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SEMINÁRIO PROCESSOS CRIATIVOS – CRIATIVIDADE E PROCESSOS DE CRIAÇÃO – FAYGA OSTROWER – CAPÍTULO IV: RELACIONAMENTOS: FORMA E CONFIGURAÇÃO

Por:   •  29/9/2019  •  Abstract  •  486 Palavras (2 Páginas)  •  334 Visualizações

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SEMINÁRIO PROCESSOS CRIATIVOS – CRIATIVIDADE E PROCESSOS DE CRIAÇÃO – FAYGA OSTROWER – CAPÍTULO IV: RELACIONAMENTOS: FORMA E CONFIGURAÇÃO

No início do capítulo, a autora nos traz como exemplo, as primeiras semanas de vida de um bebê. Ele passa a maior parte do tempo dormindo, e nesse período está ordenando sensações e estruturando-as em experiências. Apesar de não estar consciente, já nasceu com um potencial de consciência. O bebê chora e esperneia, e por algum tempo esse será seu único modo de se expressar. Ele tem fome, está molhado, com cólica, com frio. Eventualmente, após o choro, alguém levanta-o, segura-o, troca a fralda, dá de mamar. As sensações de desconforto são substituídas pela sensação de alívio, satisfação, aconchego. Percebendo que foi para o colo quando estava molhado e chorou, o bebê começa a perceber que, chorando, pode ir para o colo. Ele aprende que as coisas podem ser solicitadas pelo seu comportamento. Em breve, o bebê perceberá também, que certos cheiros, sons ou movimentos estão relacionados a determinadas situações, de acordo com a sequência ordenada em que surgem. Relacionando e associando, o bebê começa a lidar com significações. A própria experiência se converte em referencial, por exemplo: se o bebê chorar e ser prontamente atendido, constituirá em um tipo de referencial; chorar e não ser logo atendido, outro tipo; e ainda se chorar e nunca for atendido, outro. A integração da experiência em padrão referencial é um processo contínuo, alterável ao longo da vida, corresponde ao nosso crescimento interno, a uma forma de configuração em que criamos novas formas de viver e novas formas do nosso fazer.

FORMA

A forma e algo delimitado, mas não no sentido de uma área demarcada por fronteiras. Forma é o modo como se configuram certas relações dentro de um contexto. A forma é o modo por que se relacionam os fenômenos, é o modo como se configuram certas relações dentro de um contexto. Para dar um exemplo visual: ao se observar duas manchas vermelhas lado a lado, vê-se uma forma. Ela abrange as manchas e os relacionamentos existentes entre as manchas. Portanto, a forma não seria uma mancha isolada, seria a mancha relacionada a alguma coisa. Se a mancha estiver sozinha no plano pictórico, estaria relacionada ao fundo branco (que é extensão, é superfície e é cor). Se a mancha vermelha for colocada ao lado de uma mancha verde, teremos outra forma (cujo significado afeta a mancha vermelha embora fisicamente não a altere), isto é, teremos um outro relacionamento com outros componentes, outro contexto. E se essas manchas, a vermelha e a verde, forem colocadas nas margens laterais de um plano, afastadas entre si por um intervalo espacial, configurarão outra forma ainda, pois veremos um novo tipo de relacionamento entre os componentes anteriores." (pg. 78/79) A forma será compreendida como o modo como as relações se configuram e se ordenam. É a forma das coisas que corresponde ao conteúdo significativo delas.

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