e Santos (2012), entitulado: O Professor e a Formação Docente: A Criatividade e as Crenças Educativas Onde Estão? Fala sobre a criatividade e as crenças como elementos da formação docente e da atuação profissional do professor. Assim como o texto de Ostrower este artigo também trata a criatividade como potencialidade humana, no entanto tem como objetivo analisar a formação do professor dentro desse contexto.

A partir desta análise procuramos então compreender o conceito criatividade e relacioná-lo a prática docente.


  1. DESENVOLVIMENTO

Para a autora, Ostrower (1987), o potencial se inicia no indivíduo  durante seu processo de criação. Uma vez instigado, ele tende a desafiar suas capacidades, imaginar possibilidades e criar. O ato de criar corresponde a uma transformação que não acontece sozinha e sim dentro de um contexto de tempo e cultura. A autora entende que seria quase impossível inventar formas expressivas ou contextos culturais pois, ao desenvolver-se em determinada cultura e ao participar dela, o indivíduo encontra condições para perceber, organizar e criar novas formas de compreensão.

A autora nos esclarece que, durante o processo de criação, o

importante é poder manter a força e não descarregar as tensões, pois se as tensões forem exageradas poderão desencadear bloqueios, impedindo a realização dos objetivos. É necessário atuar com sensibilidade, reforçando os processos de diferenciação interna, o que fará com que as pessoas criem, pois o ato de criar também é uma forma de avaliar incorporando as referências dedicadas aos próprios métodos.

                        Para que a criação possa acontecer, não basta apenas o indivíduo, pois ela não se forma numa ação isolada, individual, é preciso associá- la as capacidades de compreender e de relacionar para dar sentido às manifestações que ocorrem na vida externa e interna associando-se os acontecimentos à sua experiência do dia a dia.

Ao criar, devemos estar dispostos a deparar com várias possibilidades, não esperando alcançar a perfeição, uma vez que uma obra nunca está terminada, pronta e acabada. Todo projeto se encontra em um espaço e um tempo, portanto os processos de criação guardam situações do mundo em que vivemos. O homem não é um ser isolado e sim alguém que se encontra adentrado no tempo e é influenciado por todos a sua volta.

O processo criativo traduzir-se-á em ideias e/ou práticas que conduzirão a sociedade a refletir sobre as possibilidades de se compreender e realizar determinadas formas de conhecimento, e são sobretudo, vetores que conduzem a sociedade às experiências sociais inovadoras, colaborando assim, para a evolução social da humanidade. ( Nunez e santos 2012).

A partir do momento em que as escolas mostram e cobram de seus professores conteúdos programados, metas a serem alcançadas; automaticamente estarão impedindo o professor de pensar em alternativas criativas em sala de aula, e assim sendo, inibindo a capacidade criativa das crianças, seguindo o mesmo rumo do que era ensinado anos atrás, onde o objetivo principal era o de preparar o aluno para enfrentar concursos, vestibulares, um emprego e a vida; como se esses dois últimos, não exigissem uma certa dose de criatividade para vencer desafios. 
Certamente, isto não quer dizer que as escolas não possam preparar seus alunos para prestarem concursos ou preparar para a "vida", mas sim, que é preciso saber da necessidade de mantê-los interessados nos conteúdos, de maneira que eles se sintam estimulados e encorajados a procurarem novos olhares para um mesmo problema, por isso o professor deve procurar ser criativo, e assim, poder estimular a criatividade em sala de aula, e para que isso ocorra, ele deve tentar conhecer as individualidades de cada um, percebendo o que  motiva seus alunos.
Aliado a isso, é importante instigar a curiosidade das crianças, é necessário aprender a ouvir e a respeitar as perguntas pouco convencionais dos alunos, pois muitas vezes, aquele aluno inquieto e curioso é ignorado pelo professor, simplesmente porque é perturbador.

Em sala de aula, se queremos alunos independentes em sua maneira de pensar, críticos, assimilando os problemas que os rodeia, devemos estimular suas potencialidades criativas, pois um aluno com o potencial criativo desenvolvido é capaz de encontrar várias soluções para uma mesma tarefa, facilitando assim seu desenvolvimento escolar e sua capacidade em aprender.
Além disso, é necessário manter a criança motivada, apresentando a ela atividades que despertem sua curiosidade, criando um ambiente onde ela possa expressar sua criatividade a partir  de suas habilidades e imaginação, onde através de seus trabalhos possam refletir suas ideias e sentimentos.

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