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Economia Política: Uma Introdução Crítica

Por:   •  6/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  869 Palavras (4 Páginas)  •  218 Visualizações

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Naiara Szinwelski Vieira                   2 ano – Matutino            04/11/2019 

NETO, José Paulo. Economia política: uma introdução crítica. São Paulo: Cortez, 2012.

p. 105

“(....) O ponto de partida é o dinheiro e o ponto de chegada é mais dinheiro. Este é o sentido específico da ação capitalista: a partir de dinheiro, produzir mercadorias para conseguir mais dinheiro”.

  O trecho destacado, pode ser apontado como o grande pilar para o entendimento do processo capitalista, visto que, é um modelo de produção que visa apenas o lucro, sendo este lucro o mediador para salientar o desejo de consumo.

p. 113

“(....) O valor da força de trabalho é determinado pelo tempo de trabalho socialmente necessário para produzir os bens que permitem a manutenção ou reprodução”.

  Neste trecho é prudente afirmar que o valor da força de trabalho (salário) é determinado pelo tempo que o trabalhador leva socialmente para produzir tais mercadorias. Mas como sabemos, este tempo é excedente e o valor pago é inferior, isto por conta que o sistema capitalista induz apenas ao lucro.

p. 113

“O capitalista compra a força de trabalho pelo seu valor de troca e se apropria de todo a força de trabalho pelo seu valor de troca e se apropria de todo seu valor de uso”.

 O capitalista se dispõe do direito de utilizar algo que comprou e com isso ele emprega a força de trabalho (trabalhador/operário), para que este resulte a um produto superior ao valor do que desembolsou ao compra-lo. Sendo assim, ele visa apenas a manutenção do lucro, pois em caso de déficit no valor, de fato não conseguiria seu objetivo e por via, não compraria tal produto.

p. 114

“(....) O capitalista não deixou de pagar o valor da força de trabalho: é que o salário representa sempre um montante de valor inferior ao produzido na jornada de trabalho.

 É notório que o capitalista oferece ao trabalhador uma remuneração pela mercadoria fornecida, pois é graças ao trabalho vivo que ela se desenvolve, mesmo com avanços tecnológicos. Porém o que vemos neste processo é que o salário oferecido não é coerente ao produzido, ou pelo menos a demanda na qual exige-se ao trabalhador. Por isso, é desigual e explorador.

p. 115

“Na medida em que o lucro é a força motriz da produção capitalista, compreende-se que o que interessa ao capitalista é a produção da mais-valia”.

  A mais-valia no sistema capitalista é a forma deste sistema obter mais produção e posteriormente mais lucro. Caracteriza-se pela ação do trabalho morto (capital constante) e pelo trabalho vivo. Mas é por meio principalmente do trabalho vivo que este método se mantém, por assegurar as desigualdades.

p. 115

“(....) O capital constante é uma condição necessária para produzir mais-valia; porém, não é, nem de longe, condição suficiente. ”

 Como vimos anteriormente, o capital constante não é o único influenciado da mais-valia. É o próprio trabalhador que também é vítima neste processo, visto que, ele recebe um ganho incoerente ao que se espera; ou seja, o salário não deve cobrir apenas as necessidades fisiológicas do trabalhador e sua família, deve atender a todas as necessidades (sociais, culturais, étnicas, etc).

p. 117

“Na verdade, é na fixação do preço da força de trabalho que mais imediatamente vem à tona o antagonismo entre os interesses do capitalista e os dos trabalhadores”.

 A medida que a sociedade vai evoluindo, o sistema capitalista também se desenvolve, mas não somente ele. Os trabalhadores começam a se tornar a par da real situação que este sistema os submetem, e por isso intitulam melhorias e equidade. Organizações começaram a ser implantadas em benefícios das condições dos trabalhadores e assim desenvolver pressão no Estado capitalista vigente, que leve em conta as condições dos trabalhadores, bem como sua importância no modelo produtivo.

p. 119

“Pode-se considerar trabalho simples o dispêndio de energia física e psíquica realizado pelo trabalhador comum e médio, enquanto o trabalhador complexo é apenas trabalho simples potenciado”.

  O sistema capitalista mesmo já abrangendo desigualdades salariais e com condições excedentes ao previsto para uma demanda, ainda divide o trabalhador de acordo com as técnicas, detalhes e complexidade do trabalho. Oferecendo uma melhora ideológica no nível de atividade desenvolvida pelos mesmos. Esta melhora se caracteriza como ideológica, pois apesar de se configurar como trabalhadores que se qualificam e por via recebem salários melhores, de fato não é isso que se condiz. O trabalhador é sim melhor preparado, mais detalhista, mas a remuneração não é, apesar da melhora a condição ideal de subsistência, apenas necessária para atender sua demanda pessoal e social.  

p. 120

“A experiência cotidiana dos trabalhadores não lhes permite apreender a distinção entre o trabalho necessário e o trabalho excedente”.

   Como dito anteriormente, houve uma melhora significativa e organizações – sindicatos que salientaram o desejo de melhorias das condições estabelecidas pelo sistema capitalista. Mas é importante se ressaltar que mesmo estas organizações agirem fortemente, muitos dos trabalhadores são alienados, devido ao fato das condições de trabalho proporcionarem uma acomodação e aceitação ao que é imposto. Deste modo o sistema capitalista se mantém ativamente e cada vez mais desencadeador de desigualdades.






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