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Da Prática Docente ao Artigo Científico: Caminhos do Professor Intelectual

Por:   •  15/3/2017  •  Resenha  •  708 Palavras (3 Páginas)  •  370 Visualizações

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Atividade 2 do curso: Da Prática Docente ao Artigo Científico: Caminhos do Professor Intelectual. 

Texto:  "Do baú da memória: história de professora" de autoria da professora Regina Leite Garcia

O texto desenvolvido por Regina Leite Garcia, busca apresentar as possibilidades e as vantagens de aplicar-se a transversalidade na educação, e importância dos registros dos docentes como ferramenta para evidenciar as atividades e seus respectivos desempenhos mediante as novas abordagens tratadas como prática de ensino.

O texto discorre sobre duas perspectivas centrais, sendo uma delas o modelo tradicional de ensino, estruturado como um organograma, onde as partes não se conectam diretamente uma com as outras, onde utiliza da metáfora da árvore para exemplificar o funcionamento do fluxo de informação e sua distribuição, relatando as dificuldades das conexões em um todo, mostrando que apenas o tronco é responsável em distribuir e receber as informações seguindo uma estrutura hierárquica, onde folhas não conseguem se conectar diretamente com o tronco, e onde folhas não conseguem se conectar diretamente com as folhas, e a outra perspectiva se trata da transversalidade, que é o oposto do modelo tradicional hoje aplicado nas unidades de ensino, onde todas as pontas ou linhas como citado em seu exemplo pela professora Mercedes no texto, podem ser conectadas diretamente. O texto também utiliza de uma metáfora para exemplificar melhor o conceito a ser trabalhado, e usa do rizoma para exemplificar essas conexões, apresentando as múltiplas linhas de fuga, aproximações e cortes entre os campos de saberes.

O texto apresenta duas histórias reais de professoras do ensino infantil, contando suas experiências vivenciadas em sala de aula, onde mostra as dificuldades encontradas ao entrarem em sala de aula e a transformação dessas dificuldades ou podemos chamar até de problemas em fonte geradora de energia para transmitir os assuntos pertinentes a aula como por exemplo: cálculos, escrita, desenhos, tudo por onde a problemática pode transversar fazendo com que o aluno consiga vislumbrar o espaço, tempo e local que está contido na atividade.

Um dos casos mencionados, retrata que um certo dia ao chegar em sua sala de aula, a professora percebe que o assunto do dia seria a vitória da seleção brasileira de futebol na copa do mundo. Observando que não poderia conter aquela euforia, deixou a sua programação de aula para uma outra etapa e começou a trabalhar dentro do assunto que os alunos estavam discutindo “jogo”. Dentro dessa discussão, ela observou que começava a apresentar aos alunos de forma simples diversos assuntos por intermédio do “problema jogo/copa” passando pela geografia, utilizando de um mapa para mostrar as localizações dos países participantes da copa, falou sobre a cultura dos países, as línguas faladas, as bandeiras e suas cores, os países da América do Sul, do Norte, da Europa etc.

Entende-se pelo texto que não existe apenas uma maneira fechada, estruturada para transmitir o conhecimento, não que esse modelo fechado não tenha os seus méritos, mas essa nova abordagem nos tira a venda dos olhos apresentando outras maneiras de transmitir os conteúdos utilizando das informações que os próprios alunos já detêm, seja ela um jogo, um sistema, um trabalho etc.

Minhas práticas com os registros

Iniciei a minha atividade como docente a pouco tempo, aproximadamente três anos, e a cada dia venho aprendendo outros caminhos a percorrer nessa profissão, aperfeiçoando na preparação de aulas diversificadas, ajustando melhor a sala mediante o seu diagnóstico, e observei após a leitura desse texto, que diga-se de passagem, me instigou muito, que eu nunca havia realizado quaisquer registros de atividades, sejam elas globais ou individuais. Não sei se esse fato foi pelo motivo de eu lecionar apenas as disciplinas técnicas para alunos com idade entre 17 a 60 anos, ou por compartilhar de um ambiente escolar onde meus colegas de trabalho não os fazem ou pelo menos não os comentam, ou até mesmo pela falta de tempo para trabalhar esses fatores extraclasse. Importante é, que após o início desse trabalho que estamos desenvolvendo, tenho certeza que algo eu irei implementar, seja em um contexto geral, mais amplo, ou até mesmo individual, principalmente com os alunos que possuem maior dificuldade de aprendizagem. Acredito que a ferramenta de registro que estarei utilizando nesse trabalho, será prática, de fácil manuseio, rápida para registrar, compartilhável e que poderei dar continuidade após a sua implantação.

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