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DISLEXIA: DIFICULDADE NA ALFABETIZAÇÃO

Por:   •  27/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.286 Palavras (14 Páginas)  •  237 Visualizações

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DISLEXIA: DIFICULDADE NA ALFABETIZAÇÃO

RESUMO

Considera-se que uma criança tenha distúrbio de aprendizagem quando não apresenta um desempenho compatível com sua idade no momento em que se depara com experiências de aprendizagens adequadas ou apresenta desequilíbrio entre se desempenho e habilidade intelectual na expressão oral e escrita, na compreensão de ordens orais, em habilidades de leitura e compreensão e cálculo e raciocínio matemático. Também há outros sintomas que levam a acreditar que uma criança tem algum distúrbio de aprendizagem como, por exemplo, quando apresenta desempenho insatisfatório devido a deficiências visuais, auditivas, nem a carências ambientais ou culturais, nem problemas emocionais, sendo assim, é necessário que os distúrbios de aprendizagem sejam de conhecimento de todos os envolvidos no processo educacional, já que a medida que o grau de dificuldade do conteúdo aumenta, a tendência dos obstáculos enfrentados pelo aluno também aumente, tornando mais difícil o tratamento que deverá ser dispensado ao mesmo. Sendo a dislexia uma dificuldade educacional que compromete a capacidade de ler, de entender as palavras manuscritas ou impressas, de escrever e de soletrar palavras, este artigo tem como objetivo discutir o tema através de pesquisa literária para orientar o profissional de educação sobre como lidar com alunos disléxicos e quais providências deverá nortear sua prática pedagógica, visando detectar e sanar as dificuldades de aprendizagem já na fase da alfabetização, ou seja, nas séries iniciais do Ensino Fundamental.

Palavras chaves: dislexia, aprendizagem, alfabetização, distúrbios. 

INTRODUÇÃO

Considera-se que uma criança tenha distúrbio de aprendizagem quando não apresenta um desempenho compatível com sua idade no momento em que se depara com experiências de aprendizagens adequadas ou apresenta desequilíbrio entre se desempenho e habilidade intelectual na expressão oral e escrita, na compreensão de ordens orais, em habilidades de leitura e compreensão e cálculo e raciocínio matemático.

Também há outros sintomas que levam a acreditar que uma criança tem algum distúrbio de aprendizagem como, por exemplo, quando apresenta desempenho insatisfatório devido a deficiências visuais, auditivas, nem a carências ambientais ou culturais, nem problemas emocionais, sendo assim, é necessário que os distúrbios de aprendizagem sejam de conhecimento de todos os envolvidos no processo educacional, já que a medida que o grau de dificuldade do conteúdo aumenta, a tendência dos obstáculos enfrentados pelo aluno também aumente, tornando mais difícil o tratamento que deverá ser dispensado ao mesmo.

Estima-se que, no Brasil, cerca de 15 milhões de pessoas têm algum tipo de necessidade especial. As necessidades especiais podem ser de diversos tipos: mental, auditiva, visual, físico, conduta ou deficiências múltiplas. Deste universo, acredita-se que, pelo menos, noventa por cento das crianças, na educação básica, sofram com algum tipo de dificuldade de aprendizagem relacionada à linguagem: dislexia, disgrafia e disortografia. Entre elas, a dislexia é a de maior incidência e merece toda atenção por parte dos gestores de política educacional.

A dislexia é um transtorno de aprendizagem genético que atinge aproximadamente 10% a 15% da população mundial, dificultando o aprendizado em leitura, soletração, escrita, cálculos matemáticos, bem como na linguagem corporal e social e na realização de atividades relacionadas com a coordenação motora. Em muitos casos pode ser confundida com o déficit de atenção ou distúrbios psicológicos sendo uma das maiores causas da reprovação escolar entre alunos das séries iniciais.

REVISÃO DE LITERATURA

No Brasil, foi (Lefebvre:1975) introduziu o termo distúrbio de aprendizagem como sendo:

“síndrome que se refere à criança de inteligência próxima à média, média ou superior à média, com problemas de aprendizagem e/ou certos distúrbios do comportamento de grau leve a severo, associados a discretos desvios de funcionamento do Sistema Nervoso Central (SNC), que podem ser caracterizados por várias combinações de déficit na percepção, conceituação, linguagem, memória, atenção e na função motora”.

Quando a criança apresenta distúrbio de aprendizagem surge a preocupação nos professores sobre o que fazer para que a mesma aprenda. O papel da escola deveria ser de desenvolver o potencial de cada aluno, respeitando suas limitações e individualidades, auxiliando em cada dificuldade enfrentada pelo aluno sem nenhum tipo de exclusão, rótulo ou discriminação.

O papel da família também é de suma importância, devendo haver uma interação e troca de experiências entre pais e professores, pois ambos são fundamentais no processo de desenvolvimento não só da criança que apresenta algum distúrbio, mas para todas as crianças, levando em consideração que toda criança tem capacidade de aprendizado, algumas de modo mais rápido e outras de maneira mais lenta, dependendo de seu amadurecimento cronológico, que deve ser avaliado e respeitado já que a personalidade da criança se desenvolve quando há interação entre o meio físico e social em que vive.

As causas emocionais se tornam componente importante no processo de aprendizagem uma vez que agem diretamente no querer aprender, a criança que pode estar passando por um problema emocional não tem condições de aprender, porque esse problema pode estar a afetando de tal forma que ela volte a ter comportamentos primitivos.

O homem é um ser social, portanto, desde que nasce é um membro de uma determinada sociedade. A educação, dentro desse contexto sócio-econômico e cultural, tem como papel, preparar o indivíduo para a realização de suas necessidades e objetivos. Essa educação deve ser baseada nos parâmetros da cultura em que está inserida, pois servirá de padrão na sociedade, dessa forma é dever de todos superar a carência cultural, buscando o direito que todo cidadão tem à educação e saúde. Direito a educação implica em ver a criança na escola e direito à saúde, além de todos os outros aspectos, implica em atender o mais cedo possível a criança que apresentar problemas de aprendizagem para que possa ter uma verdadeira igualdade de oportunidade educacional e atingir o a sua realização pessoal e profissional.

Em toda escola há crianças que não consegue acompanhar as lições, mas o que fazer para auxiliar aqueles

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