Didática na formação de professores

INTRODUÇÃO

O trabalho foi desenvolvido através de pesquisa de campo, em escola privada, de ensino na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, onde se buscou conhecer o dia a dia do trabalho realizado na instituição investigada. Buscamos observar como se desenvolve o ensino e práticas em sala de aula, de que maneira o professor conduz a aprendizagem, e como é o método aplicado pelo professor; se o aluno consegue entender o ensino aprendizagem e como ele lida com isso.

Foram realizadas atividades em planejamentos organizados para desenvolver entrevistas e questionários, com os funcionários que conhecem a dinâmica da escola, onde foram utilizados questionários oferecidos pelas alunas de Pedagogia da UNINTER.

A pesquisa é muito importante, pois se pode ambientar com a convivência na escola, para que se familiarize com as praticas de sala de aula, seus ambientes, problemas, desafios, dificuldades, satisfações e obstáculos vencidos por elas.

Nesse sentido buscamos apresentar informações concretas de entrevistas e questionários com alunos de ensino fundamental e médio assim como com professores para que nossa pesquisa seja enriquecedora para nosso aprendizado e que possamos aprender junto com as pessoas investigadas uma maneira de nos aperfeiçoarmos em todas as etapas de nosso curso, construindo um novo pensar em relação à educação.

1- DIDÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

EDUCAÇÃO, ENSINO E PESQUISA.

Quando se fala em educação, se fala da base de uma sociedade, o professor estimulando o aluno para uma formação futura; todos somos alvos de um processo educativo, pois vivenciamos experiências de aprendizagem em diversos setores de convivência, e na escola esses desafios são maiores, pois a convivência com as demais pessoas nos leva a aprender cultura e etnias diferentes havendo uma integração entre elas. O ensino tem uma ligação completa com a educação, pois elas estão inseridas em um mesmo contexto, pois se não há ensino, não haverá educação. O professor deve partir primeiro de investigar, conhecer, se tornar cumplice dos alunos, para que com isso possa aplicar as dinâmicas corretas, ocorrendo que também deve ser de conhecimento do professor o nível social que o aluno está inserido, a pesquisa por sua vez é a busca de soluções para um determinado problema proposto, é investigar de várias maneiras, questionar. Buscando questionar, investigar, construir novos conhecimentos para modificar ou propiciar melhoria a realidade investigada.

Concluindo assim, educação, ensino e pesquisa estão ligados um ao outro, para se ter educação, precisamos de conhecimentos, no qual o ensino está inserido, e assim há automaticamente a aprendizagem. Nesse contexto a pesquisa serve para que essa aprendizagem tenha êxito, pois se busca novas descobertas e só há essas descobertas, investigando e buscando solucionar problemas nas diferentes etapas que se tem no ensino, com isso não há educação sem ensino e sem ensino não há pesquisas.

1.2 PESQUISA ENQUANTO PRINCÍPIO EDUCATIVO

O professor tem que se atualizar frequentemente, aprendendo, estudando, pesquisando, pois com as novas tecnologias, as técnicas aplicadas para o ensino estão evoluindo, um professor que não se atualiza, não motivará o aluno, não despertando o interesse dele pela busca de conhecimento.

Quando um professor ensina o aluno a fazer pesquisa, ele está motivando os alunos a serem leitores, capazes de construir suas próprias habilidades de solucionar problemas. O professor tem que ter preparo para refletir junto com o aluno a busca de soluções, e ter a seu alcance suporte e recursos para que ele e seu aluno aprimore seus conhecimentos.

1.3 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PROFISSÃO DOCENTE

O oficio de professor no Egito Antigo estava ligado ao uso do discurso, falar bem consistia no conteúdo e no objetivo do ensino. A educação assumia a missão de preparar os dirigentes para serem os futuros membros dos conselhos constituídos pelos nobres, muitas vezes, o ensino era realizado por prisioneiros de guerras, que na condição de escravos, ensinavam a ler e a escrever as primeiras palavras, sendo esses prisioneiros pertencente a elite da sociedade. Na Grécia Antiga, a educação enfatizava a formação do homem culto, os nobres, mestres da retórica, tinham como condições fundamentais do ensino a arte de usar a palavra, de compor discursos, poemas, manter uma conversação, mostrar erudição. Os primeiros mestres gregos foram os de música e de ginástica. O ensino era organizado com o início do aprendizado do bê-á-bá, que alfabetizava o cidadão, seguia a gramática que instruía; a escola de Roma, era muito semelhante à grega, na qual proliferavam os preceptores em espaço privado, individualizado.

Na Idade Média, a educação tinha a finalidade de formar cristões, os mestres daquele período eram os Clérigos, padres das paróquias e dos mosteiros, que muitas vezes aprendiam a ler, pois predominavam a alfabetização na época. O fortalecimento das corporações de oficio e aparecimento de universidades, por volta do ano 1000 geraram uma modificação da educação realizada.

As reformas religiosas ocorridas no século XVI produziram uma renovação no ensino,