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Desafio historia da educaçao e didatica

Por:   •  16/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.358 Palavras (6 Páginas)  •  1.274 Visualizações

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Polo de Apoio Presencial de Catalão

Curso de Pedagogia

Desafio Profissional – História da Educação e Pedagogia e Didática da Alfabetização e Letramento

PATRÍCIA

Panorama da Educação e do Educador Infantil

Professora Tutora Presencial Maria Íris

Catalão – GO

Março de 2015

Sumário

INTRODUÇÃO        

HISTÓRICO DA PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE        

ORGANIZANDO ENTREVISTAS, COLHENDO INFORMAÇÕES        

CONSIDERAÇÕES FINAIS        

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        

INTRODUÇÃO

A profissão docente é uma das mais antigas. Porém, quando surgiu os primeiros “professores” não eram por vocação ou vontade, e sim por obrigação. Nas civilizações antigas os mestres eram uma espécie de escravo ou servo de um senhor, e tinham a função de educar os filhos das famílias abastadas.

De forma que, por exemplo, na Grécia Antiga os meninos eram educados pelas famílias até a idade de 6 anos, e depois sua educação era repassada ou confiada a um mestre que lhe instruía para a guerra ou para a política.

A concepção dos jardins de infância é nova. Até meados do século XVIII as crianças eram vistas como adultos em miniatura, e por isso não havia uma educação própria para essa faixa etária.

A profissionalização da profissão de professor é recente no que tange à Educação Infantil. Tendo em vista que a docência ainda é vista como semiprofissão não tendo definido suas próprias bases e direções.

Este trabalho tem o objetivo de apresentar um breve histórico do magistério no Brasil, e como se dá a escolha por trabalhar com crianças da Educação Infantil, será por vocação ou por necessidade de trabalho.

Histórico da profissionalização docente

A profissionalização docente passou e passa por várias mudanças ao longo da história. O ser professor é algo que cheio de implicações. Há quem diga que é necessária uma vocação quase que divina para ser professor e que mesmo com formação aquele que não está disposto por vocação, não consegue prosseguir na carreira.

Por muito anos essa corrente de vocação ou dom divino pairou sobre as definições da profissão, que tinha um certo tom de profecia, ou seja, tal indivíduo só pode ser educador aquela que pessoa que já nasceu pronta para tal. A profissão de professor por muito tempo teve um certo caráter religioso, não somente pelo fato de que os primeiros educadores foram religiosos, e talvez por isso, o tom vocacional. A escola inicialmente era gerida pela religião, e posteriormente foi estatizada, e assim também os professores, contudo sendo religiosos ou leigos, a função divina permanece(eu) por anos.

Miguel Arroyo (2000) acredita que a ideia de vocação para o magistério não seria tão somente um resquício de uma visão religiosa que ainda perdura no imaginário social e na autoimagem. Antes, essa ideia poderia estar presente no próprio conceito de profissão, de professor, de profecia. E dessa imagem resultaria um certo descrédito, uma dificuldade de se conquistar o profissionalismo e uma valorização compensada também financeiramente.

Além dessa vocação, a profissão passou por uma feminilização, as mulheres passaram a ser em maior número profissionais da educação. Isso, se deu inicialmente por causa de uma inserção da mulher no mercado de trabalho, e por ser uma profissão que exigia pouca formação e ser mais ‘fácil’ para as mulheres. Mas a não exigência de longos períodos de formação também atrai homens, que o optavam pelo magistério como segunda profissão. Porém, quando o Estado começou a exigir maior período de formação e maior dedicação, ser professor deixou de ser atrativo para os homens.

Além do que as mulheres exercem a profissão de maneira mais suave, principalmente no tratamento com crianças pequenas, as funções da maternidade são meio que repassadas para o exercício da profissão. No entanto, os homens ainda exercem funções de comando ou na administração do trabalho feminino também na educação. Assim o papel de educar é conferido à professora, e quando esta não consegue aplicar efetivamente a disciplina ela recorre ao coordenador ou diretor.

Mesmo não sendo tão reconhecida, como pode jovens de maneira espontânea optar por tal profissão? A resposta não é muito simples. Quando se decide ser professor durante a juventude, há um que de ideologia, ou seja, o poder de mudar o mundo. E a máxima que o desenvolvimento se dá através da educação. O jovem educador não mede esforços para cumprir suas tarefas, e mais, se sobrecarrega ao tentar fazer mais do que aquilo que efetivamente tem condições de fazer. Não lhe custa caro qualquer investimento feito para o bem de seus alunos. E talvez mais tarde, ainda que vivendo ainda o idealismo da mocidade, pode ser que mais amadurecido o professor perceba que seus esforços foram em vão, e podem acabar se frustrando.

A realidade é que o magistério implica numa série de fatores que levam o indivíduo a ser professor. A formação específica complementa a “vocação” para o ofício. Mas será que o contrário é possível? Isso ainda é um ponto de discussão entre os docentes, já que a maioria diz que a vocação deve se sobressair, uma vez que mesmo bem qualificado, não se continua professor por necessidade.

As relações entre docentes, escolas, família, sociedade ainda são bem controversas, é num estilo “ame-a ou deixe-a”. Um dia talvez a profissão consiga finalmente definir suas orientações e por consequência ser reconhecida e valorizada, perante às outras profissões. E é importante ressaltar que bons médicos, engenheiros, advogados, psicólogos, arquitetos, etc, passam por um bom professor.

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